quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mais um desafio!

Recebi um novo desafio, desta vez da querida Vecas, autora do blog "O Sabão Azul e Branco".

As regras são as seguintes:
- Dizer quem criou o selo e linkar o seu nome: a K@ty do blog Be Happy;
- Dizer quem ofereceu o selo e linkar o nome da pessoa: feito;
-  Responder às perguntas: é o que se segue.

1 - Diz qual é o teu clube : Benfica, apesar de não ligar muito a futebol... ok, faço uma excepçãozita se estivermos a falar da Selecção Nacional.

2 - Qual é o teu maior sonho? Essa é fácil: ser feliz e tornar os que me rodeiam mais felizes.

3 - Qual é o teu animal favorito: a suricata. Digam lá... há animal mais fofinho?

4 - O que mais te irrita? Duas coisas: a maldade e quem não quer simplesmente melhorar (aqueles que se dizem donos da razão, que acham que a responsabilidade é sempre dos outros e que não dão o mínimo contributo para melhorar a sociedade).

5 - Que tipo de filme preferes? De suspense e aventura, com muitos enigmas por decifrar...

6 - Qual a rede social que mais gostas? A blogosfera. Mas alguém tinha dúvidas?

7 - Quais as palavras que estás sempre a repetir: "Gosto muito de ti!" (dirigidas à filhota e ao marido).

8 - Diz um desporto que adores: caminhadas na Natureza (o que me lixa são as alergias).

9 - Se pudesses pedir um desejo ao génio da lâmpada, qual seria? Que me concedesse todos os desejos que eu quisesse... he, he! Agora a sério: que a resposta à pergunta 2 se concretizasse.

10 - Qual é o teu nome: Mafalda.

Oferecer a 8 blogs e linká-los:
2 - Acuadoiro da Especialmente Gaspas;
4 -MM & TM da CC;
6 - Sê Feliz! Ou não! da Carla;
7 - Uma casa encantada da ce.;
8 - Viver EntreLaços da Cátia.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

5 questões fundamentais sobre tralha

Em Agosto de 2010 o corpo de uma mulher, Billie Jean, foi encontrado na sua casa, em Las Vegas, enterrado sob montanhas de tralha.

A mulher tinha sido dada como desaparecida 4 meses antes e tinha sido procurada com recurso a cães farejadores, a helicópteros equipados com infravermelhos e o marido até tinha criado uma página no Facebook oferecendo uma recompensa a quem a encontrasse.

Agora o detalhe: ela esteve sempre em casa e o marido residiu lá todo aquele tempo. Mas o lixo era tanto, que nem os cães a conseguiram detectar.

Este foi um caso extremo (consulte a notícia aqui), mas confesso que me impressionou. 

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Não sou minimalista, gosto de ter objectos que evoquem memórias felizes, para além daqueles que são mesmo úteis. Mas nada de exageros. Uma coisa são coisas realmente úteis outra é tralha. A tralha surge por vezes para sentirmos um prazer momentâneo, que logo se desvanece. Depois disso torna-se numa fonte de stress, rouba-nos tempo para o essencial, dá-nos uma sensação de sufoco e de falta de controlo. A tralha torna-nos menos felizes!

Então como distinguir os objectos importantes da sua vida, daqueles que não passam de tralha? Eis 5 questões fundamentais, que deve colocar a si mesmo:
1 - Gosto realmente deste objecto?
2 - Uso-o? Quando o utilizei pela última vez? (Se foi há mais de um ano, e não for um objecto de elevado valor sentimental, livre-se dele);
3 - Tenho espaço para guardá-lo, sem afectar a minha eficiência e os meus níveis de stress?
4 - Estou disposto a desistir de outro objecto, para arranjar espaço para este?
5 - Consigo imaginar-me a mim ou a alguém da minha família a apreciar ou a utilizar este objecto, num futuro próximo?

Depois de responder a este questionário, já terá as pistas necessárias para saber se determinado objecto é importante ou não. 

Foto: Karen Cardoza

terça-feira, 29 de maio de 2012

E você, é feliz no trabalho?

Eu própria já coloquei essa questão a mim mesma, e apesar de não querer misturar a minha vida profissional com o que por aqui escrevo, hoje vou falar disso. 

Sou Directora de uma Instituição que apoia idosos, e se tenho coisas que me fazem feliz, outras entristecem-me. O que me faz mais feliz? O trabalho junto dos idosos, os momentos em que posso conversar com eles e quando consigo mudar o estado de espírito de uma pessoa negativa, para outro mais positivo. Tenho a sorte de ter grandes amigas no trabalho e uma direcção que me dá um apoio incrível, e que está sempre interessada em melhorar. 

