sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Do tempo de qualidade com os filhos


Cá em casa, após arrumar a cozinha é tempo de estar em família. Este horário é sagrado, a televisão fica desligada. 

É tempo de nos mimarmos, de jogar algum jogo, de ver piadas no youtube, de ler histórias de encantar à pequenita. Nunca é igual... Há dias visitámos a página do Facebook "Places do Visit Before You Die" e ficámos ali a sonhar com os lugares que gostaríamos de visitar um dia (a Letícia dizia que queria visitar quase todos...). Também vemos as nossas próprias fotos, os vídeos da Letícia em bebé e sonhamos, sonhamos muito.

Nisto, os problemas ficam para trás. Dormimos apenas com as coisas boas. Quando dizemos as três coisas boas do dia, antes de dormir, este momento é sempre um dos eleitos.

Já o pediatra Dr. Mário Cordeiro falava da importância de dedicar, pelo menos 10 minutos por dia, inteiramente aos nossos filhos. Isto pode fazer a diferença nas suas vidas: sentem-se mais amadas, com mais auto-estima e fazem menos birras. Se pudermos esticar os 10 minutos, tanto melhor.

Acredito piamente, que este momento nos faz mais felizes! Sem sombra de dúvidas...

Foto: Charlotte

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Coisas boas dos meus dias: a minha varanda para o sol


Sinto-me tão grata por viver aqui. Quando olhámos pela primeira vez a paisagem da varanda, apaixoná-mo-nos e decidimos que este apartamento "era o tal!". 

É o lugar onde medito, onde aproveito para fazer um brunch ou um almoço mais demorado. Onde leio, onde simplesmente fico a contemplar a paisagem. E o surpreendente, é que um único lugar pode mostrar diferentes imagens lindas (vê outras fotos aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)... nunca cai na rotina. Uma névoa baixa que deixa transparecer o topo das árvores. Um rio de águas brilhantes que recorda o oceano. O arco-íris que sempre termina aqui. Nos dias quentes, as cores fortes do céu, reflectidas no rio. E depois tenho os sons: de uma pequena brisa ou dos passarinhos - que adoram o meu telhado.

Sinto-me grata, sem dúvida.

Foto: Mafalda S. - Da varanda, numa manhã de Natal.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Como o patinho feio se transformou num cisne ou a história de Karen Fischer

Há pessoas que definitivamente me inspiram. Fazem-me acreditar que o esforço vale a pena. Que a concretização dos sonhos, depende, na maioria das vezes do nosso empenho. Uma dessas pessoas é Karen Fischer.

Vou contar-te a sua história, para perceberes onde quero chegar...

Na adolescência Karen sentia-se tão mal na sua pele, ao ponto de desejar ser invisível. Como ela mesma conta "Quando andava no secundário, como tinha as pernas magras como palitos, cabelo louro ralo e dentes proeminentes (acabei por usar aparelho), raramente sorria, e os meus problemas de pele começaram na adolescência com uma plantação regular de borbulhas a decorar-me a testa oleosa. Além de tímida, desajeitada e borbulhenta, geralmente também não me sentia bem. Parece que tinha sempre o nariz a pingar, dores de cabeça e olheiras".

Na altura Karen detestava comida saudável. Fora de casa comia sandes, empadas de carne, folhados de salsichas, batatas fritas, leite com morangos, bolos com cremes. Na escola não consumia qualquer legume. Em casa ingeria alguns, quase que obrigada pela mãe. Também só comia pão branco (não gostava da textura do pão escuro) e estava viciada em lacticínios (quase todos os dias bebia um litro de leite e comia duas taças de gelado).

Karen foi-se sentindo cada vez pior. Quando ajudava a mãe nas tarefas domésticas, a sua pele era extremamente sensível a certos produtos. Só o facto de lavar a loiça, fazia com que as mãos ficassem irritadas e vermelhas.

Continuando, com a sua própria descrição: "A partir dos vinte anos comecei a fazer troça do facto de andar cansada há dez anos, mas o assunto não era para rir. Consultava vários médicos por causa da minha letargia constante e debitava a grande velocidade uma enorme lista de sintomas. Mandavam-me fazer diversos exames, cujos resultados se revelavam normais, e diziam-me mais uma vez que eu não tinha nada. «Mas estou sempre cansada e terrivelmente irritada», pensava eu, «e eles não repararam na minha testa cheia de borbulhas!»".

Numa dessas idas ao médico, um deles disse-lhe que deveria fazer uma alimentação mais saudável e praticar exercício físico. Não se sentiu muito inspirada. Ainda tentou ir ao ginásio, mas ao fim de um único dia sentiu sintomas semelhantes aos da gripe. Sentia-se tão adoentada que desistiu. Voltou ao seu velho estilo de vida sedentário (a ouvir música no quarto, enquanto engolia batidos de morango).

Entretanto começou a trabalhar na televisão. Sentia-se bem no primeiro dia, mas no dia seguinte já estava cansada e sentia-se terrivelmente mal durante o resto da semana. Também adoecia com frequência.

Por essa altura apanhou uma gripe que a incapacitou. Consultou dois médicos, que a aconselharam a descansar e a beber muita água. Fez isto, mas sem quaisquer resultados.

Após 6 semanas sem ver grandes melhoras, resolveu consultar uma naturopata. Sentia-se pouco  à vontade, mas estava tão farta de andar doente e cansada que acabou por o fazer. Foi então que a naturopata a questionou acerca da sua dieta e do estilo de vida. Disse-lhe: "Somos o que comemos!". Com um preparado de ervas que a naturopata lhe deu, começou a sentir-se melhor ao fim de dois dias (assim como a ingerir uma quantidade ligeiramente maior de fruta e legumes).

Foi este o ponto de viragem. Karen decidiu que iria mudar de estilo de vida! Eis o que ela fez:
- Começou a investigar sobre os alimentos que influenciariam positivamente a sua energia e o seu aspecto (sem ter de recorrer a maquilhagem);
- Mudou a sua dieta (muito lentamente, mas mudou), para uma alimentação mais saudável;
- Começou a fazer exercício físico (também muito lentamente, aumentando progressivamente).

Só então começou a sentir-se melhor.

Mais uma vez, citando a Karen "Aos 27 anos e grávida tinha mais vitalidade que na adolescência. A minha pele também melhorara, e já não precisava de pôr o cérebro a funcionar com uma chávena de café, ou quatro. Foi nessa altura que me dei conta do que perdera nesses anos todos - há quem se sinta saudável o tempo todo!".

