sexta-feira, 29 de março de 2013

Uma Páscoa Feliz!



Esta é a altura perfeita para...

... reforçar a sua espiritualidade;
... mimar a sua família e criar tradições familiares;
... simplesmente relaxar;
... e, sobretudo, ser mais feliz!

Em suma: desejo uma Páscoa muito feliz!






Foto: Sewing Daisies

quinta-feira, 28 de março de 2013

Selo de incentivo à leitura

A Lit@ do blogue Sentir versus Sentidos, ofereceu-me este selo de incentivo à leitura (não que eu preciso de grandes incentivos para ler, diga-se). De qualquer modo, agradeço muiiiitttooo!
As regras são as seguintes:
- referir quem nos indicou - feito;
- escolher 10 blogues a quem passar este selo - só escolhi 5, pois escrevi o post à pressa;
- é expressamente proibido levar selo sem convite;
- responder à pergunta: que livro indicarias para alguém ler?
 
Bem, vou aproveitar para sugerir o livro que ando a ler: o "Tranquila-mente" do Vítor F. Rodrigues.
Já tinha falado dele neste post, e já que tantas pessoas me tinham pedido um feedback do mesmo, vou aproveitar para dar a minha opinião: vale cada euro que dei por ele!
 
Este livro aborda o tema do "stress" de forma descontraída, cheia de sentido de humor, sem deixar de ir ao cerne da questão. Apresenta-nos não só as consequências do stress, como as suas causas e, o melhor, várias formas de o ultrapassar (comprovadas por estudos científicos).
 
Recomendo vivamente!
 
E os blogues que nomeio são:
3 - Maria XL;

quarta-feira, 27 de março de 2013

Materialismo e infelicidade

Há uns anos estive em casa de uma família cuja felicidade parecia andar a quilómetros de distância. Estavam numa situação económica confortável, mas não costumavam gastar dinheiro em experiências positivas (viajar, jantar fora com amigos, visitar um museu, desenvolver um hobby... nadinha). O filho que nunca casou vivia longe e não tinham mais família por perto. Já reformados, ele habituara-se a estar sentado no sofá a ver TV (um aparelho novo em folha, cheio de tecnologia... que não utilizava) ou de volta de alguma tecnologia nova que tinha adquirido lá para casa (a última tinha sido um aparelho para medir a temperatura e a humidade do ar). Ela preenchia o seu tempo a tentar compor a casa (que estava atolada de bibelots) ou o seu armário (carregadíssimo, com peças antigas e actuais, milhentos sapatos - mas pelo que percebi acabava por usar sempre as mesmas coisas). Tinham também um baú com o "enxoval" do casamento. Toalhas bordadas, lençóis e outros adereços, que na maioria dos casos nunca saíram dali. Um casal simpático para as visitas, mas com alguma tensão entre ambos. Ela queixava-se que já não tinha paciência para limpar (não admira, tinha cá uma trabalheira com aquela tralha toda). Pareciam ser uns sortudos, com todo o tempo para eles. Mas afinal eram pessoas tristes, que não aproveitavam ao máximo o que a vida ainda tinha para lhes dar. Sei que ela faleceu de um AVC. Dele nunca mais ouvi falar.
 
É triste a história que relatei, mas tudo isto para lhe dizer que o materialismo não contribui para a felicidade das pessoas. Em muitos casos costuma até estar associado à infelicidade.
 
Quer saber porque ter mais e mais objectos, não aumentará a sua felicidade?
- a felicidade alcançada pela aquisição de objectos ou por objectivos monetários, costuma ser muito breve. Normalmente, passado pouco tempo a pessoa volta a sentir-se insatisfeita e a desejar algo novo;
- o materialismo pode roubar-nos tempo para actividades que nos fariam mais felizes: estar com a família e os amigos, desfrutar de um hobby, passear, meditar, ajudar a nossa comunidade...;
- as pessoas materialistas têm normalmente espectativas demasiado elevadas sobre o prazer que os bens materiais lhes podem proporcionar, espectativas essas que normalmente se transformam em vazio, desilusão;
- ao querermos mais e mais objectos estamos a ensinar aos nossos filhos que é isso que traz felicidade. Em épocas de crise, as crianças habituadas a terem tudo têm muito mais dificuldade em lidar com a frustração e uma maior propensão para se sentirem infelizes;
- quando acumulamos tralha, para além de termos muito mais tempo ocupado em tarefas de organização e limpeza, não conseguimos colher os benefícios de sermos generosos, de doar algo a quem precisa (gestos de generosidade contribuem para a felicidade humana);
- quando nos identificamos meramente com bens materiais, corremos o risco de viver uma vida sem um sentido mais profundo. Afastamo-nos por vezes da nossa espiritualidade, da oportunidade de ter um propósito de vida (e se lerem posts anteriores, sabem que isto aumenta a nossa felicidade, o saber que a nossa vida contribui para algo maior que nós).
 
Isso significa que não devo ter objectos ou dinheiro?
Claro que não. O segredo está na forma como os utiliza. Significa ainda que deveria concentrar-se primordialmente em ser feliz, ao invés do seu principal objectivo ser o dinheiro ou ter mais e mais coisas. 
 
De que forma posso usar o dinheiro e objectos a meu favor, de modo a que contribuam para a minha felicidade? 
- O dinheiro é importante na medida em que lhe permite usufruir de experiências positivas e gratificantes (viajar em família, por ex.). Contudo pese sempre os custos (o que tem de abdicar) para o alcançar. Por vezes é preferível ter um ordenado menor e estar mais presente para a família, do que ter dinheiro para encher os seus filhos de presentes, mas estar sempre ausente;
 
- Já os objectos que poderão contribuir para a sua felicidade (com moderação, pois "less is more") são os seguintes:
Ex.: a primeira roupinha do seu filho, uma lembrança de uma viagem especial...;
b) objectos associados a um hobby ou uma paixão que tenha na vida;
Ex.: no meu caso que gosto de estudar a felicidade, aprecio o facto de ter, ler e reler livros sobre o tema;
c) objectos decorativos que reflitam a sua personalidade e não as tendências da moda - de modo a que a sua casa seja um refúgio para o stress do dia-a-dia;
d) objectos que contribuam para melhorar a sua auto-estima;
Ex.: roupas que lhe assentem bem, adequadas à sua personalidade e ao seu corpo.