O que menos aprecio? O facto de sentir que o actual sistema nos afoga em burocracia (muitas vezes, desnecessária e que, na minha opinião, afecta a qualidade do trabalho), a pressão e cansaço constantes devido  ao excesso de trabalho,  e comentários injustos de pessoas que nem conhecem a Instituição ou nem as características de algumas patologias mais frequentes na velhice (felizmente recebemos muitos comentários positivos, mas basta um negativo que seja injusto, para me entristecer). 

Alguns estudos referem que quem perde muito tempo a deslocar-se para o trabalho é mais infeliz. Eu perco algum, pois conduzo 75 km por dia. Sinto algum cansaço, mas para ser franca não me afecta muito. E porquê? Porque aprecio as pequenas coisas. É linda a luz matinal, o imenso arvoredo pelo qual passo, o dia em que vi um pinhal cheio de neve, os animais interessantes que avisto (ontem foi uma raposa).

Quando navego pela blogosfera, fico impressionada ao ler tantos relatos de pessoas infelizes no trabalho, outras que nem sequer têm trabalho e muito poucas a dizerem-se totalmente felizes com o trabalho. Também li um estudo em que, caso um desempregado tenha apoio financeiro, mesmo infeliz, consegue ser mais feliz do que um trabalhador que não aprecia o seu trabalho (estes últimos chegam a arruinar a sua saúde).

Actualmente, só cerca de 10% da população mundial se diz realizada no trabalho. Ando a investigar este tema (pelo que ainda não posso dar grandes dicas), mas creio que as soluções passam por sete pontos fundamentais:
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1 – A sociedade em geral, deveria concentrar-se não só no progresso económico, mas igualmente no bem-estar/satisfação/qualidade de vida/felicidade das pessoas - Esta visão é a defendida pela Economia da Felicidade, e implica igualmente medidas de combate à corrupção, ao desemprego e favorecedoras da igualdade social.

2 – As empresas deveriam apostar na felicidade dos seus trabalhadores, até porque está provado que trabalhadores mais felizes são mais produtivos - Algumas mudanças podem contribuir para isso, tais como: proporcionar formação adequada, reconhecer a evolução da pessoa, garantir a equidade entre trabalhadores, elogiar na hora certa, ouvir sugestões dos trabalhadores, proporcionar condições e meios adequados de trabalho, permitir o equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar…

3 – O trabalhador deve concentrar-se nos aspectos positivos do seu trabalho – Pode, por exemplo encontrar um sentido de propósito no seu trabalho, ter a percepção de como este pode melhorar a vida de alguém, construir relações de amizade entre colegas, formar-se e ler mais sobre a sua área para se manter motivado…

4 – O trabalhador deve agir pro-activamente em prol da melhoria das suas condições de trabalho – Isto significa, não entrar em conflito com as chefias, mas dar sugestões que possam melhorar a sua qualidade de vida e, simultaneamente, torná-lo mais produtivo.

5 – O trabalhador deve equilibrar o trabalho com as outras áreas da sua vida – Isto implica que é totalmente proibido ser workaholic. As pessoas que se dedicam de forma exagerada ao trabalho, acabam por minar a sua felicidade. Como? Muitas vezes sem se aperceberem, estão a destruir a sua relação com a família, com os amigos (extra-trabalho) e a própria saúde.

6 – Caso seja necessário, o trabalhador deve fazer uma mudança profissional que vá ao encontro do seu propósito de vida e da sua realização (e não só em função do salário) - Se não souber ainda qual é o seu propósito de vida, consulte este post. Num estudo da Boyden Global Executive Search, publicado no Expresso, concluiu-se que a espantosa percentagem de 80% das pessoas que fizeram uma mudança profissional, admitem estar "mais felizes" na sua nova função.

7 – A educação das crianças deve passar por ensiná-los a serem felizes – Como refere o psicólogo Eduardo Sá “(…) há aspectos muito mais importantes do que a escola na vida das crianças, como a família. Estamos a criar uma mole de licenciados e de mestres aos 23 anos que esperamos que sejam ídolos antes dos 30 e o fundamental não é isso (…) estamos a exigir aos nossos filhos que sejam iguais a nós: que ponham o trabalho à frente de tudo o resto, esquecendo-nos de brincar com eles”.

E você, já pensou nisso? É realmente feliz no trabalho?

