sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sugestão da semana #32: «arte e cultura»

Esta semana proponho que se permita a admirar algo verdadeiramente bonito ou que dê asas à sua imaginação, e se envolva numa actividade  relacionada com arte e cultura.

Poderá escolher um monumento para visitar, uma exposição para apreciar, um concerto para assistir. Ou então, pode optar por pintar uma tela, fotografar os locais mais bonitos da sua cidade, tocar um instrumento musical... Envolva-se totalmente, aprenda a história dos locais a visitar, aprecie a beleza do que vê, aprenda técnicas artísticas... tudo depende da actividade escolhida, mas envolva-se profundamente na mesma.

A verdade é que a participação em actividades artísticas e culturais pode efectivamente aumentar a felicidade, reduzindo ainda sintomas de ansiedade e depressão. 

Se reparar, após participarmos em actividades deste género, temos tendência a ficar com a mente bem mais leve e até distraímos a atenção dos problemas. A alegria tende a aumentar.

Sei que estamos em crise, mas há locais cuja a entrada é gratuita em algum período da semana. Eu e a minha família visitámos o Castelo e museu da cidade (foto acima) num Domingo de manhã. Não pagámos nada, aprendemos um pouco mais sobre as nossas origens e saímos de lá com um espírito muito melhor do que aquele com que entrámos.

Experimente e tenha um final de semana feliz!

Foto: Mafalda S. - via telemóvel

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A importância de respeitar os outros

Há dias lia um texto da Catarina Fonseca, na revista Activa, e não podia concordar mais com ela.

As suas palavras foram as seguintes: 
"Não valorizamos as pessoas bem educadas. As que conseguem fazer-se ouvir sem megafone. As  que não poluem o mundo.

É tão mais fácil falar alto e empurrar os outros. É tão mais fácil ser bruto. Depois dizemos 'Ai eu sou muito directa, comigo é tudo pão pão, queijo queijo, digo tudo o que penso'. Isso não é honestidade, é malcriadice, preguiça e egocentrismo. As pessoas delicadas também dizem o que pensam: mas sabem dizê-lo sem magoar os outros. Não são hipócritas: são generosas. Dão-se a esse trabalho. Porque ser delicado dá trabalho".

Subscrevo, de todo, estas palavras. Se queremos viver numa sociedade mais feliz, temos de dar o nosso contributo pessoal. Não podemos ser felizes à custa dos demais.

Porque não mostrar um sorriso às pessoas com quem se cruza? Porque não ser simpático com quem se dirige a si? Porque não falar às pessoas com respeito (mesmo que tenham opiniões diferentes)?

A verdade é que as emoções são contagiosas e ao mostrar-se mau-humorado, antipático e desrespeitador para com os outros, acaba por influenciá-los a agir da mesma forma. Isto é tudo, menos contribuir para uma sociedade melhor. Não podemos esperar um mundo mais feliz, só com a acção alheia. As nossas atitudes contam, o que inclui o respeito pelos outros.

Foto: enggul

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Novos organizadores na despensa

Os organizadores são óptimos para estabelecer limites e agrupar os objectos por categorias. Na minha despensa costumo usar cestinhos e frascos para o efeito.

Contudo, havia sempre alguns objectos que não sabia muito bem onde guardar e acabavam sempre misturados.  Faziam-me falta uns organizadores mais baixinhos que os cestos e sem tampa como os frascos. 

Foi então que tive a ideia de comprar suportes para guardanapos. Resultou muito bem na minha despensa. Separam-me a área das especiarias e produtos estrangeiros (abasteço-me sempre nas férias); da dos doces instantâneos (mousses, pudins, etc.) e por aí adiante. 

O melhor de tudo: foi mais um espaço que nunca mais ficou desarrumado e com o qual nunca mais me stressei.

E vocês, usam organizadores?

Foto: Mafalda S.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Critique o comportamento, não a criança

Das coisas mais horríveis que ouvi um pai dizer a um filho foi: "Nunca devias ter nascido". Até a mim me doeu. Nem imagino o que aquela criança deve ter sentido.

Mas a verdade é que, mesmo não utilizando comentários tão graves, podemos estar a programar negativamente os nossos filhos. Isto através de frases mais subtis que utilizamos no dia-a-dia.

