sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Calendário do Advento para a Felicidade


Este ano, cá por casa, decidimos fazer um calendário do advento. "Óptima ideia!" - pensei eu - "É uma excelente forma de criar mais um ritual familiar!". Bom, mas não me fiquei por aqui, aproveitei para incluir actividades para a felicidade neste calendário. E assim surgiu o nosso primeiro Calendário do Advento para a Felicidade.

Este calendário está voltado para a infância, uma vez que a minha filha tem 5 anos. Podes fazer o teu próprio calendário, ou se quiseres clica nas imagens ao lado (ao clicares consegues ampliar as imagens) e copia este calendário.

As actividades selecionadas têm os seguintes objectivos:
- criar momentos divertidos em família;
- criar sensações positivas como a alegria da antecipação (do Natal, claro);
- incentivar o uso de estratégias (comprovadas pela ciência) que nos fazem mais felizes.

As actividades que seleccionei são as seguintes:
30 (Sáb) – Decora a Árvore de Natal
1 (Dom) – Assiste à chegada do Pai Natal
             (Vamos aproveitar uma actividade que é promovida na nossa comunidade).
2 (Seg) – Escreve uma carta ao Pai Natal
3 (Ter) – Ouve a história do nascimento de Jesus
4 (Qua) – Hoje é dia de montares o Presépio
5 (Qui) – Diz algo simpático a alguém
              (A ideia é fazer pelo menos 5 elogios genuínos a pessoas com quem contactamos ao longo do dia e com isto trazer-lhes algum contentamento).
6 (Sex) – Trata das prendas de Natal
7 (Sab) – Faz uma oração a Deus
               (O objectivo passa por estimular a espiritualidade, que é algo que contribui para a felicidade. Nesta oração pode-se pedir a Deus ajuda para a concretização de sonhos e resolução de problemas, mas também agradecer pelo que de bom há nas nossas vidas).
8 (Dom) – Passeia na tua cidade e aprecia a iluminação de Natal
               (Esta é uma actividade para saborear a beleza das coisas simples da vida, que por vezes nos passam despercebidas).
9 (Seg) – Joga um jogo de Natal
               (Cá em casa temos um livro de Natal que inclui alguns jogos. Mas basta sermos criativos, ou pesquisar na Net, para encontrarmos algum jogo divertido).
10 (Ter) – Ouve uma história de Natal
11 (Qua) – Telefona a alguém que gostes e que não ligas há algum tempo
               (A ideia é fortalecer as relações sociais significativas, algo que pode contribuir e muito para a nossa felicidade).
12 (Qui) – Faz um donativo de roupas que já não usas
               (Até porque a bondade é tão benéfica para quem dá como para quem recebe).
13 (Sex) – Festeja o Natal na tua Escola
14 (Sab) – Faz biscoitos de Natal e surpreende um vizinho com um prato
15 (Dom) – Assiste a um filme de Natal
16 (Seg) – Faz um gesto amigo do ambiente
                (A ideia é a criança perceber que o seu gesto faz a diferença no mundo).
17 (Ter) – Ouve uma história de Natal
18 (Qua) – Faz uma pintura de Natal
19 (Qui) – Ajuda alguém que precise
                 (O objectivo é praticar 5 boas acções. Podem ser gestos simples, como ceder o lugar no autocarro, ajudar a vizinha que está carregada com os sacos das compras, etc.).
20 (Sex) – Diverte-te a ouvir música de Natal    
21 (Sáb) – Delicia-te a fazer doces de Natal
                (A ideia é associar um tipo especial de comida, a esta época do ano. Trata-se de incrementar a «culinária afectiva»).
22 (Dom) – Visita o presépio da igreja
23 (Seg) – Coloca os teus desejos na árvore de Natal
                (Num papelinho devemos escrever o nosso maior desejo - pessoal e/ou para a humanidade. Depois pendura-se a folhinha na árvore de Natal).
24 (Ter) – Celebra a véspera de Natal em família
25 (Qua) – Hoje é o grande dia! FELIZ NATAL!!!

Por último gostaria só de dizer como vamos fazer o nosso calendário:
- Iremos imprimir os cartões;
- Depois recortam-se;
- Na parte de trás de cada cartão maior (os que têm imagens), colam-se os cartões menores respectivos (aqueles que têm o texto).
- Vamos pendurar os cartões com molinhas de roupa em miniatura (daquelas das floristas), numa fita brilhante;
- Penduramos a fita com os cartõezinhos (vamos pendurar na árvore de Natal, mas há quem coloque na janela, na chaminé...);
- Em cada dia vamos espreitar a mensagem e assim que forem passando os dias vamos voltando o cartão ao contrário (com o texto visível, em vez da imagem).