Por isso, em conclusão, use o dinheiro e os objectos a seu favor. Mas esqueça o materialismo, a sua felicidade é mais importante.
 
Foto: Google images - autor não identificado

terça-feira, 26 de março de 2013

Dedicar tempo aos filhos

Há dias estava numa reunião de pais na escolinha da minha filha e confesso que saí de lá um pouco chocada. As educadoras apelavam para que dedicássemos pelo menos 15 min  por dia, exclusivamente aos nossos filhos. Que o Jardim-de-Infância não substitui a família, etc., etc. Nesse momento, alguns pais referiam que a sociedade actual não permitia dedicar tempo aos filhos. Que as próprias crianças preferiam ver TV ou estar no computador.
 
Não há pais perfeitos, mas acredito que todos podemos tentar dar o nosso melhor. De acordo com o pediatra Dr. Mário Cordeiro, bastam 10 min por dia dedicados inteiramente aos filhos, para reduzir significativamente as famosas birras e até problemas mais graves. Os miúdos têm saudades dos pais e criam tantas expectativas com a sua chegada, que é uma desilusão para as crianças quando os pais não lhes dão a devida atenção. Perante isto, por vezes acabam por lhes chamar a atenção da pior forma.
 
Caramba, são só 10 minutos (que podem ser prolongados, é óbvio). Mas estes servem para a criança se sentir tranquila, para perceber que também é amada, que os pais também sentem saudades suas. Quanto muito, porque não incluir pelo menos estes 10 minutos na nossa agenda preenchida?
 
No meu caso pessoal, também me sinto cansadíssima quando chego a casa (conduzo 75 km's diários e tenho uma profissão super-exigente). Mas faço os possíveis para dedicar tempo exclusivo à minha filha.
 
Faço assim:
 
Quando ela chega dou-lhe normalmente o abraço de boas vindas e digo-lhe o quanto gosto dela. Dou-lhe o banho e, depois disso ela costuma ir brincar sozinha, ver televisão ou até jogar no computador. Eu termino o jantar e jantamos em família (normalmente sem a televisão ligada). Depois disto, arrumo a cozinha.
 
Quando tudo está arrumado, cabe-me a mim (ou ao pai, claro) a decisão de deixar a televisão e computadores desligados). Vamos para o quarto (agora, no tempo frio) e é aí que temos tempo exclusivo para nós. Costumamos fazer jogos, pintar, ler histórias, dizer 3 coisas boas que aconteceram, rezar, sonhar com o futuro (a Letícia imagina-se quase sempre no Algarve, vá-se lá saber porquê...), fazer uma sessão de massagens, escrever no "diário" da Letícia, etc. Não fazemos todos os dias a mesma coisa. Mas também não somos fundamentalistas. Por vezes ligamos o computador para vermos filmes cómicos no youtube e, ultimamente temos visto os desenhos animados da "Anita" em conjunto.

Como referi em tempos, "uma criança feliz precisa de ter menos brinquedos e mais momentos mágicos em família".

Quando chega o fim-de-semana também fazemos pelo menos uma actividade em família (num post antigo já dei uma série de sugestões de actividades).

Sei que os tempos que correm são difíceis, mas nós também temos uma palavra a dar, a sociedade não são só os outros. Mesmo que sejam só 10 minutos, este tempo pode fazer toda a diferença.
 
Foto: Colin Charles

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pensamento/Inspiração da semana #129

"As pessoas felizes não se sentam à sombra de uma árvore à espera que a felicidade,
como a maçã de Newton, lhes caia em cima da cabeça.
Experimentar emoções positivas depende muito do comportamento."
Américo Baptista
 
Foto: Chris Gin

sexta-feira, 22 de março de 2013

Manter uma comunicação positiva

Foi isto que combinei com a minha colega de trabalho. Vamos ter um discurso mais positivo.
 
E quando uma de nós começar a entrar num esquema de lamúrias, a outra tem por obrigação interromper esse discurso, dar uma visão mais optimista da vida.
 
Isto não significa que não vamos desabafar uma com a outra, que vamos ver tudo cor-de-rosa ou fingir que nada de mal acontece. Não é nada disso.
 
Queremos sim ter um discurso mais construtivo. Se as coisas estiverem mal, queremos concentrar-nos nas soluções. Queremos dizer "Estou bem!" em vez do típico "Vai-se andando" ou "Mais ou menos". Queremos acreditar no "vou conseguir", em vez de esperar o pior.
 
E a comunicação não verbal também importa. Temos de sorrir mais vezes (isso garanto que faço muito - pelo menos é o que me dizem), ter um tom de voz mais animado, uma postura mais confiante.
 
E o porquê desta ideia? Porque passamos imenso tempo com as pessoas com quem trabalhamos e as emoções numa equipa, são altamente contagiosas. Por isso, já que é para contagiar, que seja com emoções positivas.
 
Pronto, o pacto está feito.
 
Foto: Aurelio Asiain

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dia Internacional da Felicidade



Parece que finalmente a "felicidade" ganhou um dia internacional. Isto é por si só um reconhecimento do quão importante a mesma é para o Ser Humano. Enquanto pessoas, comunidades, governos, sociedade em geral, deveríamos buscar a nossa felicidade e a de quem está à nossa volta.
 
Criei esta imagem, com sugestões baseadas em estudos científicos, que podem contribuir para a sua felicidade e, consequentemente para um mundo melhor. Não deixe de experimentar. Seja feliz!

Foto: Mafalda S.