Foto: Sidious Sid

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pensamento/Lema da semana #86

"(…) entre todos os presentes que pode dar aos seus filhos,
o melhor é, certamente, uma boa educação".
Maria José Núncio

Foto: Mafalda S. - "Pai e filho a brincarem"

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sugestão da semana #19: «a receita científica para a felicidade»

Esta semana proponho-lhe a leitura do livro "Como ser Feliz" da Dr.ª Sonja Lyubomirsky (investigadora da Universidade da Califórnia, EUA).

É sem dúvida um dos meus livros favoritos sobre «felicidade».  E porquê?
- baseia-se nas mais recentes descobertas na área da Psicologia Positiva;
- sugere diversas estratégias práticas que o poderão ajudar a tornar-se mais feliz;
- ajudá-lo-á a descobrir o que o pode fazê-lo mais feliz a si (sim, porque estratégias que resultam com umas pessoas, não funcionam tão bem com outras e vice-versa - o objectivo é ajudá-lo a descobrir o que resulta consigo).

Já agora, de acordo com a autora, 40% da nossa felicidade resulta das nossas acções. Por isso, não custa nada experimentar as suas sugestões. Aconselho vivamente!

Inspire-se nesta leitura e tenha um final de semana feliz!

Foto: Wook

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como não desistir de um novo hábito

Este ano estava muito contente por conseguir manter o hábito de realizar exercício físico diariamente. No entanto, devido a uma série de doenças que foram acontecendo, acabei por interrompê-lo uma série de vezes. Mas uma coisa é certa, não quero mesmo desistir deste hábito.

Mas sejamos realistas, criar um novo hábito (fazer dieta, ler em vez de assistir televisão, caminhar 30 minutos todos os dias…) nem sempre é fácil. Podemos começar com todo o entusiasmo  e até cumpri-lo religiosamente, mas a vida pode interferir e acabar por interromper o nosso percurso.

Caso isso aconteça, como não desistir do objectivo? Como ter força de vontade para cumprir aquilo com que nos comprometemos?

Eis 15 sugestões para não desisitir de um novo hábito:

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1 – Não se culpe – A vida irá certamente interferir com o seu novo hábito e, infelizmente, a maioria das pessoas acabam por desistir. Não é por isso vergonha ter deixado de lutar pelo seu objectivo. O mais importante é colocar as culpas de lado e voltar a agir para adquirir o hábito que pretende.

2 – Reescreva o seu objectivo – Se ainda não o fez, escreva o seu objectivo num local acessível para si. O mesmo deve ser:
a)     claro (ex.: começar a praticar exercício físico);
b)   fácil e concretizável (ex.: começar por fazer 5 min de exercício por dia – depois pode ir aumentando, mas 5 min é totalmente possível para si);
c)    localizado no espaço e no tempo (não escreva só o que vai fazer, agende uma hora e um local para o realizar);
d)   mensurável  (ex:  fazer 20 abdominais, andar 10 min na passadeira, etc. – o importante é que possa ser medido, para saber se atingiu o objectivo ou não).

3 – Encontre inspiração que o motive a continuar – Leia sobre alguém que conseguiu adquirir o hábito pretendido  - aprenda sobretudo como lidou com as adversidades. Tenha fotos inspiradoras por perto, que lhe recordem constantemente o seu objectivo.  Leia blogs de pessoas que tenham o mesmo objectivo que o seu. Ouça um CD de desenvolvimento pessoal… Em suma, pode encontrar inspiração em muitos lugares.

4 – Procure estratégias para lidar com o desânimo – Tente encontrar diferentes estratégias para lidar com o desânimo, pois umas resultarão melhor que outras. Poderá reajustar o plano para alcançar o seu objectivo, falar com um amigo optimista, ler sobre o assunto ou até utilizar uma estratégia de «distracção», ou seja, algo que o faça esquecer por momentos o assunto e que eleve o seu ânimo  (como ver um fime, passear um pouco, ouvir a sua música favorita, assistir a vídeos cómicos na Internet…).

Como já escrevi em tempos “(…) por norma, todos os vencedores já passaram por momentos de desânimo e por dificuldades. A grande diferença face aos perdedores, é que não desistiram”.

5 – Prepare-se face a obstáculos previsíveis – Faça uma lista dos obstáculos que já encontrou pelo caminho e de outros que possam ocorrer. Pesquise sobre o assunto e à frente de cada obstáculo registe detalhadamente possíveis soluções. Deste modo, quando um obstáculo surgir, já estará prevenido.