Mas há imensas maneiras de fazer um calendário, faz a que mais te agradar. Se não conseguires cumprir as actividades à risca, não stresses com isso. Continua com as que se seguem, pois o objectivo é que se divirtam.

Imagens: Mafalda S. (com recurso a cliparts da Internet).

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

De regresso

Finalmente escrevo as primeiras palavras após uma pausa de alguns dias. Necessitei de o fazer, necessitei de recuperar forças e sinto o ânimo a renascer.
 
Tive a minha primeira baixa médica por doença, que no caso se deveu ao excesso de stress, cansaço, etc. Senti-me culpada por não estar no trabalho, até perceber que se queria render tinha mesmo de tratar da minha saúde.
 
E a lição que aprendi com isto, é que tenho de mudar a forma como encaro o trabalho. Se trabalhar até à exaustão, ao ponto de ficar doente, também não darei o rendimento que desejo. A palavra certa para os meus erros é só uma: equilíbrio! Tenho de equilibrar a vida como fazem os dinamarqueses: uma parte é trabalho, outra parte é descanso e a terceira é o lazer.
 
Tão bom regressar!...
 
Foto: avrdreamer

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #164


"Todos querem o perfume das flores,
mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las".
Augusto Cury
Foto: Mafalda S. - Um segundo num jardim de Paris

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Desabafo ou como preciso de uma pausa


Na semana passada recebi notícias más acerca da minha saúde. Ultimamente tem sido assim. E o que me chateia é que é tudo consequência de stress excessivo.

Na generalidade da minha vida tudo corre pelo melhor, sinto-me entusiasmada, adoro fazer planos e aprender, sinto-me feliz. Contudo, ao nível do trabalho, apesar de gostar imenso da parte de lidar com os meus utentes, há muito mais para além disso, e neste momento sinto-me cansada ao ponto da exaustão. O problema é que tenho demasiadas tarefas e responsabilidades,  e praticamente todos os dias há novas fontes de stress a caminho. A consequência é muito cansaço, insónias pelo meio, permanentes dores de cabeça e até falhas de memória.
 
Já experimentei fazer um dia livre de estímulos e francamente senti-me outra, bem melhor. Mas só um dia não vai resolver todos os meus problemas.
 
Tenho sinceramente de tentar ser menos perfeccionista, sair mais a horas e delegar mais responsabilidades. E aprender a trazer menos problemas e trabalho para casa. Preciso de equilíbrio! É uma área da minha vida que requer atenção urgente. Mas vou manter-me optimista, até porque consegui melhorar em praticamente todas as outras áreas. Só o que me entristece é saber que alguns dos problemas de saúde que me afectam podem não avançar, mas infelizmente já não dão para regredir. É por isso que tenho MESMO de agir, de mudar a forma de estar no trabalho.
 
Ando até a fazer um post sobre a felicidade no trabalho, quero aprender mais sobre o assunto. De momento vou dedicar-me à leitura do livro "Trabalhar sem sofrer" da Maria J. A. Reyes e quero aplicar algumas ideias no meu dia-a-dia. Esta semana vai ser complicada, terei ainda mais trabalho do que habitualmente. Vou por isso fazer uma pausa do blog.
 
Na semana seguinte espero começar a implementar algumas ideias na vida prática, a bem da minha saúde. Conto partilhar convosco o que for descobrindo, até porque não devo ser a única com este problema. Bem... e acredito que em tudo há uma luz ao fundo do túnel. Temos é de agir.
 
Boa semana!

Foto: Cornelia Kopp

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #163


"A felicidade tanto para o trabalhador como para o patrão é um bom investimento!"
Tal Ben-Shahar
 
Foto: Stefan

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

“Se o dinheiro não te faz feliz, então provavelmente não o estás a gastar correctamente”


O título deste post já nomeou um artigo dos psicólogos Elizabeth Dunn, Daniel Gilbert e Timothy Wilson. É uma frase que me diz muito e que mudou literalmente a minha vida.
 