Como calcular a sua pegada ecológica?

Nunca tiveram curiosidade de calcular a vossa pegada ecológica no nosso planeta?
 
Agora é possível, pois há um questionário online para efeito. Basta consultarem o site Ecological Footprint, selecionarem a vossa linguagem (não há a opção em Português) e iniciarem o questionário. Se tiverem alguma dificuldade com as línguas, podem sempre recorrer ao Google Tradutor. A questão mais complexa, talvez seja sobre a proveniência da vossa energia eléctrica, nomeadamente a percentagem que provém de energias renováveis. Para fazerem este cálculo, basta consultarem a vossa factura da electricidade (na minha existem dados estatísticos sobre a origem da energia que consumo). Todas as outras questões são de resposta fácil.
 
No fim do questionário, dir-vos-á o número de planetas "Terra" que seriam necessários existir, se todos consumissem como vocês. Será que estão a consumir de mais ou não? O questionário indica-nos também uma série de dados estatísticos sobre o nosso consumo.
 
Por último, são sugeridas uma série de medidas práticas para reduzir a nossa pegada ecológica e ter um modo de vida mais amigo do meio ambiente.
 
E eu fiquei chocada com o meu resultado. Apesar de todas as medidas que tenho aplicado (por ex. só utilizo produtos de limpeza ecológicos), se todas as pessoas tivessem a minha pegada ecológica, seria necessário um planeta Terra e mais um pouquinho de planeta, para sobrevivermos com qualidade de vida.
 
Um dos meus principais problemas é que não há transporte público para o meu local de trabalho, logo faço 75 km diários num automóvel a gasóleo. Para além disso, no Inverno utilizo ar-condicionado com temperaturas bem elevadas (sou muito friorenta). Faço longos banhos de imersão. Ah! E deveria reciclar ainda mais (confesso que não o faço tanto quanto deveria, por preguiça. Vivo numa cidade e, estupidamente só tenho contentor de lixo junto de casa. Não há qualquer Ecoponto. E fico com preguiça de ter de me deslocar com os resíduos atrás, até encontrar um ecoponto).

Isto foi um sinal de alarme para mim. Vou tentar reciclar mais e acabei de fazer um pedido para a colocação de Ecoponto na minha rua (descobri que se pode fazer este pedido através do site "O meu Ecoponto"). Só por isto, já valeu a pena ter feito o questionário.
 
Foto: arjun v

terça-feira, 19 de março de 2013

Modere o consumo... de noticiários

Na hora em que escrevo este post dou uma espreitadela nos jornais do dia. Quais os títulos que fazem as manchetes? "Austeridade esmaga até 2015", "Governo é mau, mas oposição não convence", "País à frente nos mortos nas estradas", "CGD pode perder 500 milhões na Espanha". "Enforcou a namorada na porta do quarto"... Bem, sem comentários!...
 
Podem-me dizer que isto é realidade, que temos de a conhecer, que ficaremos para trás se andarmos no desconhecimento, etc., etc.
 
Em primeiro lugar esta é apenas "parte" da realidade, porque também há notícias positivas que deveríamos de conhecer e nem sequer são divulgadas. Isto também não é uma incitação a ficar na ignorância total, mas sim um pedido para "moderar" o consumo de noticiários.
 
E porquê esta necessidade de moderação?
Porque os noticiários são feitos na maioria de más notícias e estas fazem-nos sentir ameaçados, com medo do futuro, impotentes para agir. As notícias catastróficas ouvidas repetidamente fazem também aumentar consideravelmente o nosso stress.
 
Como deveriam ser os noticiários?
Num mundo mais perfeito, deveria de existir um maior equilíbrio entre o que acontece de bom e o que acontece de menos bom. Na hora que escrevo também são notícia (mas não fazem manchete nos grandes noticiários) que "Cientistas vão testar um fármaco para reverter o autismo", que "a Porsche tem 1.000 vagas de emprego na Alemanha", que "O jardim botânico da Madeira foi considerado um dos mais belos do mundo", que "As exportações portuguesas de conservas aumentaram 14,61%" ou ainda que "Dois irmãos se reencontraram após 75 anos separados" (tudo notícias do site Boas Notícias).
 
Para além deste equilíbrio, justo nesta fase de crise económica, deveriam surgir mais rubricas educativas, que impulsionassem as pessoas a agirem para melhorarem a sua situação e a própria situação do país. Ok., até temos o "minuto verde" que passa na televisão pública para nos incentivar a agir mais ecologicamente (trata-se de 1 só minuto, mas já é um princípio). Mas neste momento, os noticiários deveriam veicular mais histórias de quem se está a superar nesta crise, divulgar mais ideias para as pessoas pouparem, rentabilizarem e partilharem o que têm. Deveriam incentivar ao consumo de produtos nacionais, mostrando o que cá se faz de melhor (por exemplo um dos azeites da minha zona, de uma empresa de pequena dimensão, tem ganho vários prémios a nível mundial e, praticamente só consegue vender para fora do país. Como é que um produto destes não é divulgado em Portugal? Isto não seria ajudar a economia do país?).
 
««»»
 
Resumindo, é bom estar informado, mas sem excessos que nos paralisem. De momento, assisto a um noticiário por dia, normalmente pelo rádio. Não deixo de estar informada, mas também não me deixo influenciar em demasia. Esta crise só pode ser superada se não perdermos a esperança no futuro. E eu não perco.
 