6 – Dê um passo atrás e recomece no próximo fim-de-semana – Consoante o tempo que deixou de cumprir o seu objectivo, recomece do início ou do ponto onde tinha ficado. No entanto, escolha reiniciar ao fim-de-semana. Algumas investigações indicam que se começar quando tem mais tempo disponível, há mais probabilidade de ser bem sucedido.

7 – Prepare o que for necessário para a tarefa que deseja concretizar – Se por exemplo o seu novo hábito for realizar uma caminhada matinal, deixe os ténis e o fato de treino preparados de véspera. Se desejar deixar de comer doces, coloque-os em locais mais inacessíveis. Se deseja ler mais, tenha um livro que aprecie na cabeceira da cama. Deste modo, o esforço para adquirir o novo hábito será menor.

8 – Mantenha um diário – Um diário onde regista os seus progressos é meio caminho andado para o sucesso. Registe de imediato após a realização da tarefa: a data, a hora, o que fez, a quantidade do que fez. Pode igualmente anotar as suas dificuldades, de modo a perceber onde o seu plano necessita de ser ajustado, ou a forma como as enfrentou (para a próxima já tem uma dica para superar dificuldades).

9 – Considere ter dias de descanso, face ao seu novo hábito – Isto não se aplica a todos os hábitos (ex.: para quem quer deixar de fumar, está fora de questão). Mas imagine que o seu novo hábito passa por comer comida mais saudável. Poderá fazer uma pausa, escolhendo um dia no mês para cometer alguns excessos. Claro que isto implica ser disciplinado e, no dia seguinte, voltar aos hábitos saudáveis.

10 – Rodeie-se de pessoas que o apoiem – É quase certo que em algumas alturas vai sentir vontade de desistir. Recorra a um familiar ou amigo positivo, que o conforte. Não tem ninguém por perto? Que tal desabafar num grupo de apoio, fórum online ou no seu blog (se o tiver). Acredite que aparecerá alguém a torcer por si e a apoiá-lo.

11 – Inspire outras pessoasParece incrível, mas na verdade ajudar os outros a superarem as suas dificuldades, poderá dar-lhe um entusiasmo extra para você próprio melhorar.

12 – Concentre-se no que a aquisição desse hábito, poderá trazer de positivo – Substitua pensamentos de desânimo, pelo que a aquisição desse novo hábito trará de bom. Quem sabe a melhoria da sua condição de saúde, da sua auto-estima, das suas relações, da sua situação económica…  Imagine como seria o seu futuro, se já tivesse adquirido esse hábito.


13 – Encontre novas fontes de motivação – Seja criativo quando se sentir desmotivado. Dê a si próprio uma recompensa quando alcançar bons resultados, informe quem lhe é próximo do seu objectivo (para sentir a pressão de não falhar perante os outros), mantenha um diário com os seus progressos (dica 8), leia mais sobre o assunto (dica 14), obtenha formação, inscreva-se num ginásio (se o objectivo for realizar mais exercício). Há imensa coisa que pode fazer, só não vale ficar de braços cruzados.

14 – Leia bastante sobre o assunto - Leia o máximo possível sobre o novo hábito a adquirir. Para além de encontrar estratégias de sucesso, ainda pode encontrar sugestões para enfrentar possíveis obstáculos. Contudo, procure informação credível, de especialistas no assunto. Acredite, a leitura pode ser uma das principais fontes de motivação para manter um novo hábito.

15 – Não desista!Falhar, toda a gente falha. Para além disso, é normal não estar sempre super-entusiasmado pelo esforço que um novo hábito requer.

Recomece e aprenda com os seus erros. Tente cumprir religiosamente o seu novo hábito até que o mesmo se torne natural, algo incutido na sua rotina (segundo os especialistas, este processo demora cerca de 21 dias). O sucesso depende unicamente de si, por isso não desista antes de sequer ter tentado. Boa sorte!

Foto: Lambert Wolterbeek Muller

terça-feira, 22 de maio de 2012

Como se enfrenta a crise na Suíça

Há dias falava com alguém que vive na Suíça, e, invariavelmente, acabámos por centrar a conversa nas diferenças entre aquele país e Portugal. De salientar que a Suíça, como já referi anteriormente, é considerada um dos países mais felizes do mundo.

Ao contrário de Portugal, perante uma crise económica, é usual descerem os impostos. Objectivo: estimular a economia, torná-la mais competitiva. Por oposição, em Portugal, é habitual subirem-se os impostos, para o Estado diminuir o seu prejuízo.

