sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sugestão da semana #30: «vencer a depressão com a Psicologia Positiva»

São vários os e-mails que recebo (e ando surpreendida com a quantidade) de pessoas que estão a tentar ultrapassar uma depressão. Eu própria, após o falecimento da minha mãe, passei por isso. Sei o que estão a sentir, mas também sei que há luz ao fundo do túnel.

A verdade é que a medicação é muito importante mas, normalmente, insuficiente. Por norma, os tratamentos visam consertar o que está errado, curar a doença. No entanto, não é usual concentrarem-se nos pontos fortes que possuímos, não há o hábito de desenvolver competências para se conseguir ter a melhor vida possível... para ser feliz.

Mas o facto é que foi provado que técnicas da Psicologia Positiva, conjugadas com tratamento médico, atuam melhor sobre os sintomas de depressão do que somente os métodos tradicionais (incluindo estar a falar constantemente dos problemas).

Esta semana sugiro por isso, para deprimidos ou não (a sério!), a leitura do livro "Vencer a Depressão com a Psicologia Positiva" da psicóloga Miriam Akhtar. A autora sentiu a doença na própria pele e, quando nada resultou, foi a Psicologia Positiva que mudou a sua vida. E contigo também é possível mudar!

Como se refere na contracapa, este livro...
... inclui exercícios práticos de auto-ajuda que mudarão a tua vida;
... baseia-se nos mais recentes estudos científicos sobre bem-estar;
... revela estratégias eficazes para ultrapassar a depressão e abraçar a felicidade.

Acredita que o teu futuro será risonho e tem um final de semana feliz!

Foto: Wook

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Estudo: homens que partilham tarefas domésticas são mais felizes

Bem... este é um daqueles estudos que não poderia deixar de partilhar convosco. Definitivamente, surpreendeu-me.

Senhores leiam bem (porque não estou a brincar!), senhoras, como quem não quer a coisa falem disto aos  vossos companheiros.

Trata-se de um estudo da Universidade de Cambridge, coordenado pela socióloga Jacqueline Scott que envolveu 30.000 pessoas (sim, é muita gente) em 34 países diferentes. 

Após análise do tempo que os homens despendem em tarefas doméstica e relacioná-lo com o seu grau de felicidade, concluiu-se o seguinte:
- os homens que partilham tarefas domésticas são, no geral mais felizes;
- esta partilha diminui as discussões e a felicidade entre o casal aumenta;
- devido há defesa da igualdade entre géneros, cada vez os homens se sentem mais desconfortáveis se a mulher fizer a maioria das tarefas (há inclusive uma diminuição do seu bem-estar);
- ao contrário de antigamente, quando o companheiro não colabora, as mulheres actuais tendem a demonstrar o seu descontentamento e insatisfação (o que causa mal-estar entre os dois);
- agora a surpresa (pelo menos para mim): são os homens e não as mulheres quem mais beneficia da partilha de tarefas, no que respeita à sua felicidade e bem-estar.

E pronto, é um estudo curioso. Mas aqui o que importa é que com a colaboração dos dois, ambos podem ser mais felizes!

Foto: Molly

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Uma criança feliz precisa de...

- Ter limites claros que não se alterem;

- Ter pais atentos, que consigam perceber o que está a sentir;

- Ter tempo para ser criança, para brincar;

- Ter uma educação que não se foque só no sucesso escolar, mas nos valores, na resiliência, na educação emocional;

- Ter pais que sejam exemplos (porque os exemplos seguem-se mais que as palavras);

- Ter pais que invistam na própria felicidade, pois a felicidade destes contribui para a felicidade dos filhos;

- Ser elogiada quando merece;

- Ouvir um «não» quando necessário;

- Ter menos brinquedos e mais momentos mágicos em família;

- Ter opinião, mesmo que a decisão final caiba aos pais;

- Ser estimulada a desenvolver os seus pontos fortes;

- Ser ensinada a distinguir o que está certo do que está errado;

- Saber que apesar de todas as tempestades, a família será sempre uma âncora;

- Ser incentivada a ter uma vida saudável;


- Ser ensinada a ser bondosa e a saber que o seu contributo importa para um mundo melhor;

- Saber e sentir o quanto é AMADA pelos pais!

E o seu filho, é feliz?

Foto: Kevin White

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mantenha-se focado, recorrendo a este mind map

Não deve ser só a mim que acontece...