Foto: Ryan Seyeau

segunda-feira, 18 de março de 2013

Pensamento/Inspiração da semana #128

"Não é o dinheiro em si que tem valor,
mas o facto de poder facultar-nos experiências mais positivas."
Tal Ben-Shahar
 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Um livro interessante (para stressados e não só)

Eis que comprei o meu primeiro livro do ano (prometi a mim mesma em 2013 ia-me conter nas aquisições, pois tenho muito que ler cá por casa). Chegou esta manhã pelo correio e fiquei de imediato rendida.
Trata-se do "Tranquila-mente" do psicólogo Vítor Rodrigues, um livro para aprender a lidar com o stress. E porque precisei deste livro? Porque, conforme os meus registos diários, um dos obstáculos mais frequentes à minha felicidade e ao alcance dos meus objectivos, tem sido o stress. Tenho por isso de encontrar estratégias para o combater.
Gosto do facto do autor ser português, pois enquadra também as causas do nosso stress na sociedade em que vivemos. Para além disso, entre outras coisas, este livro aborda:
- como o stress afecta a saúde;
- fontes de stress;
- o sofrimento por antecipação;
- o remoer no passado;
- distúrbios do sono;
- auto-estima;
- relacionamentos;
- uma série de exercícios para lidar com tudo isto (estes exercícios anti-stress são a parte que mais me interessa).
Não posso falar mais do livro, porque ainda não o li. Mas estou ansiosa por experimentar as técnicas que nos propõe. Já que tenho muito stress na minha vida, pelo menos não vou ficar de braços cruzados sem fazer nada. Vou aprender a lidar com ele. Espero que resulte... Wish me luck!

Foto: Wook

quinta-feira, 14 de março de 2013

Vestuário e felicidade

Nunca fui propriamente de me perder por roupas. Ora ando toda arranjadinha, ora visto o que está mais à mão. Mas gostava de me preocupar mais e, por uma simples razão: quando me sinto bem com aquilo que visto, parece que me sinto mais confiante, mais segura de mim.
 
Mas há uma justificação para isto. Quando nos sentimos bem no nosso próprio corpo, a nossa auto-estima aumenta. Não importa o quão bonitos somos, mas sim como nos sentimos (e é a forma como nos sentimos que influencia a nossa felicidade).
 
Se vestirmos roupa adequada ao nosso corpo (que nos assente bem e que disfarce aquilo não gostamos) é mais fácil sentirmo-nos bonitos e confiantes.
 
Há dias estava a ver a série "Ghost Whisperer" e comecei a reparar que o estilo da personagem Melinda tem tudo a ver comigo (ok, acho que exagera um pouquinho nos decotes). Lembrei-me então de pesquisar na Net, para ter uma ideia de roupas com as quais achava que me identificaria. E não é que gostei de quase todas (estou a referir-me às fatiotas da personagem, não propriamente das da atriz)?
 
Isto não vai virar um blogue de moda, lamento. Mas partilho convosco os looks de que gostei particularmente:
 
Um vestido com muita graça e com uma cor interessante (acho o decote exagerado)


Tenho um vestido parecidíssimo, mas todo preto.
Adoro detalhes em vestidos simples... o cinto dá-lhe encanto.
Mais um top, muito semelhante a um meu. Adoro!


Não me dou muito bem com o branco,
mas porque não?


Adoro este top, com um ar tão romântico.


Aqui gosto particularmente do casaco. É mesmo giro!


Apesar de não ser fã do creme (não me fica bem),
gosto imenso do corte deste casaco.


Love it!


Muito interessante (só não simpatizo com os sapatos).


Começo a gostar desta cor. Os detalhes das mangas são algo ousados.


Gosto imenso de castanhos!!!
E o penteado também é bonito.


Tenho um top tão, mas tão parecido com este.
Com o detalhe da renda não se torna monótono,
e ao mesmo tempo é super-confortável.


Peças giras, com um toque romântico.


E para finalizar, mais um vestido com o detalhe do lacinho.
Gostei!

Estou surpreendida, não é nada do meu feitio andar na Net a ver roupa. Mas gostei. Não vivo em função disso, mas acho que ser um pouquinho vaidoso(a), até nos faz bem (ver se consigo).
 
E vocês, ligam ao que vestem ou nem por isso?
 
Fotos: CBS

quarta-feira, 13 de março de 2013

Às vezes não é fácil

Desde que me lembro que muitas pessoas desabafam comigo. Acho que conheço histórias de vida, e até segredos, de meio mundo. Contudo, entristece-me que os desabafos sejam por norma muito negativos.
 
Também cresci no seio de uma família muito pessimista (faço uma excepção à tia N. e à minha falecida avó I.). Frequentemente as conversas centram-se nos noticiários, na desesperança face ao futuro.
 
Conviver com isto diariamente não é fácil.
 
Ainda há uns tempos uma pessoa me relatava como a sua vida tinha sido difícil, como os outros o tramaram... Tento sempre direcionar a conversa para que a pessoa veja que também teve (e tem) coisas boas na vida. Não tentando minimizar a dor, por vezes comparo com casos que ainda estão piores e que sobreviveram (isto costuma dar esperança às pessoas - se o outro conseguiu, eu também consigo). Mas tento igualmente que a pessoa seja mais activa, que analise o que pode fazer concretamente para ser mais feliz. Por norma, sinto que as pessoas ficam mais leves, os lábios passam a sorrir. E eu, fico feliz com isso.
 
Contudo, não é fácil ouvir relatos pessimistas constantes e a dizerem-me que tudo vai correr mal.
 
É por isso que este blogue me ajuda imenso. É o meu refúgio para me manter optimista. Quer pelos comentários positivos, quer pela pesquisa que faço para o escrever. Tudo isto me dá uma força enorme para seguir em frente.
 
Por outro lado, sinto-me mais forte para influenciar os outros positivamente. Mesmo que seja um luta constante, não desisto de melhorar o mundo em que vivemos (por menor que seja o meu contributo).
 
No entanto, devo dizer que me afastei um pouco de algumas pessoas extremamente negativas. Só ouço noticiários uma vez por dia no rádio, de manhã ou no regresso do trabalho. Também deixei de ler blogues demasiado pessimistas, com lamúrias e críticas constantes aos outros. Precisei de fazer isto, para manter a cabeça sã.
 