Na Suíça têm um IVA de aproximadamente 7% sobre os produtos. Em Portugal temos 23% na generalidade dos produtos.

Por lá pagam uma vez por ano a auto-estrada (cerca de 30,00 €). Por cá temos cada vez mais portagens.

A Suíça é igualmente um dos países onde a opinião dos cidadãos é mais ouvida. Para tal, fazem referendos com alguma frequência. Por exemplo actualmente, querem aumentar o custo de circulação na auto-estrada para 100,00 €/ano. Esta é uma questão polémica, pelo que irá ser realizado um referendo.

A corrupção é diminuta e está sujeita a grandes penalizações. Por cá temos uma elevada taxa de corrupção e há um sentimento de impunidade. Casos como o do Isaltino Morais são um bom exemplo disso (por melhor presidente da Câmara que seja). E atenção que a corrupção não está tão longe de nós, como se imagina. Há dias, um senhor contava-me com a maior das naturalidades como dava envelopes com dinheiro a um presidente da Câmara (entretanto falecido), para ser favorecido. E o pior, é que não tinha sequer a consciência pesada por isso...

Será que isto influencia a felicidade individual da população? A maior parte depende de nós, mas o ambiente também tem o seu peso. Pessoalmente acredito que cada um de nós deveria dar o seu contributo para um país melhor. Não faz qualquer diferença? Discordo, e volto a citar a Madre Teresa de Calcutá: "O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor". Uma coisa é certa, temos de melhorar o actual sistema de coisas.

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E agora, novidades da Letícia: são mais ou menos as mesmas. Continua com febre, mas baixa. De acordo com a médica é «normal» devido à broncopneumonia. Mas se se prolongar, terei de tomar medidas adicionais. Ela já perdeu 2 kg desde que ficou doente e, até eu perdi 4. Apesar destas recuperações poderem demorar cerca de 1 mês, só desejo vê-la bem o mais rápido possível. Obrigada a todos pelo vosso apoio!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

Isto não está a acontecer...

Hoje a Letícia voltou a ter febre (39ºC). Entretanto, vou controlando com medicação e tenho estado em contacto com a pediatra do hospital. 

Vamos ver no que isto vai dar... Tomara que melhore rápido.

sábado, 19 de maio de 2012

Finalmente em casa!

Finalmente a Letícia teve alta, já estamos em casa. Aquele sorrisinho lindo reapareceu e já fala pelos cotovelos (como é habitual nela).

Desde que entrou para a escolinha já teve 3 crises de asma, sendo a última a mais forte de todas. Ontem esteve a ser consultada pelo médico e a fazer análises para verificar se é alérgica a alguma coisa. Infelizmente há a probabilidade de ter bronquite, pois existem muitos casos na família (eu tive em criança, a minha mãe, a minha avó, uma data de primos, o irmão do meu marido...).

Durante a estadia no hospital tive tempo para repensar a minha vida: naquilo que é realmente a minha prioridade (a família, sem dúvida e, especialmente, a minha filha), em como quero aprender a ser a melhor mãe possível (quero voltar a ler mais livros sobre educação), em como as amizades são importantes nestas alturas (não imaginam a força que obtive dos vossos comentários, dos e-mails, dos telefonemas dos amigos, das visitas - OBRIGADA por isso!).

Ao mesmo tempo, senti-me abençoada pela filha que tenho. Inteligente, educada, muito simpática para todos (também faz as suas birras, mas nada como vi naquele hospital - vi um filho a dar pontapés ao pai, uma miúda a dar bofetadas na mãe...). Jesus!

Infelizmente, também vi como as aparências iludem. Uma criança proveniente de uma família problemática, com a mãe a dar imenso carinho à filha. Por outro lado, vi uma senhora de classe alta que honestamente não demonstrou o mínimo amor pelo seu filho, estando constantemente a criticá-lo. Usava frases do género "O menino é mesmo um porco! Só sabe é sujar-se! Coma se faz favor! Você é mesmo uma vergonha". (Como é que o miúdo não se iria sujar? Tinha ano e meio e a mãe nunca lhe colocava babete. Para além disso, nunca a vi dar um sorriso para a  criança. Até as enfermeiras estavam a ficar «passadinhas» com a situação... Pior fiquei, quando ela me disse, que aquele filho foi um castigo na vida dela. Como é possível? Um filho é sempre uma bênção!). Enfim... há mães assim.

Mas por agora, a minha prioridade é identificar as causas por detrás dos problemas de saúde da Letícia. Só assim saberei lidar o melhor possível com a situação. No meu íntimo ainda estou a torcer para que não tenha bronquite. Esperemos que não.