A utilização de expressões como "És tão preguiçoso!", "És um chatinho de primeira!", "És mesmo egoísta" e por aí adiante, para além de fazerem as crianças sentirem-se mal (especialmente quando ditas à frente de outras pessoas), poder-se-ão tornar em profecias auto-realizadas. Tanto se fala que a criança é preguiçosa, que ela passa a ter essa imagem de si mesma e, muitas vezes, age em conformidade.

O que não deve fazer?
a) Humilhar a criança, especialmente à frente de outras pessoas;
b) Fazer comparações negativas face a outras pessoas.
Ex.: "Se fosse a tua irmã, não teria feito isto".
c) Utilizar alcunhas negativas, mesmo que seja na brincadeira.
Ex.: "Ó gorducha, podes vir lanchar?".
d) Elogiar características negativas do seu filho (que posteriormente se poderão transformar num problema).
Ex.: "Não há hipótese com o meu filho. Deitou o outro miúdo ao chão num instante. Também, é bem mais forte que o outro!".
e) Usar a culpa, para controlar o seu filho.
Ex.: "Farto-me de trabalhar por tua causa, estou sempre exausto para te poder comprar coisas e pôr comida na mesa. E é assim que me retribuis?"

Que fazer então?
Tem de parar de programar o seu filho para ser um adulto infeliz, pois comentários destes são como machadadas na auto-estima. 

Deve antes programar o seu filho para ser alguém optimista, afectuoso, crente nas suas capacidades... feliz.

Como pode fazer isto?
a) Criticando o comportamento e não a criança.
Ex: Ao invés de dizer "És mesmo um burro a Matemática!" perante uma má nota, substituir por "Sei que tu és esforçado e tens sucesso noutras áreas. Se te esforçares também conseguirás nesta. E se precisares arranjaremos explicações extra".
b) Isso não significa que um mau comportamento não deva ser castigado. Enquanto pai deve definir regras, em que dado comportamento gera determinadas consequências. Deste modo, a criança começará a assumir a responsabilidade pelos seus erros.
c) Elogiando o seu filho, quando este merece (quando agiu correctamente, por possuir alguma característica positiva ou por ter alcançado algum sucesso). 
d) Dando o exemplo. Se diz que é feio deixar os sapatos desarrumados, coloque os seus próprios sapatos no sítio certo. Se diz que se devem respeitar as outras pessoas, então não chame nomes feios à(ao) sua(seu) companheira(o) à frente da criança (a bem dizer, nunca deve chamar nomes feios).
e) Dedicando uns minutos por dia, a si mesmo. Por vezes o stress do dia-a-dia fá-lo-á perder a paciência e dizer coisas que não quer. Será um(a) melhor pai/mãe, se cuidar de si mesmo(a).

Foto: Jeff Slinker

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pensamento/Lema da semana #103

"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria". 
 Khalil Gibran

««»»

Finalmente estou de volta! As saudades eram mais que muitas.

Quanto à festa, correu lindamente. Tive um feedback muito positivo... ufa! No fim, ainda recebi uma orquídea linda.

Uma excelente semana para todos!

Foto: Brian Hathcock

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sem tempo...

Finalmente tenho computador, mas continuo sem tempo. 

Estou a organizar uma festa... «só» para 300 pessoas. Vai ser no Sábado, pelo que estou com nervoso miudinho. Ai, ai... Torçam por mim, please!

Segunda-feira que vem espero regressar à normalidade. Entretanto, talvez vá dando sinais de vida no Facebook.

Fiquem bem por cá.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pensamento/Lema da semana #102




"Ser objectivamente mais belo 
não fará com que a maioria de nós seja mais feliz. 
Chegar a conseguir ACREDITAR que somos bonitos é outra questão, 
e a investigação sugere 
que este pode ser um dos numerosos factores 
que aumentam a felicidade". 
Sonja Lyubomirsky






quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Outra vez sem computador


Um parafuso saltou… ok, mas continuava a funcionar. O ecrã começou a abrir… mas continuava a ter imagem. Ontem tentava renovar a licença do antivírus pela Internet… e aí foi de vez, o ecrã ficou negro (parecia estar de luto), os meus documentos foram-se (valham-me as cópias num disco externo) e alguns programas desapareceram sabe Deus para onde.