A verdade é que as pessoas à nossa volta influenciam imenso a nossa felicidade. Temos as potenciadoras (que nos motivam a seguir em frente) e as castradoras (que nos desanimam constantemente). Mesmo que tenhamos influências negativas, é importante ter um refúgio onde possamos falar de coisas boas e voltar a acreditar no futuro. São estas últimas pessoas que nos impulsionam a agir e a tornar os nossos sonhos em realidades palpáveis. E não estou a falar de ver tudo cor-de-rosa, estou a falar de optimistas realistas.
 
Este blogue tem-me ajudado imenso, volto a frisar. O leque de pessoas potenciadoras que estão ao meu lado, quer na blogosfera, quer vida real tem aumentado.
 
Mas mesmo assim, todos os dias tenho de lidar com muito pessimismo (o actual estado de coisas também não ajuda, mas já antes da crise o povo português era muito negativo).
 
Creio que o meu papel neste mundo passa por influenciar positivamente as pessoas, por motivá-las a melhorarem as suas vidas. Gostaria igualmente (e não quero soar pretensiosa) que, de alguma forma todos nós pudéssemos influenciar as políticas vigentes, de modo a construirmos uma sociedade mais justa e igualitária, onde as pessoas tivessem a possibilidade de se concentrar na sua felicidade e não tivessem de viver em constante ansiedade.
 
Não é fácil. O percurso é longo e sinuoso, sou uma gotinha num oceano enorme... mas é um facto, não desisto desta batalha!

terça-feira, 12 de março de 2013

Sugestões para praticar bondade

Há dias pesquisava na Net ideias para praticar actos de bondade.

Ao praticar actos de bondade sinto-me mais feliz, sei que ajudo alguém e ainda sou um exemplo positivo para a minha filha. Mas faltavam-me ideias. Já participei em imensas campanhas de solidariedade, mas a verdade é que queria descobrir acções menos formais, que pudessem ser implementadas quase que diariamente.
Foi então que descobri o site da "The Random Acts of Kindness Foundation", cheio de sugestões.

Partilho convosco as minhas sugestões preferidas, que encontrei na Internet e que eu própria me lembrei. Mas não deixem de espreitar o site de que vos falei.

««»»

1- Elogie os outros quando prestam um bom serviço - há dias fiz isto para uma empregada num hipermercado (estava surpreendida com a rapidez dela) e posso dizer que o seu rosto se iluminou com um enorme sorriso (e eu acho que nunca fui tão bem atendida).

2 - Dê o seu bilhete de estacionamento a alguém quando estiver para ir embora, e tenha pago por mais tempo de estacionamento.

3 - Partilhe uma refeição com alguém carenciado - convidando-o para se sentar consigo no restaurante (algo que o meu marido já fez), oferecendo-lhe um saco de compras com alimentos, oferecendo-lhe uma refeição confeccionada.

4 - Ofereça-se como voluntário para ajudar vítimas de desastres naturais (quando há cheias, mini-tornados, incêndios, etc.).

5 - Deixe notas com mensagens inspiradoras em lugares aleatórios, como uma prateleira de loja de supermercado, o espelho de uma casa-de-banho pública, uma secretária no escritório, etc.

6 - Se tiver algum tempo, deixe alguém passar à sua frente na fila (de supermercado, por exemplo). - Faço sempre isto quando vejo alguém com poucos produtos, ou quando vejo uma grávida. Quando o trânsito está complicado, também deixo um ou outro entrarem na fila.

7 - Doe o seu tempo ou o seu dinheiro a ajudar alguma associação social da sua zona (por ex. sendo voluntário numa IPSS, num banco alimentar, etc.).

8 - Seja simpático e sorria para as pessoas.

9 - Torne-se um dador de sangue e de medula - com isto pode salvar vidas.

10 - Se for colocar um bouquet de flores no cemitério para um ente querido, retire 1 ou 2 flores para alguma campa que pareça abandonada (esta nunca me tinha passado pela cabeça).

11 - Passe a adquirir produtos ecológicos, que não poluam o ambiente (produtos de limpeza, de higiene, sacos de compras reutilizáveis, etc.).

12 - Distribua comida, ou roupa quente (cobertores, camisolas, luvas, etc.) aos sem-abrigo.

13 - Quando a sua amiga estiver particularmente bem vestida, dê-lhe um elogio do género "Essa roupa fica-te muito bem! Ficas muito bonita!". - isto é óptimo para aumentar a autoestima da pessoa elogiada.

14 - Seja gentil para os seus vizinhos - cumprimentando-os sempre, oferecendo-se para os ajudar em alguma coisa, oferecendo-lhes algo feito por si, como um bolo (no meu prédio isto é comum).

15 - Surpreenda os seus colegas de trabalho com um miminho - um bolinho para todos, uma prenda no aniversário, etc. (tenho uma amiga no trabalho, que no Verão, nos costuma surpreender com uns gelados fresquinhos).

16 - Doe algo que já não lhe faz falta - o que para si pode ser tralha, pode ser muito útil para outras pessoas (roupa, brinquedos, etc.). Poderá entregar numa loja solidária, por ex.

17 - Escreva uma carta de gratidão ao seu marido, filho, amigo, etc., demonstrando que aprecia alguma qualidade ou elogiando acções positivas que tenham tomado.

18 - Seja um ombro amigo, um bom ouvinte com quem se possa desabafar.

19 - Faça uma surpresa ao seu parceiro (oferecendo um presente, arrumando-lhe o armário, preparando-lhe o seu prato favorito, deixando-lhe uma mensagem de amor, etc.).

20 - Envie postais em ocasiões especiais como o Natal, o aniversário... - é sempre bom recuperar estes velhos hábitos, pois um postal fica para sempre. E ao escrevê-lo não diga as palavras da praxe, escreva algo sentido, verdadeiramente dedicado à pessoa que o vai receber.

21 - Ofereça-se para fazer um favor a alguém.