Um abraço e obrigada a todos!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Com o coração pequenino

É assim que me sinto. 

A minha filha está internada desde Domingo, com uma broncopneumonia. Como é possível? Andou todo o dia bem, até que há noite começou a ficar muito mal. Não conseguia respirar.

Por enquanto os níveis de oxigénio ainda não estabilizaram, mas ela já começa a recuperar a sua habitual vivacidade. Vamos a ver...

O que mais me custa na vida é vê-la a sofrer. Se pudesse, sofreria no lugar dela.E pensar que antes de ir para a escolinha, raramente esteve doente. Desde que entrou, têm sido umas atrás das outras. Mas esta foi, sem dúvida, a mais grave.

Agora é aguardar que melhore. Vou rezar por isso.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sugestão da semana #18: «meditar sobre o que pode fazer para se sentir mais feliz»

Finalmente tenho computador, mas não me parece que seja de vez. O pobre coitado, já com 7 anos de existência, está mais rápido, mas bloqueia. Provavelmente vou ter de ver o que se passa. Mas esta semana tem de se aguentar.

Mas vamos ao que interessa.

Esta semana proponho um exercício simples, mas que requer reflexão da sua parte. O objectivo é  levá-lo a descobrir o que pode fazer diariamente para se sentir mais feliz. 

Pegue num caderno e responda por escrito (escrever permitir-lhe-á organizar melhor os seus pensamentos) às seguintes questões:
1 - O que mais aprecia na sua vida actual?
2 - Quais os momentos da sua vida passada em que se sentiu mais feliz?
3 - Quais os valores mais importantes para si, aqueles que deseja realmente implementar na sua vida?
4 - Que estilo de vida gostaria de ter? Qual seria o melhor futuro possível para si, aquilo que considera ser os seus sonhos?
5 - O que pode fazer no presente, de modo a concretizar os seus sonhos? Que actividades necessita de incluir na sua rotina?
6 - Quais as actividades que resultam consigo? O que o faz realmente mais feliz? Se não souber, faça este teste.

Após este exercício, já deve ter percebido o que o faz efectivamente mais feliz. Analise as actividades que se sobrepõem, o que no fundo suscita mais o seu interesse e tem mais probabilidade de resultar consigo. 

Por fim, vá buscar a sua agenda e inclua as actividades que o fazem feliz na sua rotina diária. Poderá dedicar-lhe 30 minutos por dia, por exemplo. A verdade é que, quando não incluímos actividades que nos dão prazer na nossa agenda, as mesmas tendem a ser esquecidas. Não corra esse risco, aproveite ao máximo a vida que tem.

Medite nisto e tenha um final de semana feliz!

Foto: L'ethan

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Pensamento/Lema da semana #83




Se você vivencia sua espiritualidade,
só pode esperar o melhor da vida,
pois ou USUFRUI o sucesso
ou APRENDE alguma coisa.
É simples assim.”
Leila Navarro

P.S. Vá lá que tinha este post agendado. Devo ter computador lá para Quinta-feira. Uma boa semana para todos vós!




Foto: Giorgos (St. Peter's Church in Vatican)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sem computador...

É oficial, o meu computador não dá sinal de vida e acabaram-se os posts agendados. 

Hoje vou a uma loja de informática, para ver se o ressuscitam. Estou tão habituada à blogosfera, que me custa a imaginar um fim-de-semana sem ela.

Beijinhos e até breve.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cancro: como odeio esta doença!



Porque a vida, infelizmente, também é feita destas coisas...



Quarta-feira, 21 de Novembro de 1990 - 10 anos
"Hoje foi um dia terrível; a minha mãe foi operada ao peito esquerdo. (...) Sei que a operação correu bem, mas espero que ela fique melhor bem depressa. Digo isto porque ela merece e... porque a amo muito. No entanto, estou muito nervosa com esta situação."

Sábado, 24 de Julho de 1993 - 13 anos
"Querido Diário, hoje foi o dia dos meus anos, e nunca passei um aniversário tão triste. Tão triste porque a minha mãe foi para o hospital com falta de ar (nada de bronquite, infelizmente descobriram que ela tem líquido num pulmão). Mesmo doente ainda ia a pedir aos meus primos para me cantarem os parabéns. Mas sem ela... nada valia a pena, acabei o meu 13.º aniversário a chorar."