Entretanto, para aprofundar conhecimentos Karen concluiu os estudos em Ciências da Saúde, seguido de um curso de Nutrição. Familiarizou-se com a bioquímica nutricional, ou seja, com o modo como os nutrientes funcionam no corpo.

Quando a sua filha, ao fim de duas semanas de vida, teve um eczema grave (situação hoje resolvida), decidiu tornar-se numa nutricionista especializada em saúde da pele.

Após o ponto de viragem na sua vida, Karen nunca desistiu, investigou, pôs em prática, formou-se... e hoje é a mulher linda da foto.

No seu livro "Dieta para uma Pele Saudável", Karen descreve 8 regras para uma pele saudável, que muito resumidamente transcrevo:

Regra n.º1: Pensar mais verde - consumir mais legumes de folha verde escura e mais alimentos alcalinizantes (ex.: saladas, abacates, amêndoas, bananas, legumes crus ou cozidos);

Regra n.º2: Comer alimentos mais hidratantes - aqui incluem-se as gorduras saudáveis, nomeadamente ricas em ómega 3;

Regra n.º3: Comer menos! - não saltar nenhuma refeição, mas comer menores quantidades em cada uma;

Regra n.º4: Ter um sono reparador;

Regra n.º5: Praticar exercício durante 15 minutos por dia (pode até ser mais, mas não se devem exceder as 2h de exercício);

Regra n.º6: Cuidar bem da pele todos os dias - limpeza e aplicação de produto adequado ao tipo de pele (mas sem excessos);

Regra n.º 7: Proteger-se do sol - passando a usar chapéu e aplicando protector solar, se vai estar exposto(a) ao sol;

Regra n.º 8: Relaxar e fazer as pazes com o corpo - tirar uns minutos por dia para relaxar e aprender a elogiar o que o teu corpo tem de bom.

Bem vistas as coisas, um estilo de vida saudável, passa quase sempre pelas mesmas coisas. As regras acima descritas acabam por resolver não só problemas de pele, mas um pouco de todos os problemas de saúde. A pôr em prática, portanto!

Foto: Fiona-Lee Quimby

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O que te faz perder tempo precioso #4


Hoje escrevo as últimas linhas, da série de posts sobre "gestão de tempo". Aproveito para falar de algo maior, de situações que podem estar a fazer-te perder anos de vida, podem estar a impedir os teus maiores sonhos, de mostrares cá para fora a tua essência. Como disse no post #1, é importante reconhecer as situações, para que possamos agir sobre as mesmas. Hei-las! É contra elas que deves lutar.

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30. Deixares que os outros façam escolhas por ti - Diferentes pessoas, são felizes de diferentes maneiras. Por isso, só tu poderás saber o que te fará mais feliz. Se fizeres escolhas só para agradar os outros, lembra-te que as consequências serão sentidas por ti, nunca pelos outros. E quanto tempo perderás na tua vida, se fizeres a escolha errada?

31. Permitires que os outros te manipulem - Pode ser bom ouvires a opinião de outras pessoas, mas não permitas que te usem. Existem pessoas que só te querem dar conselhos, não necessariamente para te ajudar, mas para te levarem a agir, de acordo com o que elas pretendem que tu faças. E isso pode não ser o melhor para ti...

32. Tentares impressionar toda a gente - É uma perda de tempo, porque é impossível agradar a todos. Nem todos gostarão de ti, tal como tu não adoras toda a gente. Obviamente que deves procurar melhorar enquanto pessoa. Mas não tentes ser perfeito(a). Isso é meio caminho andado para a infelicidade, porque hás-de sempre encontrar um outro defeito em ti. Procurar unicamente ser melhor que ontem, e estares bem contigo mesmo(a).

33. Preocupares-te demasiado com o que dizem de ti - Novamente, é impossível agradares a todos. E o mais importante é a forma como reages ao receber uma crítica. O ideal é resolveres a situação o mais rapidamente possível, para não ficares a matutar no assunto:
a) se receberes uma crítica justa - ao invés de ficares na defensiva, concentra-te em resolver a situação;
b) se receberes uma crítica injusta directamente - sem ficares irado(a), mas com muita calma, responde com educação a quem te criticou. Explica-lhe claramente as razões que fundamentam as tuas acções/opiniões (atenção, que se responderes de forma agressiva, será muito mais difícil para a outra pessoa, compreender a tua explicação e os teus motivos);
c) se receberes uma crítica injusta, mas indirectamente (a velha história do "andam a dizer mal de ti") - opta por te concentrares em melhorar enquanto pessoa, o teu comportamento é a melhor resposta para dissuadir críticas injustas.
(Aprende mais sugestões sobre como lidar com críticas, neste post).

34. Duvidares de ti mesmo(a) - Este pode ser um verdadeiro entrave para conseguires avançar (mas lembra-te que a vida não fica à tua espera). Em primeiro lugar, lembra-te dos teus sucessos do passado (podem ter-te parecido difíceis na altura, mas é um facto que os conseguiste alcançar). E se conseguiste outrora, é uma prova de que,se fores à luta, conseguirás alcançar os teus sonhos. Dá um passo de cada vez, todos os dias, mas não deixes de avançar. E, sobretudo, trabalha igualmente a tua auto-estima. À medida que esta aumenta, terás mais confiança em ti mesmo(a).

35. Estares bloqueado(a) pelo medo - Lembra-te que por teres medo de algo, não significa que vá acontecer. O medo é apenas um sentimento, não um facto concreto. Como dizia um velho provérbio chinês "Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier", ou seja, para ficares mais descansado(a) podes sempre ter um plano B, para o caso das coisas correrem mal. Mas o pior do medo, é levar-te à inacção. Não deixes de lutar pelo que desejas, só por medo. O insucesso já está garantido, mas o sucesso está unicamente nas tuas mãos.

36. Comparares-te negativamente com os outros - A comparação com os outros, com quem pensas que tem mais ou que é melhor que tu, é um atraso na tua vida, um verdadeiro ladrão de felicidade. Opta por comparar-te contigo mesmo(a), com o que já evoluíste na vida e com o que ainda podes alcançar. Contudo, esta é por vezes uma atitude tão entranhada na tua mente, que é difícil deixar de o fazer (aprende a largar este vício, com estas sugestões).