22 - Faça do seu escritório um lugar de paz. Seja aquela pessoa que anima os outros, que é positiva, que ouve os problemas dos outros, que os inspira a continuar.

23 - Ofereça o seu lugar nos transportes públicos, a alguém que necessite mais (um idoso, um grávida, etc.).

24 - Ofereça-se para fazer um transporte a alguém que não consegue conduzir.

25 - Cumprimente as pessoas. Sorria e dia "bom dia", "boa tarde", etc.

26 - Da próxima vez que for muito bem atendido num restaurante, deixe uma gorjeta generosa ao empregado que o atendeu.

27 - Numa reunião, chegue a horas, não faça os outros esperar.

28 - Ajude um colega novo (no trabalho, na escola) a integrar-se. - convide-o por exemplo para almoçarem, explique-lhe como as coisas funcionam por ali, fale-lhe de si e escute também.

29 - Seja educado online - nada de comentários ofensivos, nomeadamente em notícias, em blogues ou face a comentários de outras pessoas. Se há algo que o desagrada, discorde sem ofender, com educação.

30 - Em vez de criticar, comente com os seus colegas algo positivo sobre outra pessoa.

31 - Passe tempo com as pessoas que mais ama - não seja um Workaholic. Dedique tempo aos seus filhos e companheiro(a), faça um almoço com os seus pais, visite aquele familiar idoso que está sempre sozinho, etc.

32 - Devolva ao seu dono algo que encontre perdido (uma carteira, um telemóvel, etc.).

33 - Perdoe alguém que tenha errado para consigo.

34 - Se mora num prédio, ajude o seu vizinho com os sacos das compras.

35 - Telefone ou visite alguém que esteja doente.

36 - Convide alguém que não tem família ou que esteja a viver sozinho, longe dela, para estar com a sua própria família (num jantar, numa saída, etc.).

37 - Se for de férias, traga um "souvenir" para alguém que lhe é querido.

38 - Doe livros usados a uma biblioteca.

39 - Mantenha o exterior da sua casa bem arranjado - assim contribui para uma comunidade mais bonita, onde dá gosto viver.

40 - Queixe-se menos, tenha conversas mais positivas. Seja uma pessoa mais optimista e inspirador(a).

««»»

E vocês, praticam actos de bondade no dia-a-dia?

Sabiam que estes gestos são contagiosos e podem gerar uma «cadeia de gentilezas»? Quem beneficia de um gesto de bondade, tem tendência a praticar um acto generoso de seguida.

Se ainda não se habituaram a praticar actos de bondade experimentem a partir de hoje e, garantidamente, tornar-se-ão pessoas mais felizes. Experimentem!
Foto: Rita M.

segunda-feira, 11 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

11 coisas sobre mim

A Rosinha do Blog "Flor Criativa" (não deixem de visitar), propôs-me mais um desafio: dar a conhecer 11 coisas sobre mim, responder as 11 perguntas que a Rosinha me fez, elaborar 11 novas e passar a 11 blogs para dar continuidade ao desafio.
 
11 coisas sobre mim:
1 - O nascimento da minha filha foi o ponto de viragem na minha vida, para começar a estudar o tema da «felicidade».
2 - Sou viciada na aprendizagem, no meu desenvolvimento pessoal. O objectivo é tentar melhorar enquanto pessoa.
3 - Adoro viajar, conhecer as histórias dos locais, tirar fotos, provar outros sabores.
4 - Tenho uma caixinha onde guardo recordações dos melhores momentos da minha vida. Coisas aparentemente simples, mas com muito significado para mim (ex. uma pena de um gaio que foi o meu animal de estimação da infância, uma carta de amor do meu marido, a primeira roupinha que a minha filha usou, etc.).
5 - Gosto imenso dos livros do José Rodrigues dos Santos.
6 - Tenho 32 anos.
7 - Gosto imenso de ajudar as outras pessoas. Sinto que com isso estou a melhorar, nem que seja um pouco, a nossa sociedade.
8 - Considero que as medidas que o governo tem tomado, são dos melhores pacotes anti-felicidade que poderiam inventar. E isto irrita-me, porque é óbvio que a dívida tem de ser paga, mas preferia que o governo adotasse medidas que foram implementadas noutros países.
9 - Apesar de tudo tenho fé no futuro. Acredito muito que a acção individual de cada um de nós, poderá melhorar a sociedade.
10 - Tento comprar sempre produtos ecológicos, daqueles amigos do ambiente.
11 - A minha citação favorita foi dita pela Madre Teresa de Calcutá: "O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor."
 
Perguntas da Rosinha:
1 - Se pudesses viver noutro país, qual escolherias?
Na realidade há 3 países na minha lista: a Austrália, a zona da Califórnia nos EUA e o Brasil (em zonas próximas do mar). Aprecio imenso o funcionamento dos países nórdicos, contudo não suportaria a ideia de ter de viver num país cinzento e frio.
 
2 - Café ou chá?
Chá, definitivamente. Gosto imenso do cherinho e do sabor do café, mas a minha pulsação dispara quando o bebo.
 
3 - Gostas das tarefas domésticas, e há alguma que detestes mesmo?
Bem, depende da tarefa. Gosto imenso de cozinhar, mas detesto tratar da roupa.
 
4 - Qual o teu prato favorito?
Pratos com marisco, em geral.
 
5 - Há algo que te arrependas de não teres feito?
Não ter ido (ainda) a um concerto do Bryan Adams. Qualquer dia o homem reforma-se e eu ainda não fui a nenhum concerto dele.
 
6 - Não vivias sem ...?
Sem a minha família. São a coisa mais importante da minha vida.
 
7 - Quando entras no carro, colocas sempre o cinto?
Sempre. O hábito está de tal forma enraizado, que faço o gesto automaticamente, quase sem dar conta disso.
 
8 - Consideras-te uma pessoa feliz?
Sou mais feliz que ontem e menos que amanhã. A minha felicidade tem vindo a crescer progressivamente, contudo ainda há áreas da minha vida em que tenho de melhorar.
 