Em primeiro lugar deixei de ser preconceituosa em relação ao dinheiro (espreita alguns mitos da nossa sociedade sobre o dinheiro). Sempre ouvi dizer que não trazia felicidade. Mas não é bem assim, tudo depende da forma como o gastamos. O dinheiro pode contribuir para a nossa felicidade, na medida em que nos pode proporcionar experiências positivas.
 
Deparei-me entretanto com vários estudos, que comprovam que o dinheiro gasto em experiências positivas torna as pessoas mais felizes do que com a aquisição de objectos. E isto é verdade para ambos os sexos, estratos sociais, religião, etc. Foi nesta fase que percebi igualmente que o excesso de objectos são uma fonte de stress, roubam-nos tempo (e dinheiro) precioso, que poderia ser gasto em momentos mais satisfatórios, em actividades que realmente nos fazem felizes.

Foi um momento de viragem na minha vida.

Passei a poupar e a pensar 2 (ou 3) vezes antes de comprar novos objectos. Até me desfiz de uns quantos, para criar um ambiente mais calmo. Queria que a minha casa fosse um verdadeiro refúgio no dia-a-dia.

Passei a investir parte do dinheiro nas ditas experiências positivas: actividades em família, refeições especiais, viagens e até doando algum a causas significativas. Os únicos objectos que me lembro de ter investido, os livros, também têm razão de ser. Os mesmos proporcionam-me momentos extremamente agradáveis quando os leio. Para além disso, a aprendizagem que faço ajudou a melhorar a minha vida. No fundo, os livros são objectos que me proporcionam experiências positivas.

Um outro aspecto destes estudos, é que indicam que as pessoas são mais felizes se investirem em diversas experiências positivas, de menores dimensões, ao longo do ano, do que num só evento de maior dimensão. A ideia é ir prolongando estes momentos agradáveis.

E verdade seja dita, estas experiências marcam a nossa vida. Provavelmente lembramo-nos muito mais (com um sorriso no rosto) de umas férias de sonho, do que daquela aparelhagem de som que tanto desejámos. Lembramo-nos muito mais dos primeiros passinhos do nosso filho (para falar de uma experiência positiva gratuita), do que do primeiro brinquedo que lhe oferecemos.

E tu? Ainda achas que o dinheiro não te pode fazer feliz?
 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Tralha que podes (mesmo) deitar no lixo

Há dias estava a organizar a gaveta onde guardo os manuais de instruções e a deitar fora os dos aparelhos que já não possuo. Nem acredito que enchi meio saco do lixo dos grandes.
 
E como isto, há muita coisa. Estão lá, não têm utilidade nenhuma, só nos ocupam espaço. Mas continuam lá... Não! Temos mesmo de mudar isso!
 
Eis uma compilação de tralha que podes (mesmo) deitar fora:
- os ditos manuais de instruções de aparelhos que já não possuis;
- garantias que ultrapassaram os prazos de validade;
- catálogos de roupa antigos;
- folhetos de viagens desactualizados;
- mapas e mais mapas (basta ter a última versão ou usar um GPS);
- jornais e revistas antigas (se quiseres guarda algum artigo que te interesse - de preferência num dossier para o efeito - e o resto deita fora);
- documentos do tempo da escola;
- alguns dos desenhos feitos pelas crianças (guarda só os mais bonitos - ao guardares tudo, acabas por não valorizar os melhores);
- fotografias desfocadas ou que realmente detestas;
- calendários de anos anteriores;
- receitas de cozinha que sabes que não vais utilizar ou que experimentaste, e tens a certeza que não vais repetir;
- antigas agendas;
- publicidade dos hipermercados;
- roupa em mau estado (a que estiver em bom estado e que não usas, podes doar);
- produtos da dispensa e medicamentos fora de validade (estes últimos devem ser encaminhados para a farmácia);
- canetas que não escrevem;
- aparelhos que não funcionam e que não queres ou não podem ser reparados;
- etc.
 
Tenho quase a certeza que esta lista está incompleta. Mas se quiseres começar um "destralhamento", já tens várias ideias por onde começar.

Foto: Tom Grydeland

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"As crianças precisam mais de exemplos do que de conselhos"


Joubert, um escritor francês, escreveu um dia uma frase que ainda hoje me inspira: "As crianças precisam mais de exemplos do que de conselhos". Não é fantástica? Para mim, enquanto pais não nos podemos (mesmo) ficar só pelas palavras, há que dar o exemplo.
 