37. Concentrares-te naquilo que não tens - Antes de perderes tempo a pensar no que não tens, lembra-te do seguinte: há muitas pessoas que desejariam ter o que tu tens agora e não o conseguem. Opta por te concentrares no que tens de bom (ex.: uma família linda, um emprego estável, uma vontade de aprender inesgotável, etc.).

38. Focares a tua atenção em pensamentos negativos, tais como:
a) no negativismo face à tua situação actual - mesmo que algo tenha corrido mal, não significa que tudo vai ser mau daqui por diante (tanta gente que teve maus momentos, até alcançarem os seus sonhos...). Quando a tua mente ruminar para os problemas, tenta desviá-la para as soluções (mesmo que isto signifique um esforço mental). Para além disso, envolve-te em alguma tarefa que te distraia destes pensamentos (ex.: fazer exercício, ver filmes cómicos na Net, etc.).

b) na raiva - a raiva em relação a dadas pessoas, ou em relação à sociedade, faz-te mais mal a ti, do que propriamente aos outros. Faz da bondade um ritual diário. Mesmo que lides com pessoas más, fala num tom respeitoso e calmo (o que não significa deixar de argumentar face ao que sabes que tens razão). É mais fácil ganhar uma discussão se mantiveres a calma. Quanto à sociedade, se vês que algo está mal, não te deixes minar pela raiva. Concentra a tua energia para tu próprio(a), dares o teu contributo para a mudança.

c) no ressentimento relativamente a outras pessoas - novamente, o ressentimento far-te-á mais mal a ti, do que à pessoa que te ofendeu. É importante que perdoes, para te libertares dos sentimentos negativos e seguires em frente com a tua vida. Perdoar não significa que tenhas de aceitar tal comportamento, ou passares a conviver com quem te ofendeu. Tem mais que ver com tomares consciência de que não podes mudar o que se passou, mas podes superar e ter uma vida mais feliz (lê mais sobre o perdão aqui e aqui).

d) no arrependimento - há coisas que poderias ter feito diferente, mas já não podes mudar o passado. Das duas uma: se for possível, tenta remediar os teus erros. Se tal não for possível, vê nessa situação uma oportunidade de aprendizagem. Se te ocorrer algo semelhante, para a próxima já saberás como agir.

39. Não aproveitares o melhor de cada momento - Aproveita as lembranças felizes do passado, espera o melhor futuro possível e, concentra a tua atenção nos bons momentos presentes. É nisto que te deves focar! Evita cometer os erros de te concentrares no pior de cada momento, tais como:
a) Pensares no que foste no passado - Todas as pessoas vão mudando ao longo do tempo. Se não estás contente com a tua situação actual, analisa o que te desagrada e procura melhorar enquanto pessoa. 
b) Pensares no que tiveste e já não tens - Relativamente ao que tiveste, recorda-o como uma coisa boa que aconteceu na tua vida. Mas a vida continua, e com quase toda a certeza (se estiveres aberto(a) a isso), ainda te trará outros momentos felizes.
c) Preocupares-te com os erros que cometeste - As experiências negativas do passado, não são um prognóstico para o futuro. Aprende com eles,adquire mais conhecimentos e concentra-te em melhorares para não cometeres erros semelhantes. 
d) Não conseguires aproveitar os bons momentos do presente - Por vezes ansiamos tanto determinado momento, que quando chega a altura não o aproveitamos devidamente... e desiludimo-nos. Tens de aprender a saborear, ou seja, aprenderes a apreciar os pequenos detalhes do teu dia-a-dia, de modo a intensificar o prazer do momento e fazeres com que essa experiência dure o maior tempo possível (Eis um exercício óptimo para aprenderes a fazê-lo).
e) Pensares no que seria a tua vida se fosse de dada maneira - Pois, mas não é assim, e esta é mesmo uma forma de desperdiçares o teu tempo em pensamentos inúteis. Opta por traçares um plano para alcançares os teus objectivos. Vais ver que a tua vida, irá realmente melhorar se fores mais pro-activo(a).
f) Sonhares com o futuro, mas não fazeres nada para alcançares os teus sonhos - Se não passares à acção, os teus sonhos não passarão disso, de sonhos. Opta por definir claramente os teus objectivos e utiliza estratégias diárias para os concretizares (sabe como neste post).
g) Adiares sonhos, pensando que o momento perfeito virá - Este é um dos maiores desperdícios de tempo que podes fazer na tua vida. É que a vida é curta e o momento perfeito pode nunca chegar... Faz algo a cada dia que passa, por menor que seja, para alcançares os teus sonhos. Quando deves começar? Hoje mesmo!

40. Relacionares-te demasiado com pessoas que te desanimam - Provavelmente tens o azar de ter pessoas «castradoras» na tua vida (aquelas que te criticam constantemente, incutem-te medo para perderes a coragem de seguir em frente, querem [mesmo que subtilmente] fazer escolhas por ti e são demasiado pessimistas). Podem até nem ser más pessoas, mas tendem a afastar-te da tua felicidade. Mas o que podes fazer?
a) Opta por fazeres o que consideres melhor para ti, e deixa que os resultados falem por si;
b) Também tu tens o poder de influenciar quem te rodeia, mantêm-te firme e influencia pela positiva;
c) Aproxima-te e convive com pessoas mais optimistas;
d) Em último caso, afasta-te das pessoas castradoras. No caso de se tratarem de familiares, promove encontros mais ocasionais (isto quando não conseguires fazer mesmo nada, para mudar a sua posição).

41. Brigares demasiado com as outras pessoas - Sendo ou não provocado por ti, as discussões constantes são uma forma ineficaz de comunicação. Perdes tempo e não consegues nada...

Mesmo que a outra pessoa esteja agitada, fala com ela, com voz firme, mas calma. Coloca a agressividade de lado e fala sempre num tom respeitoso. Tenta ver e demonstrar os aspectos positivos de cada situação e compromete-te a corrigir o que está errado. Se a razão está do teu lado, mostra argumentos que explicam o teu ponto de vista, evitando a todo custo a agressividade. A verdade é que as pessoas tendem a acalmar, quando falamos num tom de voz calmo e a nossa mensagem é transmitida de forma mais eficaz (salvo algumas excepções, como por ex. com uma pessoa embriagada... nesse caso é melhor deixar a conversa para o dia seguinte). 