Chego ao trabalho, tenho n e-mails por verificar, um pilha de papel por organizar. Entretanto, alguém me interrompe. De repente surge uma tarefa mais urgente e tenho de abandonar a primeira... Em casa tenho mais uma pilha de tarefas por realizar, uma data de livros que quero muito ler, pesquisa por fazer, e claro tenho de passar pela Net, brincar com a Letícia, ter tempo para o marido e... para mim mesma (ups! nem sempre há tempo!).

Para ser franca, nos últimos tempos até tenho conseguido gerir melhor os minutinhos do meu dia, recorrendo a este mind map. Encontrei-o traduzido em português no facebook, mas o original veio deste site.


A verdade é que temos de distinguir o essencial, do acessório, pois hoje em dia somos «bombardeados» com informação e com solicitações de todos os lados. Se conseguirmos manter a concentração nos nossos objectivos, teremos sem dúvida uma vida mais produtiva e relaxada. 

Acredito que seguir as instruções deste mind map nos dá uma ajudinha. Quer experimentar?

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pensamento/Lema da semana #99


"Os vencedores aprendem com o passado e 
trabalham no presente, com os olhos postos no futuro". 
Denis Waitley

Foto: Misroslav Petrasko

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sugestão da semana #29: «pare com a comparação social negativa»

Hoje terá de ser sincero(a) consigo mesmo(a). Quantas vezes já olhou para alguém, supostamente em melhor situação que você e se sentiu triste? Quantas vezes sentiu que não lhe deram as mesmas oportunidades, que aos outros os papás deram tudo, ou até critica alguém por parecer mais bonito e bem sucedido, quando no fundo sente é inveja.

Este tipo de comparação social negativa, com quem tem mais ou com quem considera melhor, tem efeitos muito negativos na sua felicidade.

Esta semana, proponho-lhe que mude de atitude. Comece a fazer o seguinte:

- Em vez de se comparar com os outros, opte por observar os exemplos inspiradores - são aquelas pessoas que, mesmo enfrentando adversidades, conseguiram alcançar objectivos semelhantes aos que ambiciona. Não sinta inveja, antes aproveite ao observar a caminhada delas, para aprender algumas lições. Estas pessoas poderão inspirá-lo a não desistir dos seus objectivos, a enfrentar alguns problemas ou a melhorar os seus pontos fracos.

- Compare-se a si mesmo(a) - Certamente que hoje tem coisas bem melhores na sua vida do que já teve, alcançou alguns objectivos ou tem imensas qualidades das quais se deve orgulhar. Sinta-se grato por ter conseguido concluir o curso que desejou, ou por ter uma família que adora, ou por ter uma fonte de rendimento, ou por ter muito jeito para trabalhos manuais...

- Mentalize-se de que a perfeição não existe - Por mais encantadora que pareça a situação das outras pessoas, todas elas têm problemas (fazem parte da vida). Lembre-se que as aparências iludem, por isso pode estar a comparar-se sem conhecer todas as vertentes da situação. O seu vizinho do lado pode até ter o último modelo da Mercedes, mas até pode ter um crédito mensal enorme para o pagar, ou então fartou-se de trabalhar para o conseguir.

- Lembre-se de quantas pessoas têm uma situação pior que a sua - Já pensou nas pessoas em seu redor que estão sem emprego, ou que têm alguma incapacidade física, ou que não têm sequer uma família? Sinta-se grato, porque também há pessoas que não tiveram a sua sorte.

- Não provoque você próprio(a) comparação social negativa - Nos países mais felizes do mundo, as pessoas não têm por hábito exibir-se. Já foi inclusive demonstrado, que nas comunidades onde as pessoas se sentem mais iguais aos seus vizinhos, estas se sentem mais felizes. Sugiro por isso que não se gabe dos seus bens materiais, ou que não esteja sempre a demonstrar que é melhor que os outros. Quanto menos comparação existir, mais feliz será a sua uma comunidade.

Acabe com as comparações e tenha um final de semana feliz!

Foto: Lou Bueno

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Decisão: redução de açúcar e felicidade

Sabiam que os alimentos que escolhemos ingerir também podem interferir com a nossa felicidade

A redução do consumo de açúcar, é um dos aspectos que reúne maior consenso entre especialistas. Como já referi, este "Afecta directamente o nosso estado de espírito, levando a uma subida brusca de açúcar no sangue, seguida por uma descida tão rápida, capaz de produzir sintomas de fraqueza, ansiedade, apatia e depressão".