É isso que tenho tentado fazer com a Letícia, educá-la através do exemplo. E a verdade é que fico imensamente feliz, quando, por sua iniciativa, ela já quer realizar actividades que poderão aumentar a sua felicidade.
 
Sinto que está a aumentar a sua capacidade para apreciar as pequenas coisas, quando me diz: "Mamã! Olha só para as cores do céu. Estão ou não estão espectaculares?", "Mamã, podemos ver fotos de lugares bonitos?" ou ainda "Esta comida que fizemos (ela adora ajudar-me na cozinha) está mesmo deliciosa!".
 
Sinto que está a aprender sobre gratidão, quando não se deita sem me pedir "Mamã, não te esqueças, temos de dizer 3 coisas boas que aconteceram hoje!".
 
Sinto que começa a praticar mais actos de bondade quando me diz: "Mamã, tens de ajudar aquele menino!" (frase que me disse nas férias, no estrangeiro, ao ver uma criança a tirar comida do lixo), "Mamã, vamos fazer uns bolinhos para oferecer ao vizinho" (vizinho que perdeu a esposa recentemente, que por sua vez, fazia uns biscoitos maravilhosos).
 
Sinto que começa a entender que somos mais felizes onde não paira a confusão de objectos, quando me diz: "Mamã, e que tal se fizéssemos uma «brigada anti-tralha»?" (nome que chamamos a nós mesmas, quando nos pomos a organizar coisas cá por casa).
 
Sinto que começa a dar muito valor às tradições familiares, quando fica exultante nos dias festivos e diz "Que bom mamã, hoje é dia de bolinhos (= dia de pedir o «pão por Deus»)!", "Hoje é dia de Páscoa! Não te esqueças da caça ao tesouro (=caça aos ovos da Páscoa)".
 
Sinto que começa a apreciar actividades que acalmam/previnem o stress, quando me pede "Podemos fazer um banho de espuma, com música relaxante?" (com sons da Natureza e assim), "Vá mamã, fecha os olhos e vamos imaginar coisas boas" (trata-se de "visualização criativa", normalmente até é feita durante o dito banho); "Mamã, vamos relaxar! Eu faço-te uma massagem nas costas e a seguir fazes-me tu a mim!".
 
Sinto também que prefere momentos mágicos em família, a ver televisão ou a brincar com as bonecas (claro que ela também adora estas duas últimas coisas). Praticamente todos os dias, após o jantar, fazemos algo divertido em conjunto.
 
Ainda há muito para aprender, muito caminho a explorar... (da minha parte e da dela). Mas o importante é que ela seja feliz. Como mãe, é sem dúvida o meu maior desejo!

Foto: Manja Nelius

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O projecto Happify

Já conheces o projecto Happify?
 
Conheci-o muito recentemente através de uma notícia de Jornali e... digamos que tenho andado a divertir-me com isto aos serões.
 
O objectivo principal do site é que os seus utilizadores aprendam a ser mais felizes. Objectivo atractivo, pelo que tinha de aderir (optei somente por explorar as actividades gratuitas - que estão em maioria!).
 
Depois de me ter registado percebi que a ideia passa por ir explorando diferentes áreas. Podes tentar o seguinte:
- vence os pensamentos negativos;
- a felicidade, enquanto vantagem para o sucesso no trabalho;
- lida melhor com o stress (após um pequeno teste, este foi o caminho que o site me sugeriu);
- sê mais conectado socialmente;
- descobre novas possibilidades na vida;
- sê gentil contigo mesmo(a);
- define e concretiza metas importantes;
- encontra mais tempo para ti mesmo(a);
- explora a arte na felicidade;
- sente-te mais satisfeito(a) no teu relacionamento;
- constrói a autoconfiança;
- desfruta mais da parentalidade;
- fortalece as tuas amizades;
- aumenta a tua felicidade e espalha o positivismo;
- fica motivado(a) para entrares em forma;
- educa crianças felizes e resilientes;
- aprecia o que tu tens;
- educa adolescentes felizes e resilientes;
- sente-te estimulado pelo teu trabalho;
- abraça a vida;
- nutre o teu corpo e a tua alma.
 
Em cada uma destas trajectórias são-nos propostas uma série de actividades, jogos, testes, relacionados com o tema em questão. Apesar de poder soar superficial, todas estas actividades têm razão de ser, e sugiro que leias sempre o pequeno resumo sobre a sua base cientifica. É tudo muito descontraído, divertido até, mas acabamos por aprender mais sobre cada tema. Uma ideia interessante, portanto.
 