Existem casos extremos (violência doméstica, ser assediado no trabalho, etc.) em que a melhor solução é procurares um grupo de ajuda. Mas não tens de perder anos de vida, em situações deste género.

42. Concentrares as tuas conversas nas críticas constantes:
a) às outras pessoas - sê mais tolerante com os outros. Todos nós somos humanos e corremos o risco de errar. Para além disso, podes não conhecer todos os factos e estares a julgar injustamente. E enquanto estás concentrado nesse género de actividade, vais atrasando tarefas, deixando de viver bons momentos...
b) à sociedade em geral - não devemos fechar os olhos ao que corre mal na sociedade, mas não adianta falar 24 h sobre o assunto. Pensa no que tu próprio podes fazer para melhorar e... AGE!. Para além disso, concentra-te igualmente no que acontece de bom. Apesar de não ser tão falado, o bom tem lugar todos os dias.

43) Não lidares com os teus problemas - Fingir que não existem ou ficar a remoer nos problemas, só fará com que estes se arrastem no tempo. Lidar com os problemas é a melhor forma de os sanares e de ganhares tempo para te concentrares noutros assuntos. (Sabe como aqui).

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Chegou assim ao fim esta série de posts sobre "gestão de tempo". Espero que te ajudem (e a mim também), a encontrares tempo para o que de melhor tens na tua vida.

Brevemente vou frequentar uma formação de "gestão de tempo". Considero esse tempo um investimento, pois certamente conhecerei mais dicas para melhorar a minha vida. Partilharei algumas boas ideias aqui.

Fica bem! Aproveita a vida!

Foto: Leland Francisco

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pensamento/Lema da semana #177





"Independentemente do que tenha feito por si 
ou pela humanidade,
se não pode olhar para trás e ver que deu amor e atenção à sua própria família, 
então o que é que verdadeiramente conseguiu?"
Lee Iacocca












Foto: Ludwig Simbajon

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O que te faz perder tempo precioso #3


Hoje vou falar-te de situações que podem estar a fazer-te perder tempo, especialmente por falta de organização. De qualquer modo, aconselho-te a leres os posts anteriores, bem como o que se seguirá, pois também estão relacionados com este tema.

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Eis as situações em questão:

22. Estares rodeado(a) por excesso de tralha - Porque não agendas por exemplo 30 minutos do teu dia, para eliminares a tralha de casa ou do escritório? A verdade é que o excesso de objectos faz-te perder imenso tempo à procura do que necessitas (se contabilizasses esse tempo, provavelmente eliminavas JÁ, o que está a mais). Para além disso, a eliminação de tralha em casa, reduz em média, 40% do trabalho doméstico.

23. Não teres a casa/escritório organizados - Organiza estes espaços, de modo a que faça sentido para ti. Para tal, deves ter em conta o seguinte:
a) os espaços devem ficar bonitos e funcionais (adequados às tuas necessidades);
b) os objectos devem ser guardados próximos do lugar onde vão ser utilizados;
Ex.: cesto de papéis, junto da secretária.
c) cada objecto deve ser guardado, sempre no mesmo local;
d) os documentos devem ser organizados por categorias.
Ex.: Dossier para contas da «casa» (água, luz, gás, etc)., outro para a «situação financeira» (orçamentos, contas bancárias, investimentos, etc.).

24. Não teres um sítio certo para guardar cada objecto - Define um lugar certo para cada objecto. De início pode requerer algum esforço, mas se repetires o acto de guardar cada objecto no seu lugar respectivo, com o tempo já o fazes sem pensar. Isto evita perdas de tempo à procura de objectos.

25. Entupires o carro com porcarias -  Traz sempre um saquinho dentro do carro. A ideia é que, ao invés de ires acumulando papéis, plásticos e afins nos compartimentos das portas, no fim da viagem possas deitar, de imediato, o lixo fora. Basta pôr o conteúdo dentro do saquinho e deitares fora no lixo ou no ecoponto.

26. Não saberes o que fazer para o jantar - Quem diz jantar, diz outras refeições... Elabora uma ementa, de preferência mensal (para ires menos vezes ao hipermercado). Assim que tiveres a ementa, anota os produtos de que vais necessitar, para não te faltar nenhum ingrediente. Cá em casa uso inclusive um modelo de lista de compras, para garantir que não me esqueço mesmo de nada.

27. Não planeares as épocas festivas antecipadamente - A verdade é que se deixas tudo para a última hora, tens mais probabilidade de encontrar confusão no hipermercado, de andar numa correria para comprar presentes... para não falar do stress acrescido (espreita este exemplo de planificação antecipada de uma festa).

28. Perderes demasiado tempo em tarefas domésticas - Existem imensos truques que podem fazer-te poupar tempo em casa. Podes ir pesquisando para cada área. Vou dar-te alguns exemplos:
- na cozinha - quando cozinhas, na fase em que a comida já está no forno ou na panela, aproveita para ir adiantando tarefas (lavar a loiça, pôr a mesa, etc.);
- na casa-de-banho - lava de imediato a banheira após o banho (para que a sujidade não seque e tenhas de perder mais tempo a lavar);
- no tratamento da roupa - quando estenderes a roupa, vai colocando logo cada meia junto do respectivo par. Assim, quando estiverem secas, podes dobrá-las e guardá-las de forma mais rápida;
etc.

29. Não te manteres informado(a) sobre dicas de gestão de tempo - Há imensos truques que podes aprender em livros, na Internet ou até em conversa com amigos. Não deixes de te manter informado(a), porque um pequeno truque pode fazer a diferença no teu dia-a-dia.

Por exemplo comigo, antigamente perdia imenso tempo de manhã, porque me esquecia sempre de onde tinha colocado as chaves. Entretanto, passei a ter chaveiro. E foi um tempo que nunca mais desperdicei.

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Na próxima Terça-feira publicarei o último post desta série. Desta vez falarei de situações mais abrangentes. Perdas de tempo que poderão estar a impedir-te, de alcançares os grandes sonhos da tua vida.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O que te faz perder tempo precioso #2

Hoje vou falar-te de situações que podem estar a fazer-te perder tempo, especialmente a nível profissional. De qualquer modo, aconselho-te a leres o post de ontem, bem como os que se seguirão, pois também estão relacionados com esta área da tua vida.

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Eis as situações em questão:

12. Não descansares o suficiente - Se não tiveres um sono reparador (sabe como consegui-lo aqui) ou se não dedicares tempo a ti mesmo(a), é provável que fiques esgotado(a). A consequência é que gastarás muito mais tempo na execução de tarefas e terás mais probabilidade de cometer erros. Já um corpo pleno de energia, é muito mais produtivo.