9 - Na praia usas fato de banho ou bikini?
Prefiro o bikini. (Ai a praia, que saudades...).
 
10 - Mudavas alguma coisa em ti?
Sim. Se pudesse seria uma pessoa menos stressada. Acreditem que sou (apesar de ter melhorado).
 
11 - O que pensas de mim?
Que és uma mulher corajosa, terna, lutadora (que está a perder um pouco as forças), sonhadora e criativa, claro. Acredito igualmente, que queres que as coisas mudem definitivamente, e que esta é a hora do "agora ou nunca".
 
As minhas 11 perguntas:
1 - És feliz actualmente?
2 - Se te sentes feliz, o que fazes para o ser? Se não te sentes, o que poderias mudar na tua vida, para sê-lo?
3 - Tens alguma história curiosa e/ou engraçada, que tivesse ocorrido na tua família?
4 - Diz algo que tenhas na tua vida, pelo qual te sentes muito grata.
5 - Se o dinheiro não importasse, o que farias na vida? Qual a tua profissão/actividade de sonho?
6 - Acreditas em Deus ou em algo maior que nós?
7 - Qual a região do teu país, que mais aprecias (pode ser uma aldeia, uma cidade, etc.)?
8 - Qual a comida do teu país, que mais aprecias?
9 - Relata um dos momentos mais felizes da tua vida (sem ser o nascimento de um filho).
10 - O teu blog melhorou, de alguma forma, a tua vida?
11 - O que pensas do meu blog? (não é bem a pergunta da praxe, mas anda lá perto).
 
Os blogues que desafio são os seguintes:

quarta-feira, 6 de março de 2013

Ponto de situação das minhas resoluções de Ano Novo #2

Mais um mês terminou e é chegada a altura de novo balanço, no que toca aos meus objectivos de Ano Novo (se ainda não os conhecem, espreitem aqui).
 
Continuo a registar diariamente (em palavras breves) o que fiz em cada dia e as dificuldades que senti. Sinto que este registo, me impulsiona a continuar.
 
No que respeita às minhas maiores dificuldades, já me apercebi que são o cansaço e o stress. Tenho por isso de investir em estratégias para os combater.
 
De qualquer modo, tenho-me saído bem. Querem ver?
 
 Objectivo 1: Ser mais feliz
- Rituais associados ao objectivoutilizar, no mínimo durante 15 min por dia, uma estratégia para a felicidade.
- Avaliação: diariamente tenho utilizado uma destas estratégias, e até sinto que esta tarefa se está a tornar um hábito. Noto é que em Fevereiro utilizei muitas vezes a mesma estratégia. É um aspecto a melhorar, pois no campo da «felicidade» é necessário ir variando. 
 
Objectivo 2: Fazer um check-up médico
- Rituais associados ao objectivorealizar exames solicitados pelo médico de família.
- Avaliação: Fiz análises e realizei todos os exames solicitados.
 
Objectivo 4: Ter mais tempo para actividades significativas e prazerosas
Rituais associados ao objectivo: eliminar, pelo menos num dia por semana, algo supérfluo da minha vida (tralha, compromissos não obrigatórios, e-mails que não interessam, etc.).
- Avaliação: na realidade tenho feito isto quase todos os dias.  Um dia elimino tralha de uma gaveta, noutro de uma prateleira, etc. Escolhos as áreas maiores para quando me sinto menos cansada (por ex. ao fim-de-semana) e áreas que praticamente já estão organizadas nos dias em que estou exausta. Estou a tentar fazer esta tarefa (por menor que seja) todos os dias, para me manter focada neste objectivo. Sinto que também se está a tornar um hábito.
 
Objectivo 5: Iniciar um novo projecto relacionado com a temática da "felicidade"
- Rituais associados ao objectivo: ler, pelo menos 3 vezes por semana, os livros sobre "felicidade" que tenho em casa.
- Avaliação: Tenho lido praticamente todos os dias. Já é um hábito, definitivamente.

E o que fazer daqui para a frente?
No próximo mês vou concentrar-me no objectivo 3 (fazer uma alimentação mais saudável), onde terei de incluir, em pelo menos 4 jantares por semana (o almoço é consumido no trabalho) legumes para além da sopa.
 
Vamos ver como corre...
 
Mas o balanço é positivo. Nunca imaginei que em tão pouco tempo, pudesse alterar tanto a minha vida. Creio que o segredo é mesmo fazer um pouco todos os dias.
 
««»»

E convosco? Como está a decorrer a concretização dos vossos objectivos? Está a correr bem ou puseram-nos de lado? Não desistam, imaginem só o que podem mudar na vossa vida, no espaço de 1 ano. O poder para isso, está nas vossas mãos!
 

terça-feira, 5 de março de 2013

Partilhando as histórias de família com as crianças

Há dias, dedicámos um serão cá em casa a contar histórias da minha família, à Letícia.
 
Isto é importante para as crianças, pois permite-nos:
- transmitir-lhes as melhores virtudes da família;
- trazer-lhes um olhar positivo sobre a família, nomeadamente a sensação de que se pertence a algo maior;
- dispender tempo numa actividade conjunta, o que as crianças normalmente adoram.
 
Depois do que descobri sobre a minha família, resolvi partilhar alguma coisa com a minha filha (por enquanto, só partilhei as coisas boas).
 
Começámos por ver velhas fotos. Expliquei-lhe quem eram aquelas pessoas e ia contando alguns episódios da vida deles. A Letícia estava mesmo interessada, pois fez imensas perguntas. Mostrei-lhe também alguns objectos antigos, que guardo da família.
 
Depois contei-lhe as histórias mais giras e, inclusive, algumas cheias de piada. Contei-lhe como eram as coisas antigamente e falei-lhe da minha própria infância (até tive de lhe prometer que a levava a uma floresta, onde costumava ir com a minha avó).
 