Imagem: Happify

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #162


"Sorria! Sorrir abre caminhos, desarma os mal-humorados, contamina.
Mas sorria com a alma, não apenas com os lábios."
L.Waider
 
Foto: ang

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Saborear ou a minha forma preferida de combater o stress


Confesso-me: sou uma pessoa stressada e esse é o principal inimigo da minha felicidade. Mas felizmente tenho a capacidade de conseguir saborear as grandes e pequenas coisas do dia-a-dia. E no fim... sinto-me mais serena, mais alegre, o meu espírito parece acalmar.
 
Não é por acaso que isto acontece. Segundo várias investigações, saborear é uma técnica que permite, de forma rápida, aumentar o optimismo e reduzir o stress e as emoções negativas.
 
Mas o que é isto do saborear? Trata-se da técnica de perceber o que há de bom à nossa volta (aquele pôr-do-sol maravilhoso, a tua comida favorita, o prazer de ler um bom livro, de dar uma boa risada em família...), de apreciar a beleza dos pequenos detalhes, de intensificar o prazer do momento e de fazer essa experiência durar o maior tempo possível.
 
Vou dar vários exemplos. Imagina que tiveste um dia stressante e queres relaxar. Em primeiro lugar, tens de mudar de ambiente (por exemplo se te stressaste nas compras, que tal ires dar um passeio ao parque da cidade?). Leva a tua máquina fotográfica e repara na beleza à tua volta. Observa só a quantidade de plantas lindíssimas, e de animaizinhos aparentemente normais, mas que tornam a Natureza em algo mágico (já me meti numa aventura destas e senti-me outra). Acredita que chegarás a casa, mais leve, com outra disposição (isto se gostares de passeios na natureza e de tirar umas boas fotografias).
 
Outro exemplo, para começares bem o dia. Que tal tomares o teu pequeno-almoço favorito, enquanto vês o nascer do sol e aprecias uma boa música? (nota: para mim faz sentido, sou madrugadora e uma amante de boa música).
 
Há imensas actividades com as quais podes saborear (espreita esta lista). Basta teres imaginação e escolheres a que mais te agrada.
 
Podes inclusive intensificar o acto de saborear. Imagina que queres apreciar a beleza da noite na tua cidade. Dá um passeio na companhia de alguém, se fores de carro coloca a tua música favorita, anda devagar, nas calmas, repara nos pormenores (a arquitectura, a história por detrás dos monumentos, a espiritualidade de alguns lugares, a beleza simples dos milhares de luzinhas acesas na noite...).
 
Segundo Fred Bryant da Loyola University Chicago, as pessoas que saboreiam regularmente são mais felizes, mas optimistas, mais satisfeitas com a vida e... enfrentam melhor o stress.
 
Que tal experimentares? Acredita que é uma óptima forma de acalmares o teu corpo e a tua mente.
 
Foto: petalouda62                         

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Como participar em actividades culturais (com pouco dinheiro)


Lia ontem no Metro que os portugueses são dos cidadãos da União Europeia que menos participam em actividades culturais e é o país onde há menor interesse pela leitura (dados do Eurobarómetro).
 
Isto é uma pena e sabem porquê? Porque foi comprovado que as actividades culturais contribuem para a nossa felicidade. Numa investigação norueguesa a quase 51 mil adultos, concluiu-se que (passo a citar um antigo post): "Actividades como tocar instrumentos musicais, pintar quadros ou ir regularmente a galerias de arte, museus e teatros podem aumentar a felicidade, diminuir a ansiedade e depressão e, em consequência, melhorar o estado de saúde". Acreditam que são justamente os países mais felizes do mundo, aqueles que participam mais neste tipo de actividades?
 
Apesar de algumas actividades serem caras, acreditem que com criatividade podemos ter acesso a muitas actividades gratuitas. Falo por mim... eu e a minha família, só nos últimos tempos, passeámos num parque cheio de esculturas de artistas de renome, fomos a um museu, assistimos a uma peça de teatro, vimos um espectáculo de palhaços (às tantas até fui assistente do dito cujo... só comigo!), assistimos a um concerto de uma pequena orquestra... tudo isto gratuitamente!
 