13. Não deixares as coisas preparadas para o dia seguinte - É meio caminho andado para chegares atrasado(a) e ficares stressado(a) logo no início do dia. Experimenta preparar de véspera as roupas que vais vestir, a carteira, o almoço, etc.

14. Trabalhares em algo que não gostas ou não fazeres nada para gostares do teu trabalho - Isto fará com que percas anos de vida. Por isso, o ideal seria que encontrasses um trabalho que te apaixone, que vá ao encontro do teu propósito de vida.  Mesmo que não hajam trabalhos perfeitos, exercerás as tuas funções com mais paixão, com mais garra e certamente serás mais feliz.

Mas se não gostas muito do que fazes e te vês impossibilitado(a) de mudar, sugiro que faças o seguinte:
a) direcciona frequentemente os teus pensamentos, para os aspectos positivos do teu trabalho: provavelmente estás a melhorar a vida de alguém, fizeste boas amizades com os teus colegas, tens um ordenado que te assegura uma série de coisas, etc.;
b) frequenta formações e lê sobre a tua área de trabalho, estas actividades ajudam a motivar-te;
c) desenvolve uma actividade paralela, que te apaixone. Com o tempo esta pode crescer e quem sabe se poderás passar a viver da mesma.

15. Chegares atrasado(a) ao trabalho - Com isto atrasas uma série de tarefas e, provavelmente fará com que tenhas de sair mais tarde, para conseguires concluir o trabalho. Uma forma de prevenires isto, passa pelo ponto 13 (preparar as coisas para o dia seguinte) e, se necessário, levantares-te um pouco mais cedo.

16. Saíres tarde do trabalho - Se fizeres isto com frequência, acabas por não ter tempo para outras actividades importantes (como estar com a família). E todos necessitamos de equilíbrio, para sermos mais produtivos.

Em países como a Dinamarca, com um elevado nível económico e uma população maioritariamente muito feliz, é costume sair-se a horas. Considera-se que trabalhar excessivamente é uma perda de tempo, porque acaba por não render tanto. Isto permite-lhes ainda terem tempo para realizarem actividades diárias que lhes dão prazer.

17. Não delegares tarefas - Isto é válido tanto para o escritório, como para casa. Não queiras fazer tudo sozinho(a), porque podes ficar sem tempo para tarefas realmente importantes, que só tu consegues fazer. Contudo, para ficares descansado(a), de início disponibiliza-te para explicares como se faz. É importante que sintas que delegaste em alguém que está à altura da tarefa.

18. Não comunicares claramente - É impressionante o tempo que se perde, quando não entendem completamente o que queremos dizer. Por vezes as nossas mensagem são ambíguas, originando várias interpretações. Para evitar estas situações, tenta proceder do seguinte modo:
a) Define claramente o objectivo, ou seja, aquilo que pretendes com a tua comunicação;
b) Fala num tom calmo (evita a agressividade) e de respeito pelo outro. O importante é que a pessoa se concentre na tua mensagem e não no teu tom de voz;
c) Não andes com rodeios, sê objectivo(a), claro(a) [não mistures este com outros assuntos] e exacto(a) [não utilizes 50 palavras, para dizeres o que pode ser dito em 10].
d) Utiliza um tipo de linguagem familiar à outra pessoa;
e) Ouve a outra pessoa (sem a interromperes constantemente) e esclarece as suas dúvidas;
f) Confirma se foste percebido(a).

19. Dares azo a conversas inúteis - Evita os ladrões de tempo, ou seja, aqueles colegas que em vez de se concentrarem no trabalho, querem dar azo a bisbilhotices, reclamar de alguém ou falar de coisas que não acrescentam nada. Para além de te fazerem perder tempo, conversas demasiado pessimistas roubam a tua energia, desmotivando-te e desconcentrando-te.

20. Participares em reuniões ineficazes - São aquele tipo de reuniões em que se chega atrasado, depois as pessoas dispersam-se a falar sobre outros assuntos... Mas podes mudar isso, seguindo algumas regras:
a) Tenta chegar a horas às reuniões e, se necessário, solicita às outras pessoas para não se atrasarem (se não lhes for possível, podes propor alterar o horário das vossas reuniões);
b) Faz uma Ordem de Trabalhos e prepara antecipadamente as reuniões (para não ficar nenhum assunto pendente);
c) Controla o tempo das reuniões, e tenta direccionar as conversas para não se fugir à Ordem de Trabalhos;
d) Tenta reduzir a quantidade de reuniões em que participas (serão todas necessárias?).

21. Não ires aprofundando conhecimentos sobre a tua área profissional - É sempre importante irmos conhecendo novos métodos, novas estratégias que nos permitem trabalhar de forma mais eficiente. Para além disso, as formações têm o poder de nos motivar. Acabamos por adquirir mais energia, para concluir o que temos a fazer.

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Amanhã haverá novo post de "gestão de tempo", desta vez mais associado à organização.

Foto: Mafalda S. - "Tempo" (Budapeste, Hungria)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que te faz perder tempo precioso #1


Cada vez sinto mais necessidade de ocupar o meu tempo, naquilo que considero mais importante, nas minhas prioridades. E falo ao nível das relações (sendo a família, a prioridade de topo), dos meus sonhos pessoais, do domínio profissional. A vida é só uma, por isso é importante aproveitar cada minutinho da melhor maneira. 

Mas por vezes desperdiçamos tempo precioso (eu, incluída) e nem nos apercebemos... Vou por isso compilar numa série de 4 posts sobre "gestão de tempo", aquelas situações que nos roubam minutos (ou horas) preciosas da nossa vida. A ideia é reconhecer as situações, para que possamos agir sobre as mesmas. E aí, muita coisa pode melhorar... podes enfim ter tempo para seres mais feliz.

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Eis as situações que podem estar a fazer com que percas tempo precioso da tua vida:

1. Não verificares onde gastas o teu tempo - Para isto, basta criares um Registo de Tempo, durante alguns dias. Regista a hora a que começas dada tarefa, e o tempo que despendes nela. Aponta igualmente as interrupções (quando espreitas o e-mail, o telefone toca ou alguém quer estar na conversa contigo...). A ideia é perceberes uma série de situações: que tempo passas efectivamente com a tua família, quanto demoras a concluir uma tarefa, quais as actividades que são dispensáveis na tua vida... Assim que descobrires onde gastas o teu tempo, podes criar estratégias para o gerires melhor.