É assim o estado do meu portátil, o meu velhinho ASUS (9 anos de vida, é um recordista). O meu marido foi levá-lo para reparar e só devo tê-lo na Segunda-feira à tarde (tanto tempo, socorro!).

Sem posts agendados resta-me fazer um pausa aqui no blog. Até Segunda… espero eu.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Acontecimentos adversos: procure a dádiva e a lição

A vida está repleta de bons e maus momentos. A nossa felicidade depende da forma como valorizamos os bons momentos e como superamos os maus.

Para além dos normais sentimentos do momento, as pessoas mais infelizes costumam ficar a ruminar no assunto durante muito tempo (por vezes, são anos de mágoa), a culpar os outros e a queixar-se da situação. Acontece que todas estas formas de reagir conduzem à infelicidade.

Mas o que fazem as pessoas mais felizes, após o sofrimento inicial?
- aceitam que não podem mudar o que aconteceu, pelo que têm de seguir em frente;
- tentam retirar uma lição do que aconteceu (para a próxima estarão mais atentos aos indícios, de modo a prevenir situações parecidas; já não agirão de dada maneira, para não terem resultados semelhantes, etc.);
- procuram a dádiva (essa atitude pode encontrar-se na seguinte expressão: "preferia que isto não tivesse acontecido, mas se não fosse isto nunca tinha mudado o rumo da minha vida e encontrado um sentido para a mesma", ou, perante verdadeiras tragédias, poderão dedicar-se a uma causa, como ajudar outras pessoas que passem pelo mesmo).

Para além disso, como diz o povo "Há males que vêm por bem". Nunca se sabe se isso não poderá mudar a sua vida para melhor. Esforce-se por acreditar que sim. 

Um velho conto chinês ilustra bem esta questão:
"Um velho camponês utilizava um cavalo para lavrar os seus campos. Um dia, o cavalo fugiu e quando os vizinhos acorreram a consolá-lo por tanto azar, o velhote encolhendo os ombros, respondeu: «Sorte? Azar? Nunca se sabe...»

Uma semana depois, o cavalo regressou acompanhado de uma manada de éguas selvagens e, desta vez, os vizinhos deram-lhe os parabéns por tanta sorte. O velhote encolhendo os ombros, respondeu: «Sorte? Azar? Nunca se sabe...»

Depois, quando o filho do camponês tentou montar uma das éguas, caiu e partiu uma perna. Os vizinhos vieram ter com o velhote, para o consolar por tanto azar. O velhote encolhendo os ombros, respondeu: «Sorte? Azar? Nunca se sabe...»

Uma semana depois, o exército chegou à aldeia e recrutou todos os jovens que ali se encontravam. Mas, quando se depararam com o filho do camponês com uma perna partida, deixaram-no para trás. 
Sorte? Azar?"

Mesmo perante as maiores adversidades (e falo por experiência própria), a única forma de sobreviver às mesmas é, procurar a dádiva e a lição, e seguir em frente.

Foto: Google images - Autor não identificado

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pensamento/Lema da semana #101





O passado
serve para evidenciar as nossas falhas 
e dar-nos indicações para o progresso do futuro”. 
Henry Ford



Foto: Hani Amir

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sugestão da semana #31: «escrita terapêutica»

Sabe quando algo corre mal (ou imagina que vai correr) e faz um filme na sua cabeça? Imagina detalhadamente o que estarão a pensar de si, não consegue concentrar-se em mais nada senão nas imagens negativas que lhe vêm à cabeça, espera que lhe aconteça o pior... 

É normal termos estes pensamentos após um acontecimento negativo. Contudo, em algumas pessoas os mesmos tornam-se demasiado repetitivos, exagerados e sem qualquer sentido. Esta forma de pensar, em psicologia, chama-se de "ruminação" e gera uma forte ansiedade.

Eu que era quase uma "ruminadora" profissional, estou a melhorar. Se esse é o seu caso, tenho um exercício para propor-lhe, para controlar esses pensamentos. Trata-se da escrita terapêutica.