A verdade é que espectáculos deste género encontram-se divulgados pelas Câmaras Municipais (online ou nos seus boletins informativos). Também no site Boas Notícias costumam disponibilizar informação sobre actividades culturais gratuitas, um pouco por todo o país. Muitos Museus e Palácios disponibilizam a entrada gratuita em dias especiais (normalmente ao Domingo de manhã) e, claro, no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (a 18 de Abril - só este ano existiam 490 actividades gratuitas a decorrer por todo o país). E quanto a livros grátis, há vários disponíveis nas Bibliotecas mas também online.
 
Claro que a fraca participação neste tipo de actividades, pode dever-se a simples desinteresse. Mas, por vezes o que falta é dar o primeiro passo e experimentar. E se gostamos... descobrimos um mundo novo que nem imaginávamos.
 
Foto: David Diaz

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Os lençóis da vizinha ou a crítica constante às outras pessoas


Hoje vou-te falar de um inimigo da felicidade: a crítica constante às outras pessoas (isto não quer dizer que ocasionalmente não façamos uma crítica justa, estou a falar mesmo de quem se concentra todo o tempo a criticar os outros). A verdade é que este comportamento surge normalmente quando a pessoa no fundo sente inveja e assume esta atitude como defesa, para se mostrar superior, para ter uma sensação de poder. Com esta atitudes habitua-se a pensar negativo (dado o seu discurso ser igualmente negativo). À parte disso perde tempo precioso em comparações sociais negativas, ao invés de se concentrar na própria evolução pessoal. E muitas vezes, quando não se conhecem as razões que levam dada pessoa a agir de determinada forma, correm o risco de proferir críticas injustas. Para além de não aumentarem a sua felicidade, ainda afectam a felicidade dos outros.
 
Vou contar-te uma história, da autoria de Carlos Hilsdorf, que serve de metáfora para esta situação:
 
"Havia um casal que se mudou para a sua nova casa. Quando tomavam a primeira refeição juntos a  esposa viu pela janela a sua vizinha a estender roupa. Disse então para o marido:
- Olha, querido, os lençóis estão todos sujos. Ela está a estender a roupa e nem a lavou como deve de ser. Que desleixada!
- Deixa a rapariga em paz, querida, cada um vive como quer...

No dia seguinte, a cena repetiu-se:
- Olha querido, os lençóis estão outra vez imundos! Devem ter caído no chão e ela estendeu-os mesmo assim. Não posso acreditar. Vou lá ter uma conversinha com ela, não é assim que se faz.
- Deixa a rapariga, querida, os lençóis são dela e não devemos arranjar confusão com os vizinhos.

Na manhã seguinte ao pequeno-almoço o casal conversava quando, ao olhar pela janela, a esposa disse:
- Querido, olha só! Os lençóis estão perfeitos hoje, brancos como o dia. Disseste-lhe alguma coisa? Chamaste-lhe à atenção?
O marido, com um olhar constrangido, disse-lhe o seguinte:
- Não foi bem isso que aconteceu... Sabes, querida, a sujidade que tu vias não estava nos lençóis dela. A verdade é que hoje acordei mais cedo e limpei a nossa janela".

Por vezes o que parece não é e corremos o risco de ser injustos. Preocupa-te antes com a tua própria evolução. Isso sim, é um trunfo para seres feliz.
 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Como visualizar as actualizações da página no Facebook

De vez em quando recebo e-mails de pessoas, que me perguntam porque é que só muito raramente conseguem ver actualizações da página do blog no Facebook, na sua página inicial.
 
A verdade é que desde o início do ano vemos muito pouca informação das páginas em que fazemos «gosto» (penso que no Brasil a expressão utilizada é «curtir»). Por outro lado, para mostrarem mais vezes a página de alguém, o dono da página terá de pagar. No meu caso não o farei. Já disponibilizo o meu tempo para investigar e partilhar essa informação. Leio imensos artigos (normalmente de livros e revistas que compro), tento implementar o que acho útil na minha vida prática e partilho essa informação. Logo, está fora de questão pagar para partilhar informação.
 
O que podem fazer em relação a esta página ou a outras que gostem de visitar, é adicioná-la à vossa lista de interesses, conforme mostra a imagem em baixo. Neste caso, receberão informação sobre as actualizações da mesma com mais frequência.

Eu já criei a minha própria lista de interesses. Finalmente consigo visualizar actualizações do que mais gosto.


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