2. Não definires as tuas prioridades - Se souberes quais são as tuas prioridades, terás uma orientação para escolheres determinadas actividades em detrimento de outras. Aquando da sua definição, tem em conta que existem diferentes níveis de prioridades:
a) Prioridades de vida - Ex.: dispor de tempo para estar em família, viveres o teu propósito de vida, teres uma vida mais saudável;
b) Prioridades a longo prazo - Ex.: arranjar dinheiro para pagar o empréstimo para habitação, fazer uma viagem à Dinamarca;
c) Prioridades a médio prazo (até daqui a 3 ou 5 anos) - Ex.: ascender profissionalmente, escrever um livro;
d) Prioridades a curto prazo (até daqui a 2 anos) - Ex.: concluir um curso, concluir um projecto prioritário no trabalho;
e) Prioridades do dia - Ex.: pagar a conta de electricidade, responder a um e-mail importante, etc.

3. Não planificares o que tens para fazer - É importante que registes o que tens que fazer, para que não hajam esquecimentos e para saberes o que é mais ou menos urgente. Para isto, aconselho-te vivamente a usares uma agenda adaptada às tuas necessidades.

4. Não classificares as tuas tarefas -A ideia é analisares a tua lista de tarefas e, consoante o prazo que tens para as concretizar cada uma, deves classificá-las do seguinte modo:
a) tarefas urgentes;
b) tarefas importantes;
c) tarefas menos relevantes (verifica se neste último grupo não existirão algumas tarefas que podes dispensar).
Após esta classificação, as primeiras tarefas a realizar no teu dia devem ser as urgentes, seguidas das importantes e, por último, as menos relevantes.

5. Não conseguires dizer "Não!" - Isto não significa que não possas ajudar os outros de vez em quando. Contudo, não deves aceitar tarefas que vão além das tuas capacidades e que podem afectar outras áreas da tua vida (dedicar tempo à família, por ex.). Recusa educadamente tarefas, quando necessário.

6. Seres Workaholic - Na vida deve haver equilíbrio entre o trabalho e as outras áreas da vida. Ficares até mais tarde no trabalho, numa situação de urgência e ocasionalmente, não é grave. O problema é se o fazes por sistema.... Deixarás de ter tempo para outras áreas importante da tua vida.

7. Ocupares-te demasiado com pequenas distracções - Consultares frequentemente o e-mail (mais vale definir 1 ou 2 vezes por dia para o fazer) e tê-lo entupido de e-mails inúteis (cancela as subscrições desnecessárias), perderes horas no facebook, com a TV, a navegar na Net, etc., também te rouba tempo precioso, do qual podes nem te dar conta.

8. Falares demasiado ao telefone - Pondera se todas as chamadas que fazes são necessárias, bem como a sua duração. Não dês o teu contacto a qualquer pessoa ou empresa. E, se estiveres fora do trabalho, deixa tudo preparado, para que só te liguem em caso de efectiva urgência.

9. Não reservares tempo para os momentos especiais - Por vezes quando não agendamos o tempo para o lazer (para os nossos hobbies, para actividades em família, etc.), acabamos por não ter espaço para as concretizar. Regista este tipo de actividades na tua agenda, com data e hora marcada.

10. Não dedicares tempo a ti mesmo(a) - O tempo render-te-á mais se recuperares energia a tratares de ti mesmo(a). Dedica diariamente uns minutinhos (o ideal seriam pelo menos 30 minutos) a algo que te faça sentir bem: ler um bom livro, fazer exercício, desenvolver um hobby ou até não fazer absolutamente nada.

11. Aceitares compromissos, só por obrigação - Este ponto está relacionado com o número 5 (aprender a dizer "Não!"). Existem compromissos que só fazes por obrigação e a que tens mesmo de ir, mas certamente, há uma série de outros que são dispensáveis. Lembra-te: enquanto estás lá, estás a perder tempo da tua vida, que poderia estar a ser utilizado de forma bem mais útil. Cabe-te a ti a decisão de escolher o melhor para ti.

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Amanhã haverá novo post de "gestão de tempo", desta vez mais associado à vida profissional.

Foto: Alexey Tishin

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Pensamento/Lema da semana #176





"Se fizeres aquilo
que sempre fizeste,
obterás aquilo
que sempre obtiveste."
Miriam Akhtar


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Esta semana vamos ter uma série de posts sobre gestão de tempo. A ideia é que nos apercebamos onde o gastamos desnecessariamente, para passarmos a investir no que são as prioridades na nossa vida.
 
Até porque uma gestão de tempo eficaz, poderá afetar e muito a nossa felicidade. E no fundo.. a felicidade é o que mais interessa aqui.






Foto: Mafalda S. - Numa rua de Paris

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Voltei a fazer exercício físico!


O ano passado andava muito entusiasmada a fazer exercício físico. Entretanto fui de férias... E pronto, lá se foi a motivação. Com pena minha, não sou daquelas pessoas que adoram exercitar-se. Mas tenho MESMO de mexer o corpo!
 
Quanto mais investigo, mais descubro benefícios decorrentes do exercício. É das atividades mais eficazes para aumentar a felicidade e, obviamente, a saúde. Eu própria pude comprovar que após semanas com dores de costas, bastou-me uma semana de exercícios específicos para esse problema, para a dor passar completamente.
 
Para além disso, raramente tenho um sono reparador (ou custo a adormecer ou acordo de noite e é-me difícil voltar a dormir). Um dos segredos para o mesmo é introduzir o exercício físico na rotina diária. Como escrevi em tempos "Diversas pesquisas comprovam que os exercícios físicos moderados realizados rotineiramente, duas a três vezes por semana, levam a um sono mais profundo, mesmo que seja uma caminhada de 30 minutos. O corpo humano utiliza o sono para recuperar energia. Se não houver muito para recuperar, o seu ciclo de sono poderá ser interrompido".
 
Por agora estou entusiasmada, mas tenho receio de acontecer algum imprevisto que me leve a desistir. Por isso, vou usar as estratégias descritas no post sobre "Como não desistir de um novo hábito".
 
Quero mesmo que isto resulte. Quero mudar a minha vida para um estilo de vida mais saudável! É esse o meu novo objetivo, aquele em que me vou concentrar nos próximos tempos.
 