Sábado, 9 de Outubro de 1993 - 13 anos
"Querido Diário, ontem e hoje foram os dias piores da minha vida. Um grande pesadelo aconteceu ontem, por volta das 11h00 da manhã. A minha mãe morreu. (...) Foi a situação mais difícil que tive de suportar. Ainda me parece que estou no meio de um pesadelo, que daqui a algum tempo vou acordar e que vai ficar tudo bem. Mas não é verdade... A minha realidade é ser órfã de mãe aos 13 anos, tudo por causa de uma doença estúpida. Nem consigo acreditar. Tudo está cinzento, chove lá fora (desde ontem). Talvez sejam anjos a chorar... Nunca esquecerei a minha mãe."

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Estes foram excertos do meu diário. Foram talvez os momentos mais sombrios da minha vida. E não posso fingir que não existiram.

Anteontem estava no funeral do pai de uma amiga. Mais uma pessoa que morreu com cancro. E não é o primeiro este ano. Tive um colega que faleceu com apenas 32 anos. Há mais tempo, tive um amigo que partiu aos 22. A minha avó morreu com leucemia... Os casos repetem-se e a minha indignação perante esta maldita doença aumenta.

Todos estes episódios me fizeram recuar aquela parte da minha infância, mais triste. Não que me queira lamentar, mas porque acho que algo tem de ser feito.

Temos de parar de deixar as coisas andar e AGIR!
- Temos de apostar na prevenção. Porque raio temos a mania de só o visitar o médico quando já estamos doentes? (não sou exemplo para ninguém, a este nível também tenho de mudar)
- Temos de nos rodear de produtos mais saudáveis (alimentação biológica, por exemplo) e evitar os cancerígenos (afinal só 5% do cancro tem origem genética)!;
- Temos de contribuir para um mundo mais saudável e sutentável (assumindo práticas que preservem o meio ambiente);
- Temos de controlar mais o nosso stress;
- Temos talvez de seguir as dicas de quem dedicou a sua vida a pesquisar sobre o cancro, com o Dr. David Servan-Schreiber;
- Temos de reinvindicar a quem governa, para que tome medidas em prol de um país mais saudável (por exemplo, acesso ao sistema de saúde para todos os cidadãos,  incentivo à agricultura biológica para que os produtos tenham preços mais acessíveis, promoção de saúde nas escolas, incentivo ao recurso às energias renováveis, implementação de equipamentos ou arranjos de espaços que permitam a actividade física, etc.);
- E por último, temos de tentar ser mais felizes, pois a felicidade também dá saúde!

Pronto, já desabafei.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Organizar receitas de culinária

A minha gaveta com receitas soltas (que recorto daqui e dali) era a minha vergonha. Tudo misturado e para encontrar o que quer que fosse era um verdadeiro desafio.

Agora está um mimo! Querem saber como? 

Retirei todas as folhas para o exterior e deitei fora as receitas que não me interessavam (as que tinha feito e não tinham resultado, ou aquelas que sei de certeza que jamais vou utilizar). Só aqui, já reduzi uma boa parte da "tralha" em forma de receitas.

Depois comprei um dossier e separadores, para organizar as receitas por categorias. Colei as que me interessavem em folhas brancas (na frente e no verso) e organizei-as dentro do dossier. As categorias que considerei foram as seguintes:
1. Entradas e saladas
2. Sopas
3. Peixe
4. Bacalhau (ok, também é peixe, mas queria um separador específico para este tipo de peixe)
5. Marisco
6. Lulas/polvo, etc.
7. Carne (aqui coloquei receitas de carne em geral, excepto carne de aves)
8. Aves (aqui incluo receitas de frango, perú, pato, codornizes...)
9. Vegetarianos
10. Bolos
11. Doces (aqui refiro-me aos doces de colher)
12. Bebidas

O dossier ficou muito bonito e a confusão foi eliminada. De qualquer modo, se experimentar receitas novas que não resultem, retiro de imediato essa receita do dossier. O meu objectivo é um dia ter um dossier só com receitas que realmente ache fantásticas.

Para além disso, tenho uma estante onde coloco os meus livros de receitas e uma gaveta só com revistas do género. Mas essas já estavam organizadas, não me deram trabalho.

E vocês, como organizam as vossas receitas?

Foto: Mafalda S.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Poupe algumas centenas por ano!

Nunca senti a crise tão de perto como agora. A tabela da função privada (onde trabalho) está congelada há vários anos e com a alteração das taxas de IRS, pela 2.ª vez consecutiva, o meu vencimento diminuiu. Os combustíveis estão caríssimos e não trabalho ao lado de casa (só para aí, vão quase 200 € por mês), isto se não falarmos das manutenções do carro (dado os Km's que faço, tem um desgaste maior). Para além disto, a empresa do meu marido começa a ter dificuldades em receber pagamentos e até em ter trabalho.

Está por isso aberta a guerra aos gastos supérfluos. Apesar desta crise, quero deter o controle sobre o dinheiro que ganhamos, e, se possível, poupar mais a todos os níveis.

Durante as minhas pesquisas, encontrei um folheto de uma formação da DECO, em que estive no ano passado. Esta formação centrava-se na temática de "Gerir e Poupar" e quero partilhar algumas das suas dicas consigo, para que possa poupar centenas por ano:

ALIMENTAÇÃO:
- Opte por produtos da época e da região;
- Prefira frutas e hortícolas a granel, ao invés dos previamente embalados;
- Se tiver possibilidades cultive algum produto (nem que sejam ervas aromáticas) ou aceite produtos hortícolas caseiros (eu tenho a sorte do meu pai ter uma horta e de me dar alguns produtos);
- Cozinhe as suas próprias refeições e corte nas idas ao restaurante (em média, estima-se que, para quem come fora só algumas vezes, consiga poupar cerca de 800,00 €/ano);
- Aproveite as sobras das refeições.

COMPRAS:
- Faça uma lista de compras e defina um montante máximo para os gastos;
- Compare produtos, marcas e preços (basta adicionar à sua lista de compras algumas colunas com os nomes dos hipermercados da sua zona e colocar os respectivos preços dos produtos que mais gasta. Dá trabalho, mas periodicamente, compensa fazê-lo);
- Esteja atento às promoções e descontos (mas não compre algo que não compraria normalmente - o objectivo é poupar, não acumular tralha);
- Prefira embalagens familiares e produtos de marca branca (para quem aprecia produtos biológicos e ecológicos como eu, saiba que também pode encontrá-los com marcas brancas);
- Aproveite as épocas de saldos;
- Não faça compras por impulso (só aqui, em média, poderá poupar cerca de 1.200,00 €/ano);
- Evite os jogos de azar (também aqui pode poupar cerca de 260,00 €/ano).

COMUNICAÇÕES:
- Prefira tarifas triplas de televisão, telefone e Internet. São mais baratas, se realmente necessitar de todos os serviços;
- Para o seu telemóvel, trace o seu perfil de consumo e verifique as redes e o melhor tarifário para as suas necessidades (para quem vive em Portugal, sugiro que se registe no site da DECO, e consulte o seguinte simulador: «Telemóveis: qual o tarifário mais barato para o meu perfil?»).

CASA:
- Desligue as luzes e opte por lâmpadas economizadoras;
- Prefira a tarifa bi-horária;
- Utilize as máquinas de lavar roupa e loiça com as cargas máximas e temperaturas baixas, nos períodos mais económicos do dia (neste último caso, para quem possui a tarifa bi-horária);
- Desligue os aparelhos quando não os está a utilizar, não os deixe em stand-by (se deixar uma televisão em stand-by gasta cerca de 4,3 Kwh/ano, um leitor de DVD gasta 6,1Kwh, um monitor de computador gasta 10,9Kwh, um microondas gasta 11,6Kwh, um descodificador de TV por satélite ou por cabo gasta cerca de 70Kwh, um computador de secretária gasta 100,7Kwh... Isto tudo somado, já dá um gasto substancial);
- Implemente outras medidas de poupança de electricidade, descritas neste post.
- Reduza o consumo de água e energia tomando duches rápidos;
- Desligue a torneira enquanto escova os dentes.

SAÚDE:
- Peça ao seu médico medicamentos genéricos (têm a mesma composição que os medicamentos de marca e são mais baratos);
- Evite ficar doente levando uma vida mais saudável (praticando exercício físico, fazendo uma alimentação saudável, controlando o stress...).

TRANSPORTES:
- Prefira os transportes públicos e ande mais a pé ou de bicicleta (poderá poupar cerca de 1.000,00 €/ano).
- Caso necessite mesmo do seu automóvel, pratique uma eco-condução (utilize as sugestões deste post) e evite deslocações desnecessárias.

Sugiro-lhe uma medida adicional: se possível tente colocar num mealheiro, se não todo, pelo menos parte do que vai poupar com a implementação destas medidas. No final do ano, terá um pé-de-meia adicional.

E nada de desânimos. Historicamente, todas as crises passaram, e esta não há-de ser excepção.

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