Pegue num caderno e durante 15 a 30 min, escreva sobre todas as suas preocupações, pensamentos ou sentimentos mais perturbadores. Escreva sobre aquilo que o anda a deixar ansioso. 

Pode falar sobre o que lhe aconteceu no passado, como se sente presentemente, ou o que teme no futuro. Fale do estado das suas relações com os outros, quer os problemas sejam em casa, com amigos, ou no trabalho. Fale de si, do que foi, do que é e do que quer ser. Fale do que o está a impedir de ser totalmente feliz.

Faça este exercício durante 4 dias. Após isso, pegue em cada texto e nos 4 dias seguintes vai proceder de outra forma. Imagine que estava a ler uma carta do seu melhor amigo e que era ele que lhe relatava os seus problemas. Com a lista de problemas que leu, que conselhos lhe daria? Que plano elaboraria, para  alcançar os seus objectivos? Que ideias tem para superar os obstáculos? Como distinguiria os pensamentos realistas dos irrealistas? Consegue encontrar alternativas de pensamentos mais realistas, que minorem o sofrimento e a ansiedade?

Apesar de não resultar com toda a gente, de modo geral, este exercício poderá ajudá-lo do seguinte modo:
- organizando os seus pensamentos;
- ajudando-o a encontrar soluções;
- fazendo-o ver os problemas de outra perspectiva, dando-lhes um outro significado.

Concentre-se nas soluções e tenha um final de semana feliz!

Foto: signora oriente

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

10 formas de proteger o meio ambiente

Anteontem tomava o pequeno-almoço, ainda o sol não despontava no horizonte. Ao longe vi iniciar mais um incêndio, assim, de noite, cerca das 6h da manhã. Um fenómeno natural não deve ter sido...

Já falei da questão dos incêndios no facebook, mas há sem dúvida várias formas de proteger o ambiente, que poderá começar em cada um de nós.

Já agora: como é que a situação ambiental influencia a felicidade?
a) Somos mais felizes em espaços belos. A Natureza relaxa-nos, influindo positivamente sobre o nosso humor e saúde;
b) Ao protegermos o ambiente estamos a garantir o futuro das gerações vindouras. A nossa acção de HOJE, contribuirá para um AMANHÃ mais feliz para os nossos filhos;
c) O facto de contribuirmos desinteressadamente para o ambiente que nos rodeia, dar-nos-á prazer e um sentido para a vida. Fazer o bem, faz-nos mais felizes.

Como referem Catarina Rivero e Helena Marujo "É (...) possível que o investimento no planeta nos faça sorrir mais, sentir mais humanos e solidários, com mais controlo sobre a vida, no fundo, mais felizes". Por isso, vou pedir-lhe (sim, desta vez não é sugerir, é mesmo pedir), para que comece a pôr em prática, pelo menos estas 10 formas de proteger o ambiente (existem mais, mas se começar com estas, já é um bom princípio):

1) Jamais deite um cigarro da janela do seu carro, os cinzeiros do veículo servem para isso mesmo;
2) Tenha sempre um saquinho de reserva no seu carro, para o lixo. Nunca se sabe quando vai precisar. É preferível ter um saquinho, do que deitar o lixo pela janela;
3) Opte por produtos ecológicos. O preço já não é desculpa para não comprar, afinal existem uma série de produtos de marca branca (que acredito que só se manterão no mercado, se houver clientes que os consumam);
4) Substitua os guardanapos de papel, por guardanapos de tecido. São mais giros e ecológicos;
5) Tenha um ecoponto em casa e separe os seus resíduos;
6) Na hora da compra, opte por electrodomésticos com elevada eficiência energética. O ambiente agradece e a sua carteira também;
7) Não adquira produtos de empresas responsáveis pela poluição e destruição do ambiente, pela exploração de pessoas e maus tratos a animais (acredite que existem várias). Esta é uma forma de pressão, para que estas mudem as suas práticas;
8) Utilize somente lâmpadas economizadoras lá em casa;
9) Comunique às autoridades as situações que podem ser melhoradas em termos ambientais. Por exemplo onde eu moro e, sendo uma cidade, acho incrível que junto da minha casa só aja recipiente para o lixo normal. Não existe qualquer ecoponto. O facto de haver meios para proteger o ambiente, influi no comportamento das pessoas. Acredito que se houvesse um ecoponto, o mesmo estaria cheio de material para reciclagem (como acontece nos outros ecopontos da cidade);
10) Já agora, porque também é importante manter-se informado, assista ao documentário "An Inconvenient Truth" de Al Gore (nota adicional: este documentário ganhou 2 óscares).

A sua acção importa. A mudança que queremos, começa em nós!

Foto: Google images - Autor não identificado.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Como organizar a sua cozinha #2

Em primeiro lugar, desejo um Bom Dia às pessoas fantásticas que por aqui passam. 

Em segundo, deixo-vos as restantes dicas para organizarem as vossas cozinhas. Espero que vos ajudem a melhorar as vossas vidas.

12 – Organize as suas gavetas
Em primeiro lugar, não entupa as gavetas com objectos. Desfaça-se do que nunca usa e coloque num local mais distante o que utiliza esporadicamente.

Recorra a organizadores de gavetas, de forma a delimitar os espaços, como por exemplo separadores de talheres, etc.

Cá em casa não tenho muitas gavetas, pelo que é necessário fazer uma boa selecção do que coloco lá dentro:
a)   na gaveta próxima das áreas de servir e de cozinhar costumo guardar os talheres e outros utensílios de uso diário (concha, escumadeira, etc.).
b)   tenho outra gaveta para utensílios de uso mais esporádico: rolo da massa, saca-rolhas, colher para gelados, etc.
c)    noutras duas (sim, preciso de duas) guardo as minhas revistas e dossier de receitas.
d)   numa outra coloco os têxteis de uso diário: panos, guardanapos, toalha de mesa e avental;
e)   já noutra tenho os têxteis passados a ferro, que utilizo sempre que algum se suje;
f)     por último tenho uma gaveta (no armário do lava-loiças, por cima do ecoponto), onde guardo os sacos do lixo;
g)   sugiro ainda que tenha uma gaveta para a sua organização doméstica (no meu caso guardo no escritório), onde poderá colocar a sua agenda, folhas para planeamento de ementaslista de compras, etc.

13 – Organize com mais frequência a “gaveta da tralha”
Não tenho “gaveta da tralha” na cozinha... mas tenho no hall de entrada. Se na sua casa também tem uma gaveta destas, verifique se necessita mesmo de tudo o que está lá dentro e arrume-a com mais frequência. É que os objectos (por vezes inúteis) que se acumulam aí, tendem a multiplicar-se.

14 – Não se exceda com o número de objectos na bancada de cozinha
Procure ter em cima da bancada de cozinha, o mínimo possível de objectos. Coloque só o que usa diariamente (por ex. a torradeira, a máquina de café, o recipiente do pão, etc.) e algum objecto decorativo. 

É importante ter espaço livre para trabalhar e para não perder demasiado tempo na limpeza. Para além disso, uma superfície organizada, trará uma sensação de calma à sua cozinha.



15 – Organize o espaço debaixo do seu lava-louças
Pode aproveitar esta área para guardar alguns detergentes ou o caixote do lixo. Se o armário tiver gavetas, pode aproveitá-las para guardar sacos do lixo, luvas para lavar à mão, esponjas ou panos para limpar o lava-louças.

16 – Mantenha em ordem as suas caixas plásticas
Estas parecem ter o dom da multiplicação. Assim sugiro que recolha todas as caixas e tampas espalhadas pela cozinha. Desfaça-se das tampas que não têm caixa (as caixas sem tampa podem ser usadas como organizadores de gavetas).

Depois disto, coloque as caixas de uso diário, mais à mão. As restantes podem ser guardadas em áreas mais distantes do seu armário. 

Guarde-as com as tampas ligeiramente abertas, para evitar que fiquem com um odor desagradável.

17 – Mantenha em ordem os seus sacos
Há quem opte por ter um «puxa-saco». No meu caso, costumo ter dentro do armário da marquise dois sacos grandes de cartão: num guardo sacos de plástico, noutro sacos de cartão. Nunca deixo os sacos maiores ficarem demasiado cheios.

Os sacos para o lixo, guardo perto do caixote.

Já os sacos ecológicos tenho-os sempre no carro, para o caso de querer ir às compras (assim não me esqueço deles em casa).

18 – Aplique suportes nas paredes
Estes são muito bons para aproveitar espaço. Existem muitas variedades e poderá utilizá-los para pendurar panos, para os utensílios de cozinha, para o detergente da loiça, para colocar o saleiro, para o rolo de papel de cozinha e até para as suas especiarias.
19 – Mantenha os panos acessíveis
Convém ter disponíveis 3 tipos de panos: para limpar a loiça, para as superfícies e para as mãos. Aproveitando a dica anterior, fixe uns ganchos pela cozinha para pendurar os panos de uso diário.

20 – Decore a cozinha ao seu estilo
Esta é a parte que está a faltar na minha cozinha. Quero decorá-la ao meu estilo, mas só depois de a renovar.

A decoração é fundamental para tornar o espaço mais agradável e acolhedor, ou seja, um espaço excelente para a sua família se reunir.

Não é necessário investir rios de dinheiro. Inclua alguns objectos que combinem entre si (por exemplo dentro da mesma cor, estilo de decoração ou proporção).

21 – Agora é só manter
Faça uma arrumação rápida da cozinha, todos os dias. Elimine a tralha, antes que a mesma tenha tempo para acumular.

Periodicamente, vá verificando o interior do frigorífico, dos armários, das gavetas…

O importante é que mantenha a ordem e o equilíbrio neste espaço. Isso induzir-lhe-á uma sensação de relaxamento, a par de minorar o stress e a ansiedade. E o melhor, é que toda a família pode beneficiar deste efeito.

Mãos à obra?

Fotos 1: Ikea; fotos 2 e 4: google images - autores não identificados; fotos  3, 5 e 6: Achados de Decoração

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Como organizar a sua cozinha #1

A cozinha cá em casa, é uma espécie de segunda sala de estar. Ao fim do dia, é aí que a família se reúne - não só para comer, mas para confraternizar, para falar das alegrias e tristezas do dia que passou (já falei da importância disso neste post). E ao fim de uma refeição, estamos todos mais relaxados.

Para além disso, apesar de não ter muito tempo disponível, adoro cozinhar. Necessito por isso de uma cozinha organizada e com tudo à mão.

Penso que este deve ser um espaço organizado e com aspecto agradável. Estive a organizar a minha cozinha e queria partilhar convosco algumas dicas que utilizei. Espero que vos sejam igualmente úteis.

1 – Retire todos os objectos que não utiliza
É frequente não queremos deitar algo fora, por pensarmos que um dia precisaremos daquele objecto. Mas se já o tem há anos e nunca o usa, para quê mantê-lo? Poupe espaço desfazendo-se do que não utiliza, do que não funciona (caso não tenha reparação), de peças soltas (por exemplo caixas sem tampa) ou do que está danificado (copos lascados, etc.).

2 - Organize o espaço por áreas
O objectivo desta divisão é deixar por perto tudo o que necessita em determinada área da cozinha. Poderá dividi-la como fizer sentido para si. Eu tenho-a do seguinte modo:
a)    área de preparação da comida - próximo deste local guardo facas, tábuas de corte, tigelas, copos medidores, varinha mágica, ralador de legumes, etc.;
b)    área para cozinhar – aqui tenho o fogão e, próximo, o microondas. Junto deste local guardo as panelas, frigideiras, colheres de pau, recipientes para microondas, etc.;
c)    área para guardar – trata-se do local onde se devem colocar o frigorífico e o congelador. Os restantes produtos, guardo-os essencialmente na despensa. Junto do frigorífico e do congelador é bom ter algum espaço de bancada, de modo a pousar os alimentos que entram e saem destes electrodomésticos;
d)   área do pequeno-almoço – onde guardo canecas, cereais (para mim e para a Letícia) e a máquina de café (para o meu marido);
e)    área da lavagem – aqui tenho a máquina de lavar-loiça, mesmo ao lado do lava-loiças. Nesta área guardo detergentes, esponja, suporte para loiça lavada, pano para secar a loiça, etc.;
f)     área de eliminação de resíduos – o caixote do lixo deve estar próximo da área de preparação da comida, por exemplo para ir preparando legumes e deitar cascas foras. O caixote deve estar munido de pedal, para não ter de abri-lo com as mãos enquanto manipula os alimentos (isso seria definitivamente, pouco higiénico). No meu caso até tenho dois caixotes, para separação de resíduos. Um, para o lixo indiferenciado, e o “ecoponto” (este último encontra-se debaixo do lava-loiças);
g)    área de servir – trata-se do espaço onde nos sentamos e comemos. Junto deste guardo toalha de mesa, guardanapos, pratos, talheres, etc.

3 – Tenha um espaço designado para tudo
Para além de ficar tudo com ar arrumadinho, não tem de perder tempo à procura de objectos.

4 - Aproveite os espaços vazios
Para duplicar o espaço, inclua prateleiras extra (dentro e fora dos armários).

5 - Deixe à mão, tudo o que usa mais frequentemente
Costumo guardar nas partes mais acessíveis dos armários, somente o número de objectos utilizados pela família no dia-a-dia. Pratos, copos e talheres extra para quando recebo visitas, guardo-os em zonas mais distantes. Electrodomésticos de uso menos frequente, também estão mais distantes do que os de uso diário e daí por diante. Deste modo consigo que o espaço de uso diário não esteja demasiado cheio, facilitando a localização de objectos.

6 - Divida o interior dos armários, ordenando o seu conteúdo por grupos
O objectivo desta organização é poupar tempo, de modo a que para uma mesma actividade não tenha de ir buscar utensílios a locais muito dispersos. Deixe juntos por exemplo, todas as formas para bolos, saco de pasteleiro, etc. Deixe as canecas de pequeno almoço junto do açucareiro, cereais, etc.
7 – Arrume os temperos de uso diário
Opte por arrumar os temperos e outros mantimentos de uso diário, próximos do fogão. Tenha em atenção que os mesmos devem ser protegidos do calor e da humidade, para não perderem qualidade. Cá em casa, tenho o saleiro ao lado do fogão e, por cima, dentro de um armário, guardo especiarias, azeite, vinagre, etc.
8 – Guarde os alimentos de forma eficiente
O ideal seria ter uma despensa (já falei da sua organização neste post), mas caso não seja possível, reserve-lhes um espaço no armário. Verifique prazos de validade e deite fora o que já não irá utilizar. Sugiro que os ordene por grupos (veja ponto 6). Se preferir, poderá colocar alguns alimentos em frascos ou latas bem fechados, com a respectiva identificação.

9 – Tenha uma fruteira
Tenha uma fruteira com a quantidade de frutas que irá consumir no seu dia-a-dia. Para além de ser bonita à vista, tende a aumentar o consumo destes alimentos. Como compro em grande quantidade, as restantes frutas guardo na parte de baixo do frigorífico e na minha despensa (aqui as mais resistentes).

10 – Organize o frigorífico
O primeiro passo é deitar fora o que já não pode ser consumido. Depois disso, guarde de acordo com as instruções do fabricante e, se possível, recorra a organizadores dentro do próprio frigorífico.

11 – Organize a arca congeladora
Cá em casa, tenho uma arca vertical com gavetas. Acho este tipo de arcas mais funcionais. Costumo reservar cada gaveta, para um tipo diferente de alimento. Tenho a gaveta dos legumes (a maior, até porque congelo legumes cortados), do peixe, das carnes brancas, das carnes vermelhas, do pão, etc. Independentemente da existência ou não de gavetas, sugiro que identifique sempre o tipo de alimento e a data em que o colocou lá dentro (assim pode orientar-se quanto à validade do mesmo).

Por hoje é tudo. Amanhã dar-vos-ei as restantes dicas para organizarem a cozinha. Comigo funcionam, espero que convosco também.

Foto 1: google images - autores não identificados; fotos  2, 3, 4: Achados de Decoração.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pensamento/Lema da semana #100

"A educação move montanhas, constrói pontes, muda o mundo. 
A Educação é o caminho para o futuro." 
Oprah Winfrey

P.S. Mais uma vez tenho uma série de e-mails para responder, em atraso. Obrigada pelas vossas sempre palavras simpáticas. Não respondo tão rápido como gostaria, mas só porque o tempo não estica. Prometo, que assim que possa, irei responder a todos. Abraço!

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