Foto: My Yoga Online

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como cozinhar de forma mais rápida

Adoro culinária! Desde a confeção à degustação. Sou igualmente uma pessoa que adora ver programas como o Masterchef, o Jamie Oliver e afins.
 
Contudo, durante a semana tenho muitas tarefas em mão, pelo que não tenho paciência para perder muito tempo a cozinhar. É nessas alturas que opto por cozinhar refeições rápidas, mas saudáveis.
 
Eis os truques que utilizo, para cozinhar de forma rápida:
- faço uma ementa semanal (anteriormente fazia mensal) selecionando receitas que demorem menos tempo a confecionar. Ultimamente tenho buscado inspiração neste livro e neste (poupo tempo, porque quando chego a casa já não tenho de pensar no que irei cozinhar e porque seleciono refeições de confeção mais rápida);
- como o marido faz sempre um passeio matinal ao Domingo, costuma passar pelo hipermercado e compra os ingredientes para as receitas que escolhi (poupo tempo, porque assim tenho sempre os ingredientes à mão);
- há determinados legumes que assim que chegam das compras, os corto em pedacinhos e congelo, como as cenouras, a courgette, o feijão-verde para sopa, etc. (poupo tempo porque quando faço por exemplo sopa, já não tenho de descascar e cortar em pedaços - retiro diretamente do congelador para a panela);
- congelo igualmente a carne já cortada e o peixe amanhado (poupo tempo porque na hora de cozinhar já não preciso de me preocupar com estas tarefas);
- retiro os alimentos congelados previamente (poupo tempo, porque quando chego a casa, normalmente os ingredientes já estão descongelados, não tenho de fazer descongelações rápidas);
- se a receita escolhida para determinado dia é retirada de algum livro, tenho esse livro sempre á mão (poupo tempo, por não ter que pesquisar a dita receita à ultima hora);
- assim que quero começar a cozinhar, começo por reunir todos os ingredientes e utensílios de cozinha (por ex. tábua de corte, balança, etc.) em cima da mesa (poupo tempo por não ter de entrar e sair da cozinha à procura do que quer que seja, faço tudo de uma só vez);
- se vou fazer algo no forno, ligo-o de imediato (poupo tempo porque assim cozinha em menos tempo, do que se ao colocar um recipiente no forno, este ainda estiver frio);
- se vou cozinhar na panela, em vez de estar à espera que a água aqueça, adiciono água já quente do esquentador (poupo tempo porque assim cozinha em menos tempo);
- à medida que deixo de necessitar de alguns utensílios de cozinha (colher de pau, tacinhas para os ingredientes), vou logo colocando na máquina de lavar loiça (poupo tempo na lavagem e evito acumulação de utensílios sujos na cozinha);
- na fase em que a comida já está na panela ou no forno, a cozinhar, aproveito para fazer outras tarefas, como lavar alguma loiça à mão, pôr a mesa, etc. (poupo tempo porque são tarefas que já ficam adiantadas).
 
São apenas uns truques, mas que têm resultado muito bem. O difícil é entrar neste esquema, mas depois de adquirirmos o hábito não queremos outra coisa. Quanto às refeições demoradas, também as faço. Mas essas ficam para o fim-de-semana...

Foto: raymondtan

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

E tu? O que fazes por ti mesmo?

Há quem siga o «rebanho», quem acabe por levar a vida de acordo com as escolhas dos outros, quem pense que já sabe tudo por isso não precisa de evoluir, quem pense que não tem poder para mudar a sua própria vida. Depois há o caminho difícil, mas com mais recompensas e há aqueles que o decidem trilhar. Há quem tenha um propósito de vida e viva em função deste, há quem pare para pensar nas escolhas que tem à frente, antecipe consequências e opte pela mais benéfica, há quem pense que pode melhorar a sua vida com a aprendizagem e se disponha a aprender (em livros, formações, etc.), há quem assuma a responsabilidade pela própria vida e se disponha a melhorá-la aos poucos e, com o tempo... consegue operar grandes mudanças.
 
Já pensaste nisto? Em que grupo de inseres?
 
Se pertences ao primeiro, devemos respeitar a tua opção. Contudo, devo alertar-te que poderias ser bem mais feliz, se assumisses o controlo da tua própria vida e melhorasses o que houver a melhorar. Se pertences ao segundo grupo, estás de parabéns! Apesar de dar trabalho fazeres algo por ti mesmo, a tua felicidade aumentará a par do teu desenvolvimento pessoal.
 
Eu sou uma dessas pessoas que pensa que tem muito a aprender, que experimenta coisas, erra, mas não deixa de seguir em frente. Na passada Sexta-feira estive todo o dia numa formação na área da saúde. E, sabes que mais? É sempre bom aprender algo que ainda não sabemos ou ver outro lado da questão, que talvez nos tenha passado ao lado. A verdade é que a formação é igualmente uma fonte de inspiração, motiva-nos a agir.
 
Só por ter ido à formação já vim cheias de ideias para implementar no local de trabalho. Para além disso, sinto que posso melhorar a minha própria vida. Agora que já conclui a fase de destralhamento cá em casa, posso concentrar-me noutra área, como a minha saúde. Uma coisa que aprendi é que as consequências das nossas ações ao longo da vida, têm uma influência enorme na nossa saúde, principalmente na velhice (ok, parece básico, mas daí a passar à prática...). E um facto é que, em grande parte das doenças, uma mudança de estilo de vida tem efeitos mais drásticos do que a própria medicação. Três aspetos que, comprovadamente, podem melhorar a nossa saúde, é a prática de exercício físico, fazer uma alimentação equilibrada com alimentos saudáveis e gerir o stress. São aspetos nos quais me vou concentrar daqui por diante. Se com a eliminação de tralha senti um enorme alívio na minha vida, espero que com a mudança gradual destes aspetos (exercício, alimentação e gestão de stress) consiga igualmente melhorar a minha saúde (que já viu melhores dias).
 