Lembrei-me entretanto de uma velha cassete áudio que tinha guardada numa caixa. Fui buscar o rádio e coloquei-a a tocar. Tratava-se da gravação de uma festa em família (com os 8 filhos, esposas e maridos, e uma série de netos), realizada antes de eu própria ter nascido. Havia entrevistas aos miúdos, o meu avô sem perceber de um assunto e a dizer que se a minha mãe estivesse ao lado dele (na altura estava fora de casa) saberia explicar-lhe tudo (a minha mãe, apesar da pouca escolaridade, era realmente muito inteligente). Havia umas anedotas, declamações de poemas e canções, muitas canções. Fiquei muito surpreendida, porque prestei mais atenção a esta cassete e reparei o quanto ambos os lados da minha família cantam bem. A minha avó, o meu pai, a minha mãe, a minha irmã... todos com vozes fantásticas. É curioso que isto foi gravado no pós 25 de Abril e a minha irmã, ainda criança, surge a cantar uma música sobre "Liberdade". Esta cassete foi a única forma de poder ouvir a sua voz (ela faleceu com 11 anos). O que me deixou um pouco triste, é que tive consciência de que já não me conseguia lembrar da voz da minha mãe (já vão fazer 20 anos que ela morreu).
 
A Letícia adorou ouvir isto. A família cantava em conjunto músicas muito animadas e a Letícia aproveitava para dançar. Adorou sobretudo a parte da "avó do Céu", que mesmo sem conhecer parece adorar. Disse-me que era ela, quem mais desejava ouvir.
 
No fim, aquela cassete acabava com gravações, sabe-se lá porquê de músicas da Heidi e o do Marco. A Letícia estava encantada.
 
Sei que adorou este serão. Quando arrumámos tudo, só perguntava "Mamã, quando podemos repetir?".
 
Foto: Bhima Bramantika

segunda-feira, 4 de março de 2013

Pensamento/Lema da semana #126

"O talento para ser feliz
é apreciar e gostar do que se tem,
em vez de se apreciar e gostar
do que não se tem."
Woody Allen
Foto: Dr. Nomad

sexta-feira, 1 de março de 2013

Como sobreviver à crise financeira #3

Eis que chegou o último post desta série. Aqui seguem mais algumas estratégias para enfrentar a crise financeira e, se possível, retirar algo de bom destes tempos difíceis.
 
««»»
 
16. Lute por um mundo melhor – Por vezes é necessário surgir uma crise para melhorar o que não estava a funcionar. Por exemplo, uma das causas das crises financeiras e da infelicidade das pessoas é a corrupção. Hoje em dia, há países onde a mesma é quase nula. Também a justiça funciona bem melhor por outras paragens. E estes países já passaram por crises terríveis. É uma boa ideia aprendermos com eles. Estude as boas práticas de países mais bem sucedidos ou de outras comunidades. Dê o seu contributo para que o local onde viva também comece a progredir. Resumindo, o mais importante é concentrar os seus esforços não em lamentações, mas colaborando, reivindicando e contribuindo para a melhoria da actual situação.
 
17. Pratique actos de solidariedade – Com o avolumar de casos de pobreza, tem a oportunidade de fazer algo que aumentará a sua felicidade e a dos outros: praticar actos de  solidariedade. É muito importante sentir que contribuímos para a felicidade das outras pessoas. Não sabe muito bem o que fazer? Leia este post para algumas sugestões.
 
18. Sinta-se grato pelo que tem – É preferível concentrar-se no que tem de bom (uma família, uma casa, emprego, bons amigos...), do que sofrer pelo que não tem. Isto fará com que se sinta melhor com a sua vida, mesmo nos piores momentos.
 
19. Mantenha-se positivo face ao futuro – Como referi na primeira estratégia, esta crise irá atenuar-se aos poucos, por isso não deixe de sonhar com um futuro melhor. Não se deixe contaminar pelas más notícias ou pelas ideias pessimistas dos outros. Em vez disso, utilize estratégias para cultivar o optimismo.
 
20. Prepare-se para o pior cenário – Imagine o pior que lhe poderia acontecer. Comece a pesquisar soluções para evitar esse cenário, ou sobre o que deveria fazer caso tal acontecesse. O pior certamente nem vai acontecer, mas ao saber exactamente como agir, sentir-se-á mais seguro e confiante, mesmo que surjam adversidades. Para além disso, ao estar preparado, é mais fácil ultrapassar situações difíceis.
 
21. Tenha objectivos de vida - Não há melhor coisa para nos motivar (pelo menos comigo funciona) do que ter sonhos por concretizar, do que sentir que temos um propósito pelo qual vale a pena viver. Descubra qual o seu propósito (o meu é sem dúvida investigar a «felicidade», tentar ser mais feliz na prática e tentar contribuir para a felicidade dos outros). Mantenha a cabeça ocupada, nem que sejam só uns minutinhos por dia, com acções para alcançar os seus objectivos. Isso aumentará a sua esperança no futuro e trar-lhe-á alegria ao seu presente.
 
22. Utilize estratégias para controlar o stress – As épocas de crise conseguem ser muito stressantes, por isso é fundamental controlar o stress. Para enfrentar a vida com mais energia e positivismo, utilize técnicas que resultam no combate do stress, nomeadamente actividades que lhe permitam relaxar.
 
23. Recorra diariamente a estratégias que o façam feliz – 40% da nossa felicidade depende das actividades que intencionalmente fazemos e só 10% das circunstâncias de vida. Deste modo, é possível ser mais feliz mesmo em tempo de crise, se utilizar diariamente estratégias para a felicidade (comprovadas através de inúmeros estudos). Conheça essas estratégias neste post.
  
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E assim termina esta série de post's. Espero ter ajudado e sobretudo ter-lhe dado alguma esperança face ao futuro. Sobretudo, tente não esquecer a estratégia n.º1.

Um bom fim-de-semana!
 
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