Aparte disso, a sua redução e substituição por hidratos de carbono complexos, bem mais saudáveis, têm efeitos benéficos na nossa energia, prevenção do cancro (não está totalmente provado, mas existem fortes indícios neste sentido), aspecto da pele e saúde em geral.

Dado isto, tomei uma decisão. Quero iniciar uma alimentação mais saudável, pelo que resolvi começar pela redução do consumo de açúcar. Desde que regressei ao trabalho (na passada Segunda-feira) deixei de o consumir. Quero experimentar, para já, durante um mês. Vou permitir-me a não cumprir esta dieta, no máximo 1 dia por semana. 

Por enquanto estou no bom caminho... e asseguro que sou gulosa (ok... tive de comprar uns petiscos mais saudáveis para substituir os doces).

Pronto, já me comprometi em público... 

Foto: Stéphanie Kilgast

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como estamos de felicidade em Portugal?

Mesmo em tempo de férias, não largo a pesquisa da «felicidade» por nada. Isto apaixona-me e pronto! Mas perante tanto desânimo em meu redor, resolvi investigar como estamos de felicidade em Portugal.

Estive a consultar os dados sobre a felicidade média por país, no World Database of Happiness, um site dirigido por um dos maiores especialistas mundiais em felicidade, Ruut Veenhoven, da Universidade Erasmus de Roterdão, na Holanda. 

Numa escala de 0 a 10, os resultados por país (escolhi só alguns), foram os seguintes: 
De Portugal pude constatar o seguinte: 
- Continuamos a ser um povo que não alcançou na generalidade a felicidade. Num outro site constatei que somos o país europeu com menos esperança de que a situação do país melhore num futuro próximo. Curiosamente, somos quem mais tem orgulho no passado (salvos pelos Descobrimentos!).
- Este estudo é feito desde 1985 e, pude constatar que o ano em que nos sentimos mais infelizes foi em 2010, com uma pontuação de 4,6.
- Já o ano em que nos sentimos mais felizes foi em 1987, mesmo assim com um modesto 5,9.

Se repararem, os valores mínimos e máximos de felicidade média, estão muito próximos, pelo que se têm mantido mais ou menos constantes, mesmo em períodos em que a crise não era tão acentuada.

Há várias explicações para isto. 40% da felicidade depende de nós, pelo que acho que necessitamos urgentemente de aprender a ser felizes. Já 10% depende das circunstâncias. Sejamos realistas, um país onde não há equidade social gera «comparação social negativa», o que nos faz mais infelizes. A falta de confiança (no governo, na justiça, na segurança futura...), também gera infelicidade. A corrupção, essa «parasita», gera  desigualdade, desconfiança e mina a economia... Por outro lado, acho que carecemos de uma educação que nos ensine a ser felizes, resilientes e com uma maior auto-estima. Precisamos de acreditar que o contributo de cada um de nós é valioso para melhorar o país que temos.

As culturas divergem, mas não deixam de ser relevantes, as lições dos países mais felizes do mundo. Espreitem como funcionam aqui e aqui.

Outras ilações subjacentes a estes dados: 
- A Costa Rica está cada vez mais feliz, chegou a ultrapassar a Dinamarca (ainda não conheço muito deste país, mas fiquei curiosa sobre os motivos de tanta felicidade);
- Os países do norte europeu continuam a ser dos mais felizes do mundo, salvo raras excepções;
- Os países ricos continuam, na generalidade mais felizes do que os mais pobres;
- O nosso país irmão (Brasil) continua a ser um país bem positivo, com um digno 7,5 de pontuação;
- As pessoas dos países do leste europeu não estão propriamente satisfeitas com a vida (e nós andamos lá perto, pois temos a mesma pontuação que a Roménia);
- Os piores resultados continuam a ser em países africanos, definitivamente a felicidade não mora por lá (já há uns anos o Togo ocupava os últimos lugares da lista e por lá continua);
- Já agora, comparem os resultados de Israel (7,0), com a Palestina (4,9). Em lados opostos, mas uns sentem-se tão felizes e outros tão infelizes... Enfim...
- Outro país com conflitos, o Iraque, não é propriamente feliz (4,7).

Há muito a melhorar neste mundo e a mudança começa em cada um de nós. Está disposto a dar o seu contributo?

Gráfico: Mafalda S.

Fonte: Veenhoven, R. (2012)
Happiness in NationsWorld Database of Happiness, Erasmus University Rotterdam, The Netherlands 
Assessed on (10/08/2012) at: http://worlddatabaseofhappiness.eur.nl/hap_nat/nat_fp.php?mode=1

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Memórias das férias

Acordo mais tarde que o habitual (8h30 é tarde para mim). Lá fora uma estranha névoa envolve a cidade.Os raios de sol tentam trespassá-la, mas só mais tarde o conseguem. Passo a mão pelas costas e solto um ligeiro queixume, pela minha dor e distracção. Esqueci-me de repetir o protector solar nas costas e apanhei um escaldão. As ditas cujas estão vermelhas que nem lagostas. Descalça, rumo ao computador. Quero fazer um balanço destas férias.

Foi tempo de organizar muita coisa cá por casa. Desfiz-me de tralha sem dó nem piedade. Ganhei sem dúvida em paz mental.

Depois disto estive em Albufeira. Precisava mesmo de reencontrar-me com o mar. Sentir o seu cheiro, envolver-me nas suas ondas e acordar ao som de gaivotas. O mar tem um poder em mim que acalma dores físicas (quando existem) e qualquer stress que possa sentir. Como a Letícia diz quando estamos na praia: "Fecha os olhos mamã! Agora ouve. É mesmo relaxante..."

Foi altura de saborear alguns petiscos que adoramos (ai, ai... aquele bolo russo de morango, o arroz de marisco do "Careca", os pratos do Alentejo...). Também "devorei" livros sobre a "Felicidade", porque ler sobre este tema é para mim um prazer. Saí ainda na "noite louca" de Albufeira. Ouvimos música ao vivo, vimos artistas de rua e a Letícia pode abraçar a Kitty e o Mickey (baixinho, perguntou-lhe: "Ó Mickey, porque não trouxeste a Minnie contigo?).

Já fora do Algarve percorremos o verde da serra, conheci um pouco Évora (cidade mais linda!), andámos pela Nazaré (inesquecível a visão das águas brilhantes ao final da tarde) e comemorámos o 15 de Agosto na minha aldeia natal (porque as «tradições com significado» também nos fazem felizes).

Não devia dizê-lo, mas sinto que por ter mais tempo disponível, fui melhor esposa e melhor mãe. Senti-me mais motivada para elogiar o que faziam de bom, mais disponível para actividades felizes em família, sobretudo para acompanhar a minha filha. Nunca tive falta de paciência "por estar demasiado cansada". Espero seguir alguns desses exemplos, agora que estes dias terminaram.

O que menos gostei, é que, ao contrário de anos anteriores, estas férias foram algo ensombradas pela crise.

Aluguei pela primeira vez uma casa no Algarve num condomínio privado (costumo ir para hotel), para poder poupar uns trocos. Mas não gostei nada. As fotos da casa eram bem bonitas. Mas chegámos lá e... o fogão da cozinha não funcionava bem, havia falta de utensílios (às custas disto, acabei por gastar mais dinheiro do que o habitual, em refeições fora de casa). A cama era desconfortável, a sanita não tinha o melhor dos cheiros e o barulho constante de carros à noite era uma chatice. Pelo menos aprendi 2 coisas: 1) não volto a meter-me numa destas... espero; 2) a valorizar a caminha confortável que tenho em casa.

Também me deixei contagiar pela tristeza de algumas pessoas. Estava no AlgarveShopping, mais propriamente na Bata e estranhei o olhar triste da empregada. Foi então que ela me disse que a 30 de Setembro, todas as lojas do grupo iriam fechar em Portugal. Noutros países ir-se-iam manter, mas cá era o fim.

Num restaurante alentejano conheci uma empregada extremamente simpática, mas que vivia um drama pessoal. O marido, outrora um dos construtores com mais trabalho da cidade, teve de despedir todo o seu pessoal, pois já não tinha como os ocupar. Ele próprio sem trabalho e a esposa com um ordenado baixo ditaram a necessidade de partir para outras paragens. Dentro de pouco tempo vão rumar ao estrangeiro, onde um antigo empregado do marido conseguiu arranjar trabalho para o ex-patrão.

De regresso a casa o meu marido foi visitar uma obra do estado. Está parada há 5 meses, e ele próprio ainda não recebeu nada pelo seu trabalho.

Um dia após o meu regresso, sei da triste notícia de uma pessoa da minha terra, que se suicidou. Desempregado e sem perspectivas futuras...

Estas férias foram por isso um misto de bons momentos, de alguma tristeza e de lições aprendidas.

Quanto à crise, basta ver a evolução histórica, para sabermos que não irá durar para sempre. Mesmo após crises tão graves como esta, há sempre um tempo de bonança e de crescimento. Portanto, há que ter esperança no futuro!

Apesar de acreditar nas boas intenções do governo, tenho de discordar do seu método para superar a crise. A consequência do mesmo é o empobrecimento do país, a desmotivação dos trabalhadores e a infelicidade de muitas pessoas. Sinceramente, acho que deveria haver uma aposta forte na economia, combate (não só à pequena) mas à grande corrupção, combate à desigualdade social... Não me vou alongar, porque, de qualquer modo tenho esperança de que temos condições para tornar este num país mais feliz.

E é tudo. Olho lá para fora. O sol já brilha, radioso.

(Escrito no Domingo, 19 de Agosto, último dia de férias).

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pensamento/Lema da Semana #98

"Qualquer governo 
que deseje verdadeiramente promover a felicidade nacional
deve dar uma grande prioridade ao combate ao desemprego".
Paul Martin

««»»

Em memória de quem alguém da minha terra que terminou a vida, em virtude do desemprego. Engenheiro de profissão. Talvez devesse ter emigrado? 

Em memória dos cada vez mais casos que conheço nesta situação de desespero.

A minha opinião: o governo pode e deve controlar as suas finanças, mas não deve esquecer o seu papel na área da economia. Desemprego = menos impostos para o estado = mais subsídios para pagar = pobreza = infelicidade. Onde estão as medidas para fomentar o emprego e ajudar as empresas a crescer? 

Sabia que teríamos de passar por esta crise. Mas discordo do método para a ultrapassar. Tenho dito!

Foto: A. Golden

domingo, 19 de agosto de 2012

Estamos no Facebook!!!

Finalmente temos uma página no Facebook!

A ideia é publicar mais sugestões/notícias/eventos/ideias úteis relacionados com a temática  da felicidade. Mas o objectivo principal, acaba por ser o mesmo deste blog: trabalhar no sentido de uma vida mais plena e feliz.

Para a conhecerem, cliquem aqui. Vou deixar a aplicação do Facebook no painel direito do blog.

Espero que gostem. Conto com o vosso «like!».

Beijo e um bom Domingo (vou aproveitar, que hoje é o meu último dia de férias).

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pensamento/Lema da semana #97

Já regressei de férias... cheia de espírito positivo, por isso esta semana vou inspirar-me neste pensamento:

"Visualize aquilo que quer - veja-o, sinta-o, acredite
Faça o seu projecto mental e comece a pô-lo em prática." 
Robert Collier

De qualquer modo, as publicações só irão iniciar-se para a semana. Para além de querer aproveitar esta última semana com a minha filha, tenho imensos e-mails para responder. Ando a magicar outra ideia relacionada com o blog e quero pôr umas leituras em dia.

Até para a semana... e façam por serem felizes! Beijinhos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pensamento/Lema da semana #96

"A investigação (…) sugere 
que é realmente possível desfrutarmos de um aumento da nossa felicidade, 
isto se estivermos preparados para fazer o que é necessário". 
Sonja Lyubomirsky

Foto: Nikos Koutoulas

sábado, 4 de agosto de 2012

Férias...

Na próxima semana vou estar ausente do blog (só vou publicar o lema da semana). 

Vou estar noutras paragens a apreciar a Natureza, a relaxar junto ao mar, a partilhar risos com a família e a ler um bom livro...

Fiquem bem por cá!

Foto: Gaspar Serrano - Hotel dos Mares, Tarifa, Cádiz

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sugestão da semana #28: «livro da família»

Esta semana proponho-lhe uma actividade muito interessante e que brevemente quero experimentar cá em casa: trata-se da criação de um «livro da família». De notar que esta é uma actividade que deve ser feita ou em conjunto, ou com o contributo da sua família.

Em primeiro lugar arranjem um caderno bonito (tipo diário). Neste livrinho podem colocar tudo o que for interessante acerca da vossa família: a vossa árvore genealógica (incluindo as virtudes de cada pessoa, as coisas boas que transmitiram às gerações mais jovens - não se concentrem nos aspectos negativos), as histórias interessantes e curiosidades da vossa família (por exemplo, o facto de descenderem de alguém famoso, a história de como o avô Artur conheceu a avó Lídia...), as datas de nascimento da família mais nuclear e os principais acontecimentos que marcaram esse ano, o porquê de se chamarem assim, a história dos vossos sobrenomes, a receita secreta do bolo da tia Júlia, as vossas histórias de infância (particularmente as que incluem algumas travessuras, ou sucessos que conseguiram alcançar), a descrição das viagens ou passeios que vão fazendo em família, etc. 

Recheiem o vosso livro com fotografias, ilustrações, postais, etc. Aproveitem reuniões de família para o relerem.

Os objectivos desta actividade são:
- unir-vos enquanto família numa actividade conjunta;
- evocar as vossas lembranças felizes; 
- trazer-vos um olhar positivo sobre a vossa família (por piores tragédias que tenha acontecido ou por piores que tenham sido algumas pessoas), investigando o que ela tem de melhor e o que mais vos orgulha;
- incentivar-vos a transmitir às gerações mais jovens, aquelas que consideram ser as melhores virtudes da vossa família; 
- fazer-vos redescobrir o passado, de modo a reinterpretá-lo, tornando-o útil para o presente e para o futuro.

Atenção que o passado não deverá servir de desculpa para os aspectos menos bons que ocorrem nas vossas vidas, funcionando como uma amarra para não avançarem. Deverá antes constituir um estímulo para mudanças pessoais positivas. Concentrem-se por isso no que têm de melhor e procurem melhorar o que correu menos bem.

Sintam orgulho nas vossas origens e tenham um final de semana feliz!

Foto: Lauren Treece

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Organizar o armário da casa-de-banho

Aproveitando o facto de estar de férias, resolvi arrumar alguns espaços cá em casa. Desfiz-me da tralha do armário da minha casa-de-banho e o resultado foi este:
Optei por deixar só os produtos que utilizo frequentemente: toalhas, papel higiénico, produtos de higiene oral, algodão, cotonetes...

Tenho ainda 2 gavetas extra: uma contém produtos para 1.os Socorros, a outra as escovas e pentes para o cabelo.

Estou satisfeita com o resultado. Também acho que começo a habituar-me a ter só o essencial. O excesso de objectos parecia sufocar-me, pelo que agora sinto uma leveza bastante agradável.

Foto: Mafalda S.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Produtos ecológicos de marca branca

Há dias organizava a minha despensa, quando pude constatar que cada vez utilizo mais produtos amigos do ambiente. Utilizo produtos de beleza, para o banho, para limpeza da casa. Uso papel reciclado, lâmpadas economizadoras... 

Há pessoas que se queixam que estes produtos são muito caros. É por isso que quis aqui colocar uma foto com alguns produtos de marca branca. Hoje em dia, já não é necessário gastar muito dinheiro para proteger o ambiente. E acreditem, faz toda a diferença.

Sugiro a todos os que por aqui passam que assistam ao documentário de Al Gore (ex-candidato às presidenciais dos EUA) "An Inconvenient Truth" e observem com os próprios olhos o seguinte:
- as alterações ambientais ocorridas a um ritmo alucinante nos últimos anos;
- as consequências que daí poderão advir (nada de bom, garanto);
- a melhor notícia: com a nossa acção individual (a governamental também ajudava), podemos reduzir drasticamente os efeitos negativos que estamos a provocar no ambiente. No site do documentário, sugerem-se ainda uma série de dicas, como por exemplo: como reduzir o impacto ambiental na nossa própria casa

E como sugerem Catarina Rivero e Helena Marujo "Não há alternativa a um planeta sustentável, tal como não há dúvida de que a nossa felicidade individual não pode ser conseguida à custa dos recursos naturais, escassos e em extinção. Uma política de felicidade cada vez mais tem de deixar de ser feita com base e à custa do consumo energético, e do consumo em geral."

Sinceramente acho que não há desculpas. Vamos passar à acção?

Foto: Mafalda S.
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