Consegues perceber como uma única formação já me motivou a melhorar algo na minha vida? É por isso que sou fã da aprendizagem e de experimentar coisas que possam melhorar a minha vida. Dá trabalho, mas vale a pena!
 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pensamento/Lema da semana #175





"Nada pode verdadeiramente substituir
 pequenas palavras de sincero apreço,
bem escolhidas e ditas no momento certo.
São grátis e valem uma fortuna."
Sam Walton





Foto: Difusa

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O quarto da confusão... deixou de o ser


Deixei o pior para o fim. No meu plano anti-tralha, restava o pior dos cantos, o canto da confusão (daí o título do post falar em «quarto da confusão»). Tratava-se de um espaço onde acumulámos objetos, por não ter onde os guardar (o sótão não estava em condições). Claro que este era o único espaço da minha casa neste estado, mas mesmo assim, tive a coragem de expor a foto daquele canto vergonhoso.

De qualquer forma, tinha prometido que o organizava até ao final do ano. E estou contente com o resultado. Fui um bocado radical, mas valeu a pena. Sinto-me bem mais leve...

E o que fiz à tralha que por lá andava?
- organizei e guardei o que era útil (mas que estava perdido naquela confusão);
- levei alguns objetos que só uso ocasionalmente, para o sótão (por exemplo a caixa da árvore de Natal que vês na foto);
- doei objetos em bom estado, mas que não utilizava;
- deitei imensa coisa para o lixo (o que incluiu uma coleção inteira de revistas de informática, mas completamente desatualizadas);
- desta vez não tive um «monte das dúvidas», sabia exatamente que destino dar a cada objeto.

Sinto-me mesmo bem comigo mesma. Toda a casa está "destralhada". Agora é só uma questão de manutenção!

Foto: Mafalda S.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Por vezes nem nos apercebemos do quanto magoamos os outros

Para uma sociedade mais feliz, deveríamos ter mais tacto, mais empatia pelos outros, mais noção das consequências dos nossos actos.
Frequentemente ouço algumas pessoas dizer: "Eu cá sou muito directo. Quando tenho algo a dizer, digo, doa a quem doer". Também sou apologista da «comunicação». Quando tenho problemas, necessito MESMO de falar directamente com os envolvidos. Mas uma coisa é ser directo, outra é não conseguir falar com os outros sem faltar ao respeito. Quando falamos num tom calmo, mas fazendo valer o nosso ponto de vista, é tão mais fácil sermos compreendidos. Não entendo as pessoas que fazem imensa crítica social, mas não agem para melhorar a situação. Menos entendo as pessoas que falam com os outros de modo agressivo, com uma enorme falta de respeito e até falta de educação. Mas sejamos realistas... normalmente quem obtém mais resultados positivos: uma pessoa agressiva ou uma pessoa empática?... Em suma, deveríamos estar mais atentos ao nosso discurso. Se andarmos com duas pedras na mão, para além de afastarmos os outros, passamos a ser um veículo para a infelicidade.
Outra forma de magoar, passa pelos pontapés na autoestima. Porque raio quando alguém consegue obter sucesso, temos de pôr em causa as suas capacidades? Uma amiga minha que fez uma dieta bem sucedida, primeiro ouvia comentários do género "Ai, estás tão cheiinha!". Agora que está muito mais magra, tem de ouvir coisas do género: "Como é que é possível teres emagrecido sem recorrer a comprimidos? Duvido!". O que é que estes comentários trazem de positivo? Nada. São unicamente golpes na autoestima, que não ajudam a pessoa a avançar. Só a empurram para baixo.

Por outro lado, custa-me quando não temos espírito solidário e respeito por pessoas que se encontrem mais fragilizadas. Não fosse eu trabalhar numa Instituição de apoio a idosos, mas tenho mesmo de falar destas pessoas.
Como acham que se sente um idoso, quando vai um hospital e ouve um médico dizer para a funcionária da Instituição (como se todos os idosos fossem surdos): "Mas porque vem para cá com um velho desses? Com tantos anos o que se pode esperar?". Imaginem como se sente um idoso que descontou anos a fio e agora, por ser velho, e justamente ser a altura em que mais precisa, sentir que não merece cuidados de saúde porque... bem, tem muitos anos de vida. Eu própria fico indignada com este género de comentários (que se repetem mais do que deveriam) e já tive idosos que choraram à minha frente porque se sentiram feridos na alma. Se um idoso vai para o hospital, é porque o enfermeiro ou o médico do Lar assim o entenderam. Um Lar ainda não tem determinados meios de diagnóstico, para se substituir a um hospital. E um idoso, deve ser acarinhado como qualquer outro ser humano.

Falando ainda de idosos, todos deveríamos ter atenção ao que dizemos em alto e bom som nas ruas. Quantas vezes não fomos passear e, obviamente que alguns idosos têm andarilhos, outros cadeiras de rodas, outros bengala. Podem andar curvados, ter mais rugas... Mas é caso para proferir comentários como: "Ai, coitadinhos! No que a gente se faz...". Novamente: nem todos os idosos são surdos, e mesmo que não digamos estas coisas com maldade, estes comentários magoam. As pessoas sentem verdadeiros golpes na autoestima.

São só exemplos...

Mas acredito que uma sociedade mais justa e feliz, depende da atitude de cada um nós. Devemos por isso estar atentos às consequências do nosso comportamento nos outros. Demonstrar respeito, sorrir mais, falar calmamente, dizer palavras de incentivo, elogiar quem merece... Podemos nem nos aperceber, mas podemos fazer a diferença na vida das outras pessoas!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Porque andei tão ocupada...

A semana passada foi especial, afinal o melhor dia do ano passou-se no Sábado. A minha princesinha fez 6 anos. "Já?" - pergunto-me. É impressionante como o tempo passa rápido, como ela cresceu.
 
As mudanças que fiz na minha vida devem-se a ela, somente a ela. Este blog existe por ela. Toda a minha vida mudou por ela... para melhor. É um amor incondicional que sinto pela princesa, inexplicável, mas que se sente, como se fosse maior que tudo e todos. Adoro a minha princesinha!
 
E por isso, estive a organizar-lhe a festinha dos 6 anos. Muitos amiguinhos, alegria e diversão. Ela não cabia de contente. E filha feliz, igual a mãe feliz.
 
Mas agora regresso a este cantinho, que também já não vivo sem ele, nem sem vocês.
 
 
Foto: Mafalda S. - Convite de aniversário

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Pensamento/Lema da semana #174




"O Tempo é limitado,
pelo que o melhor é acordar fresco em cada manhã,
sabendo que tenho apenas uma hipótese
de viver este dia
e orientar todos os meus dias
para uma vida de acção e propósito."
Lance Armstrong






Foto: Mafalda S. - Numa brasserie de